Pedro I (1762-1725) e a formação do Império Russo – cognominado de de Pedro, o Grande, foi o czar do Czarado da Rússia de 1682 até à formação do Império Russo em 1721, continuando a reinar como Imperador até à sua morte.
Ao assumir o poder, encetou desde logo uma guerra contra o Império Turco-Otomano, conquistando a fortaleza de Azov e abrindo caminho para o Mar Negro.
Entre 1700 e 1721, travou a chamada Grande Guerra do Norte, guerra travada entre uma coligação composta pelo Czarado da Rússia, Reino da Dinamarca e Noruega, Saxónia-Polónia, e a partir de 1715 também a Prússia e Hanóver, contra o Império Sueco de Carlos XII, derrotado decisivamente na batalha de Poltava (Ucrânia), tendo o rei da Suécia fugido na direcção da Moldávia, onde, durante 5 anos, ficou sob o controle do governo do Império Otomano.
A guerra que pôs fim ao Império Sueco terminou em 1721, com a conclusão dos Tratados de Nystad e Estocolmo, em que a Suécia perdeu grande parte do território que conquistara durante o século XVII e perdeu para sempre o papel de potência europeia.
Entretanto, a partir de 1714, o czar Pedro conquistou a Livónia (actuais Estónia e Letónia), a Íngria, o Condado de Kexholm, a Carélia e toda a Finlândia. No entanto, quando a paz foi selada 7 anos depois, os russos retiraram-se da Finlândia.
Império Russo no reinado de Catarina II – conhecida como “Catarina a Grande”, foi Imperatriz da Rússia de 1762 até à sua morte em 1796. Durante o seu reinado, Catarina prosseguiu a expansão do Império Russo iniciada por Pedro o Grande, tendo conquistado, anexado e estendido as fronteiras do Império Russo para os territórios da Crimeia, Ucrânia, Bielorrússia, Lituânia e Curlândia. Ao todo, acrescentou cerca de 518.000 quilómetros de território ao Império Russo.
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