Por Francisco Nota Moisés
Cabo Delgado: "Há dois níveis de segurança" (2)
Mais de um ano após ataque que resultou na retirada da Total de Moçambique, não há sinais do regresso da gigante francesa. Investigador diz que há mais segurança, sobretudo em torno do projeto do gás, mas também receios.
Frank said...Artigo publicado hoje no EYEWITNESS NEWS intitulado "MPs CONCERNED OVER REPORTS THAT SA TROOPS SOLDIERS ATE ROTTEN MEAT WHILE IN MOZAMBIQUE" https://ewn.co.za/2022/04/22/mps-concerned-over-reports-that-sa-soldiers-ate-rotten-meat-while-in-mozambique. A comissão conjunta de defesa do parlamento da África do Sul declara estar preocupada com relatórios que indicam que os seus soldados, deslocados em Cabo Delgado, estão a ser alimentados com carne podre e contaminada. Fartei-me de rir porque é o próprio parlamento sul-africano a reconhecer o fornecimento de alimentação podre e contaminada aos seus militares que invadiram Cabo Delgado.
Na entrevista com a DW, João Feijo, não disse nada de especial e não aumentou nada de significância quanto a situação politico-militar na província de Cabo Delgado. Como a soldadesca não pode lhe permitir para ir fazer um estudo in loco da situação, ele rebate a mesma propaganda dos terroristas da Frelimo que ele ouve, segundo a qual a estabilidade regressou ou está a regressar em Cabo Delgado. Os factos revelam o contrário. .
Diz-se que em Palma, o tal Hotel Amarula esta a reabrir as suas portas, comprando mesas, cadeiras e outras coisas que lhe pertenciam, mas que tinham sido saqueadas pelos militares da Frelimo. Cabo Ligado, uma outra porta voz da Frelimo, reportou recentemente que depois dos rebeldes terem investido e ocupado a cidade, a tropa da Frelimo que tinha fugido, regressou para arrombar bancos e empresas e roubar coisas. A sequência, segundo Cabo Ligado, tem sido esta: "os rebeldes atacam e a tropa da Frelimo passa mais tarde a saquear propriedades e outras coisas."
Em Macomia, onde a soldadesca matsotsi de Cycil Ramaphosa e a da Frelimo sofreram grandes baixas que o próprio Ramaphosa reconhece que as suas forcas e outras aliados foram chamboqueados, falhou por completo. Quando os rebeldes atacam posições inimigas na sua região, não se descolam para irem enfrentar os patriotas. E quando o fazem, chegam tarde por demais depois dos rebeldes terem recuado. Os matsotsis de Ramaphosa dizem a soldadesca da Frelimo: "não estamos aqui para vos substituir, mas sim para vos ajudar." Com isto eles querem dizer que a luta contra os rebeldes não é a sua questão, mas sim um problema entre a soldadesca terrorista da Frelimo e os patriotas anti-terroristas contra a Frelimo. A escrita está agora na parede para a Frelimo: as forças estrangeiras, e em números insignificantes, não a salvarão.
Sem muito barulho que era para não ofender a SADC, diz-se que os ruandeses foram a Macomia. Mas a movimentação deles para Macomia foi um exercício inútil. Tomaram posição na vila der Macomia e no posto administrativo de Chai, onde o tal veterano patruicida Alberto Chipande teria disparado o primeiro tiro da luta contra a presença portuguesa em Moçambique -- a presença de Portugal esse cujos políticos agora arrastam o seu país para auxiliar os seus antigos terroristas da Frelimo para sobreviverem. Mas Portugal está agora imbuído na questão da Ucrânia que vai ajudar com ajuda humanitária como medicamentos, vestes anti-balas e armas para a infantaria ucraniana. Isto e que Portugal deve fazer e não abaixar a sua categoria para ajudar os seus antigos terroristas, que não cessam de o insultar e maldizer. Portugal é um país com dignidade que não devia auxiliar os seus antigos terroristas que até cometeram actos de terrorismo no seu próprio solo -- isto é na Europa civlizada! Que pouca vergonha quando um país como Portugal faz isto: auxiliar os seus antigos terroristas! Será que Portugal gosta tanto destes seus antigos terroristas, e que são ainda terroristas, que sente comichões para auxilia-los. Estes terroristas são ainda víboras contra o povo de Moçambique e contra Portugal.
O regime ineficaz de Ramaphosa nem consegue alimentar a sua soldadesca matsotsique andam enfermos por comer carne de caça e couve adquirido localmente em estado de podridão avançada.
A tal Total francesa anda ainda aterrorizada visto que o ataque rebelde contra Palma não foi uma brincadeira, mas por serem de braves français, ils ont recule et ne se sont pas rendus (recuaram e não se renderam). E contrariamente à propaganda dos terroristas da Frelimo, os rebeldes continuam na faixa Palma-Mocímboa da Praia. Cabo Ligado (94 17.04.2020) relata dois episódios dos rebeldes terem comprado o pescado de alguns pescadores numa ilha entre Palma e Mocímboa da Praia e de terem também comprado outros bens na região costeira. Não arrancaram, mas compraram depois de negociarem com os donos do peixe e com os donos doutros bens. Os rebeldes do Norte não são corta-pescoços como os mapangas-terroristas da Frelimo.