Terroristas abrem nova frente e atacam Ancuabe (2)
Por Francisco Nota Moises
"Depois de várias ameaças de ataque terrorista, o distrito de Ancuabe, na província de Cabo Delgado, acabou sendo “escalado” pelos insurgentes. Este domingo, o grupo atacou a aldeia Nanduli, que dista a pouco mais de 30 Km do famoso cruzamento de “Silva Macua” (entroncamento entre a EN1 e a EN380).As fontes não avançaram os danos causados pelos terroristas, mas garantem que dezenas de famílias foram obrigadas a passar a noite no mato. Até ao princípio da noite, os ataques ainda continuavam naquela aldeia. Agitação da vila de Ancuabe No entanto, a sede do distrito de Ancuabe e a aldeia Nanhomani, na província de Cabo Delgado, acordaram agitadas, no último sábado, depois de terem sido vistos homens armados vestidos a militares, nas proximidades daquela aldeia." Leia em Terroristas abrem nova frente e atacam Ancuabe (cartamz.com)
"The Englishman is truculently free, so free that he will not let a Jack in the office to push him around (O inglês é um individuo que é agressivamente livre e que não permite que um burocrata brinque com ele." Nesta frase que li e martelei na cabeça nos anos de 1970 quando recebia uma educação inglesa está patente o conceito da democracia e liberdade. Nada pode aterrorizar um cidadão inglês. Ele é que manda e não aqueles que estão no poder. Aquela frase diz tudo e é aquilo que desejaríamos que pudéssemos dizer sobre os direitos do moçambicano que sob o regime de terror monstruoso da Frelimo só conhece o martírio dos campos de concentração gulago-esco, detenções e rusgas massivas, fuzilamentos sem causa formulada e a violação de todos os seus direitos.
Bem, isto é já coisa do regime terrorista da Frelimo que deve aguentar com o cheiro da merda que ele mexe. O regime de terror arrepiante da Frelimo, que goza do apoio do tal jagunço de nome Ossufo Momade, nunca entendeu que o país só pode conhecer a paz quando aqueles que estão no poder observam e respeitam o povo moçambicano e os seus direitos à liberdade incluindo a liberdade de culto, seja religioso ou espiritista que louvam os seus antepassados, a liberdade de expressão sem que ninguém seja perseguido, preso ou morto por aquilo que diz sobre o que seja que seja, incluindo fazer criticas, e severas nisto, daqueles que os governam; a livre movimentação de indivíduos sem guias de marcha e inconveniências pela policia nas ruas e estradas nas cidades e fora delas. Os cidadãos devem gozar da livre escolha de lugares onde queiram residir e devem gozar do pensamento e da segurança de que estão no seu pais onde as suas vidas são seguras, respeitadas e salvaguardadas.
Com as autoridades terroristas da Frelimo considerando o povo como as suas bestas de carga, elas lhe roubam tudo e o fuzilam como quer e quando entende, batendo e chicoteando-o por razões imaginarias. Quando isso acontece, lá estão reunidas as situações e condições para guerras civis que acontecem uma apos a outra. E cada vez que o regime terrorista enfrenta rebeldias, ele sempre alega que são outros que lhe causam problemas. E no passado ele alegou que se tratou de reacionários, agentes do imperialismo, de racistas, do apartheid como fê-lo aquando da nossa revolta em 1968 quando a Frelimo -- então já uma organização terrorista e na verdade foi sempre terrorista desde a sua fundação -- esmagou, forcando alguns sobreviventes como eu a fugir apavoradamente para lugares ignitos como Burkina Faso e mais tarde durante a guerra com a Renamo.
A revolta está-se expandindo, contrariamente às mentiras que provem de Maputo e que alegam que os rebeldes estão à beira do colapso. Mas ao fim e ao cabo, serão os terroristas da Frelimo que desaparecerão do poder em Moçambique.