ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Primeiro, um ataque russo contra um país membro da NATO, mesmo que por acidente teria repercussões muito positivas para Ucrânia, uma vez que, em caso de ataque directo e/ou proposital significaria a entrada directa da NATO ao lado da Ucrânia na guerra contra a Rússia.
Segundo, em caso de ataque indirecto como por exemplo, um 'míssil desgovernado' o resultado seria igualmente positivo com Aliança entrando com ainda mais força e determinação na guerra ao lado da Ucrânia.
Portanto, isso explica o interesse do fantoche [Zelensky] em manter a sua versão, de que, o míssil que caiu na Polónia foi lançado pela Rússia e não pela Ucrânia. Destarte, insistir nessa versão indo contra as evidências abre espaço para o aparecimento de 'rachaduras' entre os Aliados como aliás ficou evidente na declaração recente do Chefe da fila do imperialismo o Joe Biden.
Por um, por outro lado, a insistência do fantoche nessa versão faz ganhar força uma outra teoria, a de que, a NATO sabe que o míssil que caiu na Polónia foi mesmo lançado pela Rússia.
Mas, porquê a NATO esconderia um facto assim tão importante e com potencial de acabar com a guerra na Ucrânia?
O motivo de acordo com algumas fontes que avançam com essa teoria é que, a NATO sabe que, o míssil russo não visava especificamente a Polónia e que acabou caindo no lado errado da fronteira apenas devido a um erro de navegação ou por ter sido “parcialmente” destruído pelas defessas ucranianas. Por isso, nesse cenário reconhecer oficialmente, que o míssil lançado pela Rússia atingiu o território da NATO, na Polónia, mesmo de forma não intencional só serviria para aumentar ainda mais as tensões entre Aliança e a Rússia, dificultando ainda mais qualquer processo de negociação para o fim da guerra.
Portanto, pode-se dizer, de todas as formas a versão oficial pelo menos por enquanto é que, o míssil que caiu na Polónia era mesmo ucraniano e que tudo não passou dum 'infeliz acidente', uma versão que pelos motivos não agrada nada ao fantoche Volodymyr Zelensky.
Manuel Bernardo Gondola
Maputo, aos [17] de Novembro, 20[22]