Presidente: não vamos polir a linguagem. Não vamos dar voltas. Directo ao assunto: batemos no fundo. Falhamos como Estado. Não há makeup que possa embelezar o rosto de Moçambique. Pelo menos agora. Isto está uma merda. Uma granda porcaria! E o culpado? A Frelimo e o seu chefe. Bem se vê que o senhor caiu mesmo de paraquedas!
Um mero anúncio de emprego num restaurante na capital do País, em que o proprietário só tinha 12 vagas, arrastou tantos jovens. E que furiosos por não terem conseguido o tal emprego desejado, acabaram desaguando no Ministério do Trabalho para se manifestarem. E disseram, alto e em bom som, nas suas cantigas de desespero: “Desta vez a Frelimo não ganha!”.
A cantiga quer dizer muito. Um Presidente sério não tomaria esta mensagem de ânimo leve. Não mandaria os Caifadines Manasses dizerem disparates em público, como tem sido o seu apanágio nas diversas conferências de imprensa que convocam para se auto-ridicularizarem.
E se o povo não conhecesse os tais Caifadines Manasses desta vida, era capaz de acreditar no que eles andam a dizer!
Não há emprego. Há fome. Há dor. Há miséria. Somos mendigos. Vivemos mal. Muito mal. E o Presidente e a sua família e os seus ministros e a Comissão Política da Frelimo vivem bem. Comem e deitam fora. Os vossos cães, fortes como quem vai ao ginásio, comem do melhor. São tratados melhor que o povo que legitima o vosso poder.
Desça do pedestal do poder e venha ver o que o povo passa. “My Love”. Fome. Falta de emprego. Desespero colectivo. Tudo forma um coquetel perfeito para explodir o País
Diga para o povo ouvir, Presidente: acha mesmo que é capaz de aprovar no tal almejado terceiro mandato? Acha que este povo espezinhado votaria no senhor? Até porque se o povo fosse sério, nem lhe deixaria terminar este segundo mandato!
Se Maputo, que é capital, as coisas estão assim, imagine-se nas restantes províncias. Quem, numa situação como esta, não se deixaria aliciar por esses extremistas que devastam Cabo Delgado? Aqueles indivíduos não têm nada a perder. E um homem quando chega a esse extremo vira bicho!
Não auguramos boa coisa para este Moçambique. Nada! Este País vai ser escangalhado e não falta muito. E nem os cães que são soltos quando há manifestações, não vão fazer nenhum. Eles também estão com fome e na hora precisa, de certo, saberão estar ao lado da voz da razão.
Chega! Chega! Chega! Chegooooooooooooooooou!
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