Por Lawe Laweki
O Secretário de Defesa e Segurança da FRELIMO, Filipe Samuel Magaia, pertencia ao grupo de oficiais militares da FRELIMO que acreditava que Moçambique só poderia ser libertado militarmente, uma vez que Portugal não queria negociar a independência deste país.
No seu livro “Memórias de Um Guerrilheiro”, o General José Moiane escreveu que, durante a sua visita às zonas de combate na Província do Niassa, o grupo de oficiais militares da FRELIMO testemunhou a proeza militar do Comandante Filipe Samuel Magaia que não hesitava em colocar-se ele próprio e os seus combatentes na linha de fogo. Segundo Moiane, Magaia decidiu que deveria passar a data histórica de 25 de Setembro de 1966 em combate na Província do Niassa. Assim, na noite desta data, ele e um grupo de seus soldados efetuaram um ataque relâmpago contra as tropas portuguesas, deixando o exército colonial “desnorteado”.
A causa da rebelião estudantil no Instituto Moçambicano e no estrangeiro não foi só a introdução pelo Comité Central da FRELIMO de regulamentos estudantis radicais em Outubro de 1966, mas também o assassinato, no mesmo mês de Outubro, de Filipe Samuel Magaia, considerado pelos militantes da FRELIMO como um comandante militar corajoso que liderou heroicamente a guerra até à sua morte.
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