O pronunciamento foi feito em Cabo Delgado na sua recente visita às posições militares das Forças de Defesa e Segurança (FDS) e do comando da chamada Força Local. Nessa visita, o Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, instituiu a possibilidade de Moçambique aceitar quaisquer outras forças disponíveis à ajudar no combate ao terrorismo em Cabo Delgado.
Filipe Jacinto Nyusi, manifestou o interesse na vila de Mueda, onde visitou na semana passada e manteve encontro com chefias militares e o comando das forças locais.
Assim, sublinhou o presidente que “se houver outras forças em Moçambique e no mundo que estiverem para ajudar no combate ao terrorismo, vamos agradecer”.
Outrora, algumas esferas de opinião, interpretam a manifestação de Moçambique aceitar novas forças, como um sinal de fracasso das tropas no terreno de combate aos terroristas. De lembrar que a força moçambicana tem apoio internacional de tropas de Ruanda e SADC que integram Tanzânia, África do Sul, Malawi, entre outros.
Observem que os ataques terroristas em Cabo Delgado, começaram na madrugada de 5 de Outubro de 2017 e afectaram 11 dos 17 distritos dessa região . Porém, desde esse período até então, os ataques continuam, mesmo com a presença das forças da SADC e do Ruanda que se juntaram às tropas moçambicanas, a pesar de capturados e destruídas várias bases terroristas.
Contudo, as organizações humanitárias e de monitoria do conflito estimam que mais de 4 mil pessoas (civis e militares) perderam a vida, mais de 800 mil estão deslocadas, além de vários desaparecidos. (Mussa Yussuf, em Pemba para IMN)