MRM em retoma faseada e gradual
A Montepuez Ruby Mining (MRM), a principal empresa exploradora de rubis na província de Cabo Delgado, está a retomar, faseada e gradualmente às actividades, depois da evacuação e paralisação forçadas por um ataque terrorista a uma mina localizada a cerca de 12 quilómetros das operações da firma do general Raimundo Pachinuapa.
O ataque, recorde-se, teve lugar às seis horas de quinta- -feira da semana passada. Uma nota partilhada pela empresa, nesta segunda-feira, avança a informação de que o pessoal operacional considerado “chave” retornou à MRM e as operações consideradas “básicas” também foram retomadas, depois de uma avaliação prévia e minuciosa de questões de segurança.
Enquanto isso, avança, “as actividades de mineração e processamento estão sendo retomadas em fases”, igualmente depois da necessária avaliação das possíveis e potenciais ameaças na área de licenciamento.
Para o reinício das actividades, a MRM terá recebido garantias das Forças de Defesa e Segurança de que iriam permanecer nas proximidades da mina para garantir segurança e evitar que o cenário verificado na mineradora Gemrock tenha lugar nas operações da MRM.
Segundo noticiamos nesta terça- -feira, a Gemrock, empresa que viu parte considerável dos seus bens de produção reduzidos a cinzas pela acção terrorista, exige garantias de segurança para retomar às actividades.
Nisto, aponta a necessidade de alocação de unidades das Forças Especiais tal como sucedeu nos projectos de exploração de gás natural na bacia do Rovuma, quando primeiros sinais de ameaça terrorista emergiram naquela região.
Porque a situação continua a ser considerada volátil, a MRM diz que “permanece em estado de alerta máximo e mantém diálogo regular com governo autoridades”.
MEDIA FAX – 26.10.2022
