Por Francisco Nota Moisés
RESUMO DA SITUAÇÃO
"No dia seguinte, na própria Ilha Matemo (que faz parte do distrito do Ibo), os insurgentes lançaram um ataque à tarde que se prolongou pela noite. Chegados de barco, os insurgentes queimaram edifícios – incluindo um hospital – e saquearam alimentos e outros bens na vila de Matemo, matando pelo menos três civis no processo. .. Os insurgentes permaneceram na vila durante a noite, saindo apenas na manhã seguinte, quando foram atingidos por aviões, presumivelmente helicópteros militares moçambicanos. Eventualmente, os insurgentes deixaram Matemo com seis barcos roubados, um dos quais foi recuperado mais tarde com bens roubados no seu interior.
Do mesmo modo, os insurgentes evitaram operações prolongadas em áreas com pouca cobertura arbórea desde a chegada dos intervenientes estrangeiros, numa tentativa de limitar a utilidade dos meios aéreos estrangeiros e moçambicanos. Lançar um ataque de vários dias à ilha e confrontar retoricamente os militares ruandeses é notável tentativa de demonstração de força vindo de uma insurgência que muitos analistas consideravam estar em fuga meses antes."
Os terroristas da Frelimo foram sempre assim: dependentes de mentiras e propagandas. No princípio diziam que os rebeldes estiveram armados de catanas e paus. Ainda diziam o mesmo quando os tais homens armados de catanas e paus começaram a entrar em Mocímboa da Praia que eles investiram por sete vezes antes de tomar a vila e controlá-la antes de recuarem para evitar confrontos com os terroristas de Paul Kagame de Ruanda. Cada vez eles ocupavam a vila por mais dias do que se podia imaginar por uma força de guerrilha armada de catanas e outros objectos contundentes de acordo com a propaganda dos terroristas da Frelimo. Alguns dos rebeldes, dizia a propaganda dos terroristas da Frelimo, estavam armados de fisgas, fundas, arcos e setas e azagaias como os guerreiros de Shaka Zulu.
Quando os rebeldes começaram a operar em muitas partes de Cabo Delgado, os terroristas da Frelimo começaram a dizer que os rebeldes estavam melhores armados do que eles próprios, os terroristas da Frelimo. E depois houve o coro deles e dos seus agentes domésticos e estrangeiros de que a Frelimo precisava de ajuda para não ser derrotada pelo Estado Islâmico (EI) que, na altura como agora, não existe mais, tendo sido esmagado no assalto generalizado dos Curdos, países ocidentais e pela Rússia na Síria e no Iraque. O EI só existe nas mentes dos propagandistas americanos e dos débeis mentais como os terroristas da Frelimo, dos ruandeses e dos matsotsis da Africa austral.
Antes da vinda dos ruandeses, alguns propagandistas diziam mesmo que os rebeldes iriam evaporar antes da actuação dos terroristas vindos de Ruanda. Os rebeldes não desapareceram. Só recuaram para outros lugares para melhor confrontarem os terroristas de Ruanda e os matsotsis da Africa austral. Os terroristas da Frelimo, de Ruanda e os matsotsis de Joburg, Lesoto e Botswana começaram a fazer anúncios triunfalistas e vazios antes dos rebeldes demonstrarem que estavam em todas as partes de Cabo Delgado e antes de punir os soldados de Tanzânia que se viram compelidos a entrar no conflito em Moçambique a pedido de Paul Kagame cujos terroristas não eram senão uma gota de água na vasta região de Cabo Delgado. E que mais? O rebeldes entraram no Niassa, obrigando Nyusi, o bandido-mor da Frelimo, a choramingar por mais ajuda.
E que dizer desta operação dos rebeldes de entrarem na ilha Matemo de barcos capturados aos terroristas da Frelimo e possivelmente aos ruandeses, senão aos matsotsis de Joburg? Agora eles desafiam os terroristas ruandeses na região de Palma e nas vizinhanças de Mocímboa da Praia. O que fazem os tais poderosos navios dos matsotsis da Africa do Sul quando os rebeldes vadiam em navios ao longo da costa nortenha.