(SEMANÁRIO ZAMBEZE, 1020 22 09 22): SAMIM e RDF na ‘caça’ a insurgentes em Nampula (2)
Por Francisco Nota Moises
"A resposta das Forças de Defesa e de Segurança (FDS), apoiadas por contingentes estrangeiros, aos ataques de grupos armados em Memba, distrito da provı́ncia de Nampula, estará a conseguir estagnar a progressão, com algum sucesso na neutralização de vários combatentes. O fracasso na criação de zonas de contenção para impedir o recuo dos grupos armados impossibilitou o cerco de parte significativa dos grupos. A falta de empenhamento das forças regionais da SAMIM e o baixo nıvel de operacionalidade das FADM em situações de confronto directo, agravada pelo desconhecimento das posições do inimigo e do próprio terreno por falta de informações, levaram à ineficácia a das operações de cerco."
Tem sido muito difícil apurar a verdade, ou seja uma semelhança da verdade, dos jornais, dir-se-ia jornalecos maputenses que se estilam como Pravda da antiga União Soviética ou como O Diário Popular do Partido Comunista da Republica Popular da China. Como se sabe tais jornais só serviam como plataformas ou como porta-vozes dos governantes comunistas daqueles países. As pravdas e diários populares maputenses servem como instrumentos de propaganda dos terroristas da Frelimo.
Às vezes tais jornais como é o caso do Zambeze neste caso especifico imaginam o que deve ser a verdade ou conseguem saber algo de verdade através dos boatos que circulam sobretudo sobre a guerra do Norte sobre o qual a Frelimo preparou o veneno com o qual embriaga as mentes dos moçambicanos e de certos que pelo mundo fora acreditam no que ouvem dela.
Mas este autor conhecendo a natureza mentirosa da Frelimo não acredita naquilo que a Frelimo diz. E não pode portanto ser enganado pela Frelimo visto que ele sabe que quando a Frelimo diz uma coisa, o contrário daquilo que diz é que é verdade. Quando a Frelimo diz que está a correr com os rebeldes, a verdade é que os rebeldes estão a correr com ela e a chamboqueá-la a bom chamboquear e a levar a melhor na guerra contra os terroristas da Frelimo, os terroristas ruandeses, os guerreiros de Cyril Ramaphosa e os socialistas tanzanianos.
Porque é que os rebeldes estão a ganhar? Eles são mais duros do que os seus inimigos e conhecem o país melhor do que os invasores da Frelimo que são mandados do sul para irem tentar subjugar o povo do Norte. Para além de falarem mal o português, esses jagunços vindos do sul não conhecem nenhuma língua local como o muani, o maconde, o macua. No norte, os guerreiros sulistas e alguns chingondos do centro comportam-se como vândalos, violam mulheres e homens, maltratam, torturam e matam membros da população.
Para explicar as razões porque a Frelimo está sendo derrotada, o Semanário Zambeze cita algumas razões. Entre as razões que explicam porque os rebeldes estão a ganhar na guerra contra as forças inimigas, o jornal cita a falta de zonas de contenção. Tais forças acantonam-se nas trincheiras e não se atrevem sair fora dos seus esconderijos para procurar e atacar os rebeldes e passam o tempo a estremecer nas suas trincheiras onde fazem as necessidades menores e maiores. O jornal também fala da falta do empenhamento das forças SAMIM e o do baixo nível operacional das forças da Frelimo e do desconhecimento das posições das bases dos rebeldes por tais forças aliadas que não querem lutar e morrer por causas que não lhes dizem respeito.
Agora sabe-se que os rebeldes colocam minas nas proximidades das suas bases. E isso intimidará mais os guerreiros da Frelimo, os terroristas ruandeses e os impis (nome que se dava aos guerreiros do Shaka Zulu) do Cyril Ramaphosa. Os rebeldes estão nas suas bases onde não há trincheiras visto que a guerrilha é uma guerra de movimentação rápida na qual os combatentes não podem se dar o luxo de se meterem em trincheiras para serem dizimados.