No Diário da Zambézia do dia 11 do corrente mês, a voz do povo, a vida está a ficar cada vez mais difícil, o povo já não consegue comprar pão devido à invasão da Ucrânia pelo Putin, um dos brothers da Frelimo, o preço do trigo, do milho, do arroz e do óleo alimentar disparou.
A Frelimo lá do Maputo nada se preocupa com o aumento do preço do pão, na Zambézia as pessoas passaram a comer banana, batata doce, mandioca e Inhame, menos dinheiro, que sai para fora do país e que fica nos agricultores locais estimulando a produção desses alimentos que podem substituir com vantagem o consumo de pão.
Agora o que não compreendemos é porque a Zambézia que tem terras aráveis para produção de arroz, não o produz??
Porque a Zambézia que poderia produzir arroz para dois ou três Moçambiques não o produz em quantidade suficiente?? Um excelente substituto do pão.
Caro Celso Correia, caros senhores do Banco Mundial e do FMI, não há que inventar a roda, ela já foi inventada há milhares de anos, para produzir arroz, há que utilizar fertilizante e semente melhorada, bens escassos e de custo muito elevado, que os agricultores se negam a utilizar.
Nos países vizinhos de Moçambique todos os governos financiam o fertilizante em 30%, permitindo que a produção suba de uma tonelada para 3 ou 4 toneladas por hectare, só em arroz Moçambique se parasse de importar arroz pouparia anualmente 300 milhões de usd e criaria milhares de postos de trabalho, tirando milhares de famílias da fome e da pobreza.
Porque o governo Frelimo não faz isso?? Não gosta do povo moçambicano??
Para agravar a situação, o preço do arroz duplicou por causa da invasão da Ucrânia pelo ditador Putin, Moçambique para comprar a mesma quantidade de arroz no mercado internacional, vai precisar de 600 milhões de usd este ano, quanto mais tempo durar a guerra na Ucrânia, mais a situação se vai agravar.
Fome, muita fome é aquilo que os Moçambicanos podem estar à espera para este ano.
(Recebido por email)