Por Francisco Nota Moisés
Três mortos e dez feridos no ataque de sábado (2)
Estrada que liga Mocímboa da Praia a Palma
"Três mortos e, pelo menos, dez feridos é o resultado dos ataques que tiveram lugar, sábado, em zonas próximas de uma região denominada Tete, ao longo da estrada ligando as vilas de Mocímboa da Praia e Palma, norte de Cabo Delgado.Depois do ataque protagonizado naquela via, na semana passada, já nesta segunda-feira, 30 de Maio, mais um ataque foi protagonizado por insurgentes numa outra região da mesma via. Na ocasião, pelo menos, duas pessoas foram feridas. Há informações indicando que outras, em número desconhecido, foram raptadas pelos atacantes. Os ataques da semana passada e o desta segunda-feira são os primeiros a registar-se naquela estrada, depois que as Forças de Defesa do Ruanda tomaram controlo do eixo Mocímboa da Praia – Palma, em meados do ano passado. Mais uma vez, os sinais de recrudescimento terrorista naquele troço podem ser explicados pelo desdobramento que a tropa ruandesa foi obrigada a fazer, no âmbito do socorro que se impunha oferecer às Forças de Defesa e Segurança de Moçambique e a tropa da SAMIM nos distritos de Macomia e Nangade. MEDIAFAX" – 01.06.20
O Pravda maputense MEDIAFAX e mesmo a voz do seu mestre totalitário Frelimo. Repete o que o mestre diz e não investiga nada. Se jamais a Frelimo disser que uma formiga engoliu um elefante, este Pravda à semelhança de atuação do Pravda do falecido Partido Comunista da União Soviética ira repetir isto sem fazer perguntas sobre a possibilidade duma formiga engolir um elefante.
Se este Pravda fosse um jornal sério e investigasse as coisas, teria achado que o que a Frelimo reporta vagamente como pessoas vitimas dos ataques rebeldes são na verdade militares como neste caso quando diz que houve ataques rebeldes ao longo da estrada Palma-Mocímboa da Praia que ceifaram as vidas de algumas pessoas. Independentemente do tipo de vitimas da atuação, militar da Frelimo ou seus aliados, se foi empreendido pelos rebeldes, tal evento apontaria para o facto de que os rebeldes estão envolvidos numa guerra de guerrilha sem frentes definidas.
De acordo com Cabo Ligado, há informação que diz que as fileiras dos rebeldes avolumaram-se esses últimos dias com muitos jovens que abraçaram a luta da resistência contra o regime terrorista-fascista da Frelimo para alem dos rebeldes terem capturado mais armas as forças da Frelimo e dos seus aliados da SADC.
A guerrilha vai atacar onde acha ser favorável. Penso que ataques contra posições inimigas tomavam lugar entre Palma e Mocímboa da Praia depois da chegada dos ruandeses. Talvez que agora agudizaram com a movimentação dos ruandeses para outras regiões. Mas os ruandeses não são invencíveis. Muito longe disto. Em Macomia onde foram para auxiliar os terroristas da Frelimo e a soldadesca da SADC, eles sofreram baixas na Zona florestal de Catupa. E mais tarde não socorreram os bandos armados da Frelimo e da SADC quando sofreram baixas na sequência de combates com os patriotas que.segundo Cabo Ligado "atacavam algumas aldeias ao norte de Macomia.
Recentemente, face ao fogo devastador dos patriotas em Macomia, os bandos armados da Frelimo e da SADC incluindo soldados sul-africanos sofreram baixas e os sobreviventes regressaram a sua toca numa grande debandada. Quando isso aconteceu os ruandeses estiveram em Macomia. Porque não foram socorrer os seus amigos da Frelimo e os homens da SADC. Porque não o fizeram? Ganharam medo ou decidiram salvaguardar as suas vidas para a guerra que possa tomar lugar entre o Congo que ameaçou o Ruanda com a possibilidade duma guerra entre ele o gigante Congo e o pigmeu Ruanda por o pigmeu apoiar o movimento rebelde congolês, o M23. Combates tem-se expandido para dentro do Ruanda.
Se houver uma guerra entre o adamastor Congo e o pigmeu Ruanda, os grandes países do Ocidente estarão ao lado do Congo por causa dos seus recursos naturais que Ruanda não tem para alem de bananas. As grandes indústrias ocidentais precisam dos recursos do Congo e não as bananas de Ruanda.