Foram em socorro, mas sentiram-se obrigados a fazer marcha a ré
Militares moçambicanos e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral destacadas no âmbito da SAMIM que, no domingo, saíram da vila de Macomia em socorro a várias comunidades das aldeias do distrito de Macomia que estavam sob ataque terrorista foram obrigados a voltar à procedência.
Eles tiveram de voltar à vila de Macomia porque, no âmbito da operação, chegaram à conclusão de que os bandos insurgentes, que estavam a protagonizar uma série de ataques àquele distrito, eram aparentemente bastante numerosos e desencadearam o que se considera “forte resistência”.
De forma exacta, o socorro ia à aldeia Chicomo, região na qual a Polícia da República de Moçambique confirma terem sido raptadas e decapitadas “algumas pessoas”.
Depois da resistência, os grupos terroristas terão, estrategicamente, saído das várias aldeias atacadas e regressado aos seus esconderijos.
Entretanto, fala-se de alguma confrontação que se assistiu quando os grupos atacantes se retiraram das aldeias. A caminho dos seus esconderijos e carregados de produtos do roubo e pilhagem, eles ter-se-ão confrontado com unidades das Forças de Defesa e Segurança.
Não se sabe, com exatidão, se alguns insurgentes terão sido abatidos durante a confrontação, mas o certo é que 5 sacos de mandioca seca foram deixados para trás, pelo grupo.
MEDIAFAX – 26.05.2022