O Banco Mundial suspendeu o seu apoio ao Fundo de Gestão de Calamidades (FGC), gerido pelo Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD). Em causa está o desvio de aplicação de mais de 32.5 milhões de Meticais daquele fundo dedicado à gestão de calamidades, ocorrido no exercício económico de 2020.
O congelamento do apoio ao FGC foi comunicado ao Ministro da Economia e Finanças, Ernesto Max Tonela, em Agosto passado, sendo que o seu desbloqueio está condicionado à devolução daquele montante ao FGC, financiado, na sua maioria, pela comunidade internacional.
Na carta enviada a Max Tonela, o Banco Mundial aponta a compra de viaturas (no valor de superior a 18 milhões de Meticais); a construção de infra-estruturas de abastecimento de água e saneamento (no valor de 13 milhões de Meticais); e a construção de uma ponte sobre o rio Muecate, na província de Nampula (no valor de aproximado de 1.5 milhão de Meticais), como os pecados cometidos pelos gestores do FGC.
Leia mais em Escândalo: Banco Mundial corta apoio ao INGD por desvio de aplicação de fundos para calamidades (cartamz.com)