Por Francisco Nota Moisés
Eu predisse num artigo anterior no Moçambique para todos sobre a situação de hostilidades entre o Congo e o Ruanda que os grandes países se alinhariam ao lado do Congo contra Ruanda visto que o Congo está dotado de enormes recursos que Ruanda não tem para além das duas bananas. Felizmente que a conversa entre Francine e Jean-Paul no vídeo do YouTube está inteiramente em francês, pelo que pude escutá-la na sua integridade. A maioria dos vídeos no YouTube sobre a situação entre o Congo e o Ruanda estão em Lingala que não conheço.
Os pontos mais salientes desta conversa e que os congoleses estão fartos de tolerar Ruanda que se embarcou numa politica belicosa contra o gigante Congo por mais de 25 anos. Os interlocutores apelam que todos os congoleses se unam para por termo a "esta situação anormal que se tornou normal." Os dois interlocutores manifestaram se optimistas que os congoleses ultrapassarão esta situação anormal desde que o esforço já está em curso e não haverá recuos.
Os interlocutores informaram que o secretario do estado americano instruiu aos congoleses para não dependerem da comunidade internacional para por fim as ingerências dos países vizinhos nos assuntos da sua defesa, enfasando que os congoleses devem estabelecer uma nova ordem para o seu exercito e devem o reformar.
Sabe-se porem que o Senado americano condenou a ingerência do Ruanda nos assuntos do Congo. Uma outra fonte num outro video no YouTube disse que os americanos vão armar o Congo. Parece-me que os americanos estão alarmados pelo facto de que numa manobra diplomática de grande astucia o presidente Tsisekedi do Congo conseguiu angariar a simpatia de presidente russo Vladimir Putin que aceitou armar o Congo, que e uma coisa que Putin nao conseguira fazer devido ao desgaste do seu material bélico na guerra com a Ucrânia que vem destruindo o potencial bélico dos russos.
A grande nova que os dois interlocutores compartilharam com a audiência e que o governo sul africano, através da presidente do seu parlamento, disse que não se devia admitir que um país africano faça guerra a um outro país africano.
É interessante que o Ruanda e o Uganda, que Africa do Sul condena, estão envolvidos com ela em manter a ditadura nefasta e terrorista da Frelimo em Moçambique. Obviamente, Paul Kagame de Ruanda cujos agentes empreenderam actos terroristas contra fugitivos ruandeses na Africa do Sul não respeita esse gigante da Africa austral como não respeita o Congo na Africa central.