A grande salada russa que Nyusi não queria, está a acontecer! (2)
Tudo isto faz rir. E rio-me mais quando acontecimentos me provam correcto ou provam que a minha tomada de posição em relação a uma certa situação estava correcta, se não correctíssima. Aquando da minha aproximação com a Frelimo em 1968 e ter concluído que a chamada organização que reclama lutar para "libertar" Moçambique do colonialismo português era na verdade uma autêntica organização terrorista, cheguei à conclusão de que um futuro Moçambique governado por essa organização terrorista liderada por assassinos descarados nunca conheceria a paz visto que indivíduos iriam sempre resistir ao seu futuro regime com armas nas mãos.
Dito e feito, a história prova que a minha análise sobre essa organização terrorista, embora feita quando eu era miúdo, um mero rapaz, foi correctíssima, visto que desde a independência Moçambique nunca conheceu a paz e nunca a conhecerá enquanto os terroristas da Frelimo se manterem no poder pela força das armas.
Cada vez que indivíduos patrióticos pegam em armas para resistir o seu regime, a Frelimo reclama que são outras pessoas que lhe causam problemas e não aceita que as suas acções e o seu terrorismo stalinista, maoista e pol potista estão na base da luta contra ela. Desta vez, os patriotas do norte não conversarão com a Frelimo que eles denominam como PORCOS que O Sagrado Alcorão apelida de ANIMAIS IMPUROS.
Da maneira como Samora Machel, o grande dos grandes dos terroristas da Frelimo, dissera que não podia conversar com a Renamo que era PORCOS DO MATO E JAVALIS, os rebeldes do norte dizem que a Frelimo são PORCOS, portanto animais nojentos e sujos. Quem semeia o vento colhe a tempestade. E isto vem acontecendo com a Africa do Sul que foi humilhada por um grupo de rebeldes (jihadistas?) na República centro-africana.
Regimes com dirigentes desajeitados como os de Moçambique e da África do Sul descrevem qualquer individuo que não os apoia ou os contraria como jihadistas como Jacob Zuma e agora um jihadista para Cyril Ramaphosa e o seu regime!) Como se os fracassos anteriores na República central africana e no Congo não fossem suficientes, Cyril Ramaphona escutou Felipe Nyusi, que lhe disse que a revolta no Norte de Moçambique era uma jihade cuja luta se espalharia para o país dele e outros da chamada SADC que deveriam lhe ajudar a matar o bicho enquanto ainda pequeno e localizado numa região do país dele antes de crescer para atingi-los também.
Ramaphosa enviou um grupo de mercenários para prestar apoio aéreo com helicópteros ao regime jihadista da Frelimo em prol da tirania de Maputo. Os mercenários sul africanos foram derrotados depois de aterrorizar o povo de Cabo Delgado com os seus helicópteros. Quando os mercenários foram derrotados, Ramaphosa convenceu o Lesoto, o Botswana e o Zimbabwe, dizendo: "olhem, miúdos, devemos apoiar aquele barrigudo com uma cabeça em forma de maca no poder em Maputo para travar o avanço dos barbudos que nos obrigarão todos a sermos barbudos do Allah depois deles tomarem o poder em Moçambique."
Como desajeitados, os grandes dos paises da SADC enviaram seus homens armados para apoiar o amigo deles, Nyusi. Nyusi riu-se as gargalhadas, dançou com alegria com lagrimas a lhe correr dos olhos e com a sua boca bem aberta como um hipopótamo, pensando que tinha uma fórmula certa para acabar com os rebeldes. Mas a realidade da situação provou ser outra para todos os malandros como Ramaphosa e os caudilhos do Lesoto, do Botswana, do Zimbawe, da Tanzânia e do Ruanda.
O norte de Moçambique com terrenos difíceis e matas grossas, dois factores que favorecem homens que empreendem uma guerra de guerrilha. Lá os sul africanos encaram o verdadeiro norte vil, onde os guerrilheiros se escondem, batem e fogem na hora da sua escolha e ao seu belo prazer. Os bandos armados da Africa do Sul, de Lesoto, do Botswana e da Tanzânia foram chamboqueados por homens que actuam quase invisivelmente.
E depois, os homens do Ramaphosa que falam o bosquímano não se entendem com os terroristas ruandeses do Paul Kagame que falam o kinyaruanda e maltratam o swahili que falam como se fosse o kinyaruanda deles.
O ditador Paul Kagame de Ruanda nunca respeitou a Africa do Sul onde comete actos de terrorismo contra fugitivos ruandeses. Ramaphosa anda muito desagradado com o ditador Paul Kagame e apoia um grupo de oposição ruandesa sediado no seu país chamado Congresso Nacional Ruandês contra a ditadura kagamista.
Como é que esses dois grupos de bandos armados iriam se entender em Moçambique? Detestam-se com venenos. Não é de admirar que os dois lados não podem se entender, trabalhar juntos e colaborar com os desorganizados da Frelimo na luta contra os rebeldes nortenhos. Ramaphosa devia ter pensado melhor antes de se meter nos assuntos internos de Moçambique.