A Búzi Hidrocarbonetos já está à procura de compradores para o gás natural de Búzi, confirmado através de pesquisas das perfurações feitas em 2019. Mesmo faltando a identificação do potencial de gás natural existente no Bloco de Búzi, em Sofala, centro do País, a Búzi Hidrocarbonetos já sabe que o recurso é comercializável.
À margem de uma visita feita por uma delegação de empresários moçambicanos à sede da holding, da qual a petroquímica fez parte, em Jacarta, capital da Indonésia, o CEO da Búzi Hydrocarbons, Taufan Rotorasiko, avançou que tinham sido encontrados “dois furos com gás e, agora, estamos a trabalhar com um terceiro, sobre o qual esperamos confirmar boas quantidades de recursos”.
No entanto, tal como anunciado este ano pelo Conselho de Ministros, os resultados definitivos sobre o potencial de gás natural naquela região só poderão ser conhecidos em 2024.
As perfurações de pesquisa de gás na região iniciaram-se em 2019, numa parceria entre a Búzi Hidrocarbonetos com 75%, e o Estado moçambicano com 25%, representado pela Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos.
“Esperamos investir, primeiramente, cerca de 15 milhões de dólares, mas também planeamos investir 120 milhões de dólares para construir a plataforma. É um grande investimento para o País, e esperamos que o mesmo crie grandes oportunidades para nós e para Moçambique”, acrescentou o CEO da Búzi Hidrocarbonetos.
Em Agosto, o presidente do Instituto Nacional de Petróleos, Nazário Bangalane, garantiu que os resultados da pesquisa de gás natural no bloco de Búzi vão ser conhecidos na sua totalidade dentro de dois anos.
As perfurações lideradas pela empresa Búzi Hydrocarbons começaram em 2019, mas foram interrompidas em 2020 devido à pandemia do covid-19.