Vasculha-se casa por casa depois da invasão terrorista
As Forças de Defesa e Segurança (FDS) continuam com acções de esclarecimento da situação de ordem, segurança e tranquilidade públicas na ilha Matemo, distrito do Ibo, província de Cabo Delgado, duas semanas depois de um grupo terrorista ter atacado aquele local, incendiado habitações e pilhado diversos bens.
A descrição de fontes locais indica que antes da chegada das Forças de Defesa e Segurança, que iam em socorro da população, um grupo dos atacantes conseguiu sair de Matemo em embarcações carregadas de diversos bens alimentares pilhados nas barracas e pequenas lojas locais.
Um segundo grupo, que ainda estava na ilha, é que entrou em confrontação com as Forças de Defesa e Segurança. A última actualização em torno da confrontação indicou 18 terroristas abatidos e quatro soldados mortos.
Apesar dos 18 abatidos, as FDS suspeitam que um e outro podem continuar em Matemo, pelo que até uma unidade canina da Polícia da República de Moçambique foi despachada para aquela ilha de Cabo Delgado.
Uma fonte local disse, neste domingo, ao mediaFAX, que a vasculha continuava. Segundo a descrição, as autoridades vão de casa a casa a procura de possíveis terroristas escondidos, ou então, armas de fogo escondidas.
As autoridades falaram em 15 dias, o tempo necessário para esclarecer e limpar a zona, pelo que ao longo destes dias, nenhuma embarcação não previamente autorizada devia se fazer ao mar. E, efectivamente, garantiu a fonte, não há barco civil a sair ou a chegar a Matemo.
MEDIAFAX – 28.03.2022