Moçambique: "Guerra contra o terrorismo está quase a chegar ao fim" (2)
Por Francisco Nota Moises
O Comandante-geral da Polícia da República de Moçambique diz que a "guerra contra o terrorismo está quase a chegar ao fim", alertando para operações militares finais mais duras, em Cabo Delgado. O comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, fez esta sexta-feira (13.05) um ponto de situação sobre o combate contra grupos armados que aterrorizam distritos da província de Cabo Delgado, quando falava com um contingente militar do Ruanda, no Posto Administrativo de Chai, distrito de Macomia (DW).
Este senhor Bernardino Rafael gosta muito de exibir triunfalism0. Os terroristas ruandeses a quem ele alegadamente falava deviam estar fartos de ouvi-lo dizer e repetir asneiras. Os escravos do Paul Kagame, pobres infelizes, deviam estar a se perguntar porque é que não regressaram a Ruanda e porque é que estão ainda encurralados numa atmosfera hostil num país alheio que deveriam ter deixado umas semanas depois de terem entrado em Moçambique que era alegadamente para porem fim a uma desordem de "homens barbudos do Allah," como tinham sido ditos antes de saírem do sua pequena anarquia de bananas do ditador Paul Kagame.
Em vez de terem regressado, estão lá encravados muito longe do seu pequeno país. Essa tropa escrava do ditador kim-il-sungista Paul Kagame está num beco sem saída. Eles sabem que devem tentar lutar e exibir alguma galhardia e que se não o fizerem, o seu ditador que não valoriza vidas humanas, ordenará o seu fuzilamento por cobardia.
Quanto a Bernardino Rafael, coitadinho do fanfarrão, a quem os rebeldes não prestam atenção. Um ano atrás, ele apelou para que os dirigentes do rebeldes saíssem ao público para negociar com o seu governo. E nada aconteceu. Na verdade os rebeldes incrementaram a sua ofensiva até que tomaram a Vila de Palma, o que assinalou a maior humilhação da soldadesca indisciplinada de Felipe Nyusi.
De salientar que os rebeldes, que até entraram em Afungi para lá saudarem os bravos franceses, não ficaram em Palma para eles controlarem a vila como faziam em Mocímboa da Praia por dois anos. Entraram em Palma sem combates visto que a soldadesca terrorista da Frelimo já tinha cavado para se misturar com a população e para se esconder nas matas. Tal tropa da Frelimo só regressou depois da retirada dos patriotas para roubar e arrombar bancos e negócios e para carregarem mesas e cadeias do tal Hotel Amarula. Foi depois daquilo que o cobarde Nyusi correu para ir falar com o seu homologo ditador Kagame para lhe enviar a sua tropinha que se diz ser melhor treinada do que a soldadesca terrorista da Frelimo e trazido alguns mercenários do Kagame que depois apareceram em Mocímboa da Praia que os rebeldes tinham evacuado para evitar grandes combates com uma tropa que estava melhor armada do que eles.
O que este Bernardino Rafael diz não corresponde com as ultimas informações provenientes de Cabo Delgado veiculadas como boatos e outras circuladas por Cabo Ligado que fala de recrudescimento das operações dos rebeldes que agora operam no distrito de Palma, a tal região onde os terroristas ruandeses se encontram e da ineficácia dos matsotsis da Africa do Sul e doutros pequenos países da Africa austral e da Tanzânia.
A glorificada tropa de Ruanda não tem os meios como helicópteros que possam lhes ajudar para aterrar nas matas como faziam comandos portugueses na luta com os turras da Frelimo, turras sendo a versão dos militares portugueses para dizer terroristas da Frelimo.
Se a situação militar estiver tão promissora como o chefe da policia dos terroristas da Frelimo diz, porque é que Nyusi anda a correr pelo mundo fora à procura de mais tropas incluindo em Uganda onde o velhote Yoweri Museveni lhe disse que não tinha tropas para lhe dar?