O povo português, em eleições recentes, concedeu o governo da sua nação, e por maioria, ao partido socialista.
Ainda antes que a sua investidura decorra pelo presidente da república, o governo deste partido político, ainda em funções do anterior governo, cai-lhe em cima dos seus ombros, o encargo pela decisão em conjunto com a União Europeia, do grave problema nascido pela invasão da Rússia à Ucrânia, país europeu, independente e democrático.
Assim, Portugal condena a guerra iniciada pela Rússia, apoia o governo da Ucrânia enviando-lhe até armas, e presta toda a ajuda aos cidadãos Ucranianos que fogem para Portugal.
Pessoalmente, entendo a postura deste partido político, agora, ironicamente, uma verdadeira, interessante e perfeita ironia do destino.
Então, não foi este mesmo partido político, que entregou em nome de Portugal, a sua província ultramarina Moçambique, a um partido político comunista, que, de imediato, implementou a sua ideologia, com a criação de campos de concentração, onde assassinou milhares de moçambicanos; assassinou também toda a oposição política; passou para si todos os prédios e bens existentes; perseguiu a Igreja Católica e todos os crentes; fez despoletar uma guerra civil que durou 16 anos, onde morreram três milhões de moçambicanos; que só permitia uma agricultura comunal, atirando o país para uma pobreza e fome nunca conhecida até então? Entregou a independência e, fugiu imediatamente, não querendo saber de mais nada.
Este é o testemunho de quem fez parte da terceira geração de portugueses aí nascidos, e só abandonou este território, seis anos após a independência.
Como entender nesse tempo o Partido Socialista? E a posição que adotou também, juntamente com os Partidos de Esquerda, denegrindo na opinião pública os seus nacionais portugueses, aí a viver, e que durante gerações pensavam estar em solo português, contribuindo para o bem estar da nação portuguesa, apelidando-os desdenhosamente de retornados, e nunca os indemnizando?
Como entender agora as decisões em coro que fazem, integrados no consenso internacional de todos os países da UE, para esta invasão da Rússia? Já agora, como não entender a posição do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda em Portugal, posicionando-se sempre a favor da Rússia?
O 25 de abril, a independência de Moçambique e de todas as antigas províncias ultramarinas, os governos presentes na Rússia, China, Cuba, Coreia do Norte, Venezuela, e todos os partidos políticos presentes em tantos países pelo mundo fora, foram contaminados por um vírus. Esse vírus chama-se comunismo, e foi difundido por todo o mundo pela antiga União Soviética, atual Rússia.
A Rússia sabe que, a União Europeia está também minada por esse vírus. Por via disso, está fraca, dividida, desmilitarizada, ateia, com as suas sociedades concentrada no culto do prazer e dos seus corpos. Portanto, pode avançar no que quiser fazer, sem medo de retaliações militares.
Quem não vê a prova disso, na sociedade portuguesa anestesiada, nos seus partidos políticos, na sua comunicação social, e até em alguns membros da Igreja Católica, a aceitarem e a conviverem amigavelmente com os comunistas e estrema esquerda, e a porem de lado a direita e estrema direita?
Porque será que a mensagem de Fátima, entregue por Nª Senhora, ainda não entra na maioria das consciências? Não pedia ela em 1917 pela consagração da Rússia ao seu sagrado coração? Não o disse claramente, que caso contrário, espalharia os seus erros pelo mundo?
Que erro é esse? O socialismo científico, a que orgulhosamente denominam a sua doutrina política e económica que prega a coletivização dos meios de produção e de distribuição, mediante a supressão da propriedade privada e das classes sociais. Essa visão que é contranatura, é instalada na mente humana por aquele que, só quer a destruição da obra da criação de Deus neste mundo, satanás.
O comunismo, esse vírus do mal, que se espalhou na verdade por todo o mundo, porque não foi feita a consagração o sagrado coração da Senhora, logo que Ela o pediu em 1984, explicitando claramente o nome da Rússia.
Resta agora a conversão dos nossos pecados. A eliminação do mal no mundo por via disso.
2022/03/08
João Maria Neves Pinto