Terroristas continuam a circular, a decapitar e a semear terror em Cabo Delgado (2)
Por Francisco Nota Moises
Uma segurança que tarda a chegar
"Os ataques atribuídos a grupos armados inspirados no extremismo islâmico não param. Nos últimos dias, ataques foram relatados em algumas aldeias dos distritos de Palma, Mocímboa da Praia, Muidumbe e Nangade, todos na zona norte, e Macomia, na região centro de Cabo Delgado, foram atacadas. Não são só aldeias a sofrer ataques de grupos armados, mas também posições das Forças de Defesa e Segurança, o que demonstra o regresso de alguma ousadia na acção dos grupos atacantes que, ao longo de todo o segundo semestre de 2021, não se registava. Relatos a que o mediaFAX teve acesso apontam para ataques às aldeias de Mandela [duas vezes nos últimos dias], no distrito de Muidumbe; Litandacua e Nguida, em Macomia; Nhica do Rovuma, em Palma; Litingina, em Nangade, e ainda numa zona próxima à sede distrital de Mocímboa da Praia. Em Nangade e Mocímboa da Praia, os ataques foram contra posições das Forças de Defesa e Segurança e de forças conjuntas [Moçambique/Ruanda]." MEDIA FAX – 24.08.2022
Lendo este artigo propagandístico e outros do Pravda maputense MEDIA FAX e dos outros diários populares que se chamam "Carta", Noticias, Savana, Cabo Ligado e outros, transparece uma coisa certa: o regime terrorista da Frelimo está mal com a guerra no norte e está sendo apertado pelo esforço militar dos rebeldes empunhando armas nas mãos na sua resistência contra o regime ditador da Frelimo em Maputo. A tirania da Frelimo é a verdadeira causa da guerra contra o seu regime.
Nem as forças da Frelimo nem as do Ruanda emitem comunicados sobre ataques dos rebeles contra as suas forças moveis ou nas suas bases. O Pravda e os diários populares maputenses conseguem informações como boatos que revelam muito pouco sobre o que se passe nas operações dos patriotas contra os terroristas frelimistas e ruandeses, os matsotsis da SADC incluindo os socialistas tanzanianos ou nas operações de agressão dessas contra os rebeldes moçambicanos. E quando o fazem, tudo vem deturpado da boca de Felipe Nyusi ou de Bernardino Rafael, o grande da sua polícia popular.
O Pravda MEDIAFAX e os diários populares maputenses sempre apresentaram os terroristas ruandeses de Kagame como se fossem combatentes com poderes sobrenaturais. Sempre disseram que os rebeldes evitam atacar aqueles tutsis de Kagame e o alto comando comprido tutsi acredita isto ser a verdade que os combatentes não tem o igual até ao ponto de só ter admitido que sofreram um ferido no principio. Até ao dia de hoje só sofreram um ferido!
No princípio o desprezo que esses ruandeses tinham pelo regime da Frelimo e da sua tropinha era tal que passavam por cima dos pobres nyusistas para deixar o embaixador ruandes em Maputo anunciar que os rebeldes estavam a beira do colapso ou diziam coisas de que o regime maputense não tinha informação. Os comunicados divulgados em Kigali espantavam e imbecilizam os frelimistas,
Mas nesta informação propagandisada, o Pravda MEDIAFAX descuidou por falar de ataques rebeldes contra as posições da Frelimo e contra as bases conjuntas da Frelimo e de Ruanda como a passagem acima reza e cito: "Em Nangade e Mocímboa da Praia, os ataques foram contra posições das Forças de Defesa e Segurança e de forças conjuntas [Moçambique/Ruanda]." MEDIA FAX – 24.08.2022."
Afinal, os rebeldes moçambicanos não têm medo daqueles soldados de Kagame de Ruanda. E quantas baixas os fuinhos da Frelimo e os gigantes ruandeses sofrem ou sofreram até então? Os jornais maputenses não dizem por medo de serem chamboqueados pela soldadesca da Frelimo e pelos ruandeses.