A vergonha do Sr. António Niconte já não é nenhuma, trata-se do ex Chefe do Departamento do Trabalho e Segurança Social de Nampula
Lemos com atenção o artigo na pág 9 do semanário Ngani, de Nampula em que se acusa sem provas um cidadão Português de corrupção.
Nesse artigo o Sr. Antônio Niconte afirma:
"O Chefe do Departamento do Trabalho e Segurança Social explicou ainda que, de acordo com a tabela dos custos para se ter acesso aos vistos em causa, é necessário depositar 36.250 meticais (Trinta e seis mil e duzentos e cinquenta meticais) na conta daquela instituição pública e apresentar o respectivo talão."
Posteriormente no mesmo artigo o Sr. António Niconte volta afirmar:
"O Departamento Provincial do Trabalho e Segurança Social em Nampula indica que de Janeiro a esta parte, emitiu 520 processos referentes a vistos de trabalho a estrangeiros. O trabalho resultou na colecta de receitas avaliadas em 11 milhões de meticais para os cofres do Estado."
O Sr. Antônio Niconte admite neste artigo que foram desviados dos cofres do estado 7 850 000 meticais, ora vejamos 520 processos x 36 250 meticais = 18 850 000 meticais, ele mesmo admite que só entregou aos cofres do estado 11 milhões de meticais, faltam 7 850 000 meticais
Na denuncia da qual apresentamos provas ao GCCC Gabinete Central de Combate à Corrupção de Nampula apresentámos provas de que o Sr. Niconte exigia que o dinheiro 36 250 meticais, por cada contrato de trabalho, fosse pago em numerário no balcão dos serviços em Nampula.
Como eu depositei o dinheiro na conta do Ministério do Trabalho indicada na guia de pagamento, que os serviços passaram, criaram todo esse problema, se o dinheiro cair na conta bancária única do BIM do Ministério do Trabalho, já não conseguem desviar o dinheiro em Nampula.
Só em Maputo se tem acesso a essa conta única bancária no BIM.
Nesse curto período o Sr. António Niconte e outros funcionários do Departamento Provincial de Trabalho e Segurança Social, não entregaram aos cofres do Estado 7 850 000 de meticais, roubaram o povo de Moçambique e continuam impunes.
Mais interessante o próprio ex director, Sr. António Niconte, vem fazer declarações a um jornal local o Ngani que roubou e desviou esse valor.
Sete milhões oitocentos e cinquenta mil meticais, a impunidade dos funcionários públicos que roubam o herário público é total em Moçambique.