Por Francisco Nota Moisés
Ataque em Montepuez obriga à evacuação de trabalhadores e suspensão de operações em mina de rubi (2)
"Um grupo armado, ligado ao Estado Islâmico, atacou no inicio da manhã desta quinta-feira, 20, o acampamento da Gemrock Ruby Mine, uma mina de rubi perto de Namanhumbir, no distrito de Montepuez, na província moçambicana de Cabo Delgado, forçando a firma a evacuar os trabalhadores.A informação foi confirmada à VOA por moradores e autoridades e, mais tarde, a empresa emitiu um comunicado. Dois camionistas chegaram à vila de Montepuez com milhares de pessoas deslocadas transportadas de forma voluntária em suas trelas, como primeiro plano de ajuda. O grupo invadiu a mina cerca das 4 horas locais, quando a maioria dos trabalhadores ainda não se encontrava no acampamento, tendo provocado danos em meios circulantes e infraestruturas, relataram à VOA várias fontes locais."
Tudo isto faz rir quando os malfeitos dos terroristas da Frelimo fazem uma viravolta contra eles e os atingem com um duplo estrondo e uma profundeza que paralisa a sacanagem armada que se fez de heróis contra os ditos garimpeiros ilegais em Namanhumbir alguns anos atrás antes da explosão da rebelião popular nortenha contra o regime terrorista da Frelimo. Os bandidos da Frelimo celebravam quando apareciam com os seus cães, detinham, apanhavam e amarravam garimpeiros como se fossem cargas de lenha colhida nas matas, espancavam, chamboqueavam e cortavam as orelhas e os pescoços duns garimpeiros e queimavam e enterravam vivos uns outros.
"Nhan'dia nhemba asaduala na nhantaya makoko nkhabe duala," diz o ditado da linda língua sena que literalmente diz que "aquele que come o feijão nhemba esquece-se, mas a pessoa que descasca o feijão para ele não se esquece." Obviamente este belo ditado da língua sena não faz sentido quando traduzido literalmente. Por via de interpretação, o ditado quer dizer que quem inflige dor a uma outra pessoa esquece-se e não aquele que sofreu a dor que se vingará.
O ataque rebelde contra essa mina foi a vingança daquele que descascou o feijão contra aquele que o comeu que foram os frelimistas e os seus mestres forasteiros. Os sobreviventes não se esqueceram do crime que a Frelimo cometeu contra eles e contra os seus colegas que não sobrevieram à chacina da Frelimo.
Depois do crime da Frelimo contra eles, integraram-se na justa rebelião do Norte e regressaram para ensinar os criminosos da Frelimo que quando ela comete crimes contra os populares, ela deve contar com vinganças.
Os bravos franceses saíram a correr de Afungi visto que sabiam que teriam uma discussão difícil para explicar aos rebeldes porque é que eles tinham colaborado com a Frelimo contra os locais da região costeira de Cabo Delgado, dizendo a esta: "oh brave Frelimo, vous devez remouvoir les sauvages de leur terre et de leur space pour nous les donner pour l'exploitation du gaz dont notre monde civilise ocidental a besoin (bravo Frelimo, estão de parabéns por remover os selvagens da sua terra e espaço que precisamos para explorar o gás que o nosso mundo civilizado ocidental precisa).
Seja como seja, o episódio dos bravos capitalistas franceses não foi digno da bela língua de Victor Hugo que no Les Miserables a descreveu como "a língua que melhor exprime as aspirações da humanidade." Esse baixo nível do comportamento da Total e doutras companhias ocidentais em Cabo Delgado foi uma vergonha para um pais civilizado como a França e outros que se julgam serem civilizados.
Os outros capitalistas ingleses ou australianos, não sei dizer, com o seu colaborador Raimundo Pachinuapa, um dos grandes dos terroristas da Frelimo e outros como ele, fizeram o mesmo em Montepuez. Encorajaram ou apoiaram a polícia terrorista da Frelimo a entrar nas minhas de exploração de pedras preciosas com cães, chambocos, paus e AK-47 para maltratar, e cordas para amarrar, cortar as orelhas e os pescoços dos moçambicanos, matar e enterrar vivos os tais garimpeiros ilegais.
A Frelimo pensou que tinha ganho. Mas os sobreviventes são como a cobra mamba com um dom de captar o cheiro de cada individuo na face da terra e mantê-lo no seu cérebro para assim procurar quem a provocar e a sua zanga aumenta na medida que ela procura quem a provocou. Que alguém não pense que isso é uma piada ou lenda sobre a cobra mamba. Os indígenas e cafres como eu nas povoações e nas matas rurais da Africa sabemos disto e estremecemo-nos com medo da cobra mamba.