Por Francisco Nota Moisés
Somente em Moçambique, um estado totalitário, e onde o presidente como Felipe Nyusi pode falar da maneira como esse homem abre a boca só por querer abri-la e soltar sujidade. Em nenhuma democracia podia um presidente uivar as atoas como Nyusi fez sem esclarecer aquilo que ele diz para tranquilizar as pessoas. Mas esse homem acusa entidades, e mesmo países estrangeiros, de estarem por detrás da rebelião que estremece o seu regime e o estonteia ao ponto de não saber o que dizer e de estar a saltitar de país a país à procura de tropas estrangeiras para irem morrer em Moçambique na tentativa de tentar salvar o seu regime terrorista.
Agora esse homem contempla estabelecer relações com Israel com o intuito de ver se poderá obter uma ajuda militar de Israel na guerra do Norte depois das derrotas dos mercenários da Wagner de Vladimir Putin, de mercenários britânicos, de rodésio-sul africanos, e agora aparentemente dos terroristas ruandeses de Paul Kagame, dos homens da Ramaphosa e da SADC e dos tanzanianos. Todavia, de lembrar que o regime da Frelimo sempre amaldiçoou Israel como uma entidade sionista e imperialista enquanto uivando em apoio a entidade terrorista na Faixa de Gaza liderada por pelos terroristas de Hamas que algumas décadas atrás fizeram guerra para expulsar a chamada Autoridade palestiniana da Organização da Libertação da Palestina (OLP) sediada na Margem Ocidental do Jordão depois do governo de Ariel Sharon de Israel ter removido a ocupação israelita de Gaza que Israel ocupara na guerra de seis dias em 1967.
E quem fez com que não houvesse um estado palestiniano depois da decisão da ONU de 1947 que a Palestina devia ser divida em dois estados: um para judeus e outros para palestinianos ou Árabes? Foram os próprios palestinianos com o apoio de seus irmãos árabes do Líbano, Jordânia, Iraque, Egipto e Síria que recusaram a decisão, dizendo que a Palestina, libertada em 1917 pela Grã-Bretanha da ocupação colonial turca, devia só ser para árabes, enfaseando que lutariam para expulsar e lançar os judeus ao mar. Quando os palestinianos e árabes diziam isso, eles não estiveram a brincar. Iriam mesmo perpetrar um genocídio contra os judeus, se pudessem. Nas lutas entre as duas comunidades, os judeus derrotavam os palestinianos que se viram obrigados a se refugiarem em massa para a Margem Ocidental do Jordão de que a Jordânia se apoderou enquanto que o Egipto se apoderou de Gaza. Vejam lá o que os árabes fizeram das regiões que a Liga as Nações Unidas queriam que fossem partes do estado palestiniano com outras regiões de que Israel se apoderou.
No dia 15 de Maio de 1948, Ben Gurion, o primeiro Primeiro de Israel declarou a independência de Israel, terminando assim o mandato das Nações Unidas sob a governação britânica. No dia seguinte, cinco países árabes equipados com tanques e aviões declaram guerra contra Israel que os derrotou em pouco tempo apesar de que os judeus estiveram armados com espingardas antiquadas e sem tanques nem aviões. E Israel derrotou os exércitos árabes em todas as guerras em 1948, 1956, 1967 e 1973.
A ideia da invencibilidade de Israel entrou na cabeça do Nyusi que quer estreitar relações a ver se Israel poderá ajudar na guerra do Norte que pouco a pouco está descendo para o resto do pais. Mas a magia da invencibilidade de Israel não é transferível para o regime de Nyusi numa guerra que o seu governo terrorista causou e para a qual ele tenta agora encontrar bodes expiatórios como sempre o regime da Frelimo fez em vez de se reparar no espelho e nele ver a sua hediondade como a causa das guerras que assolam o povo de Moçambique.
Não há entidades privadas nem países que financiam os rebeldes, como Nyusi tenta mentir, mas há sim entidades e países que financiam o regime terrorista da Frelimo para sobreviver e para ele continuar no poder, que é para eles poderem melhor explorar e roubar ao povo moçambicano.
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