Por Francisco Nota Moises
SEMANARIO PONTO POR PONTO 85 DE 19.05.2022.
"A missão da SADC em Moçambique ressente-se da falta de fundos para o suprimento da logística quotidiana dos militares no terreno em Cabo Delgado, uma situação que ocorre numa altura em que os principais financiadores da luta contra o terrorismo andam concentrados nas consequências da invasão russa da Ucrânia.
Incrível! Fartei-me de rir depois de ler o que se diz na passagem acima colocada. Não consigo acreditar que esses países que decidiram ir ajudar a anarquia terrorista da Frelimo que desgoverna Moçambique se revela irrealista como estão fazendo. A passagem foi tirada do artigo dentro do Semanário Ponto por Ponto reportando a visita do General Xolani Mankayi, o matsotsi de Joburg de duas estrelas que é comandante supremo das forças da SADC, aquando da sua alegada presença em Cabo Delgado.
Depois de ler o artigo, achei impossível acreditar que ele tivesse visitado as bases da sua força em Macomia. Achei que não faz sentido acreditar que o custo da presença dos matstotsis da SADC em Cabo Delgado +e responsabilidade de países europeus. Por que razão deve a Europa financiar as actividades belicistas de países não europeus?
E o mais intrigante ainda será que a gigante Africa do Sul sob o apartheid que era considerada como uma potencia não somente na Africa mas também mundialmente caiu a um nível tão baixo ao ponto de não conseguir manter a sua pequeníssima força de cerca de dois batalhões em Cabo Delgado enquanto que no tempo do apartheid a Africa do Sul mantinha um formidável exército, parte do qual ocupava a Namíbia e mantinha uma força de ocupação no sul de Angola onde travava batalhas contra os cubanos?
E isto também é para não falarmos de Portugal, um pequeno pais da Europa que mantinha tropas nas suas colonias de Guiné-Bissau, Angola, Moçambique onde travava guerras contra os seus antigos terroristas, que ele agora acarinha e trata como o seus bebes que não crescem, apesar desses seus antigos terroristas o tratar sem respeito, insultá-lo e empreender actos de terrorismo no seu próprio território europeu. Onde é que está a seriedade moral de Portugal?
No entanto, o grande génio da língua sena e a sua capacidade de exprimir sentimentos contra a gente da raça negra e a sua assumida incapacidade de fazer coisas corretamente. "Akafiri asadzudzumisa pinthu" para dizer "os negros escangalham as coisas." Quando um sentimento como este é dito pelos senas, toda a gente da tribo incluindo eu mesmo acha graça nisto e se rie às gargalhadas, mas se isto por dito numa língua europeia e por um branco, os senas dirão que isso é racismo. Mas é uma matéria que faz pensar. Eu, outrora assimilado e bom português, não quero acreditar que os pretos sejam intrínseca e naturalmente incapazes de fazer as coisas com devia ser e que devem permanecer no nível de "pretos ordinários" como Samora Machel, Chissano, Alberto Chipande, Guebuza, Afonso Dhlakama, Felipe Nyusi, Ossufo Momade e eu próprio.
Sinceramente, porque é que os americanos ou europeus devem financiar o custo duma guerra que eles não provocaram em Moçambique? Porque é que Cyril Ramaphosa e outros ditadores como ele na Africa austral enviaram as suas forças apesar de não terem recebido respostas positivas para o seu pedido de apoio aos americanos e franceses. Apesar de não terem recebido respostas positivas, lançaram-se na aventura quichotesca, acreditando que o seu gesto de bravura impressionaria os americanos e os franceses que depois decidiriam ajuda-los. Que patetice tão rata e barata!
A agressão russa contra a Ucrânia é um assunto da primeira ordem para os americanos e para os europeus e não a ninharia de apoiar o regime fascista dos terroristas da Frelimo que se causou uma guerra no norte de Moçambique por ter empreendido politicas desfavoráveis contra os nativos de Cabo Delgado, Niassa, Nampula principalmente, e para não falarmos de Moçambique em geral.