Por Francisco Nota Moisés
A República Democrática do Congo não é uma republica banana como qualquer outra. Por causa dos imensos recursos naturais, que, segundo algumas fontes, constituem quase a metade dos recursos mundiais, o Congo é um país como muito peso. E por causa disto os congoleses, principalmente os residentes da capital Kinhasa puderam humilhar o embaixador francês, correndo com ele da Assembleia Nacional enquanto vaiando-o por causa do apoio que o seu país presta a Ruanda e, por extensão, ao movimento terrorista M23.
Alguns dias depois de terem corrido com o diplomata francês, um grupo de congoleses dirigiram-se à embaixada francesa com um memorando de protesto contra o apoio francês a Ruanda na sua agressão contra o Congo.
A embaixada não quis admiti-los dentro do edifício e o embaixador veio atendê-los no portão. Os congoleses não acharam graça nisto. O porta-voz dos congoleses falava agressivamente sem deixar o embaixador dizer algo quanto as acusações que ele enumerava como o apoio da França a Paul Kagame que descreveu como um genocidário. O porta-voz disse também que o Congo era o maior pais francófono no mundo e ameaçou que o seu país podia abandonar a língua francesa por causa do apoio francês ao regime genocidário de Paul Kagame que removeu a língua francesa do seu país e a substituiu com o inglês visto que ele próprio Kagame, que cresceu em Uganda, não conhece a língua de Molière.
Congoleses pelo mundo fora protestaram contra a França e repetiam as mesmas acusações contra o país europeu que praticamente o forçou a fazer uma viravolta contra Ruanda e o movimento terrorista M23 que os congoleses dizem que é apoiado por Kagame e Ruanda.
Na voz duma porta-voz do Ministério dos Negócios estrangeiros em Paris que leu o comunicado de condenação de Ruanda, a França a exige que esse país retire os seus soldados do Congo e cesse de apoiar os terroristas do M23. Todavia, a França salientou que usaria as suas relações com Ruanda para ver que este país cesse de se intrometer nos assuntos internos do Congo e se conforme com a decisão internacional.
Alemanha e o Conselho de Segurança das Nações Unidas também condenaram Ruanda pela sua agressão e o seu apoio ao movimento 23 contra o Congo, para alem do Conselho da Segurança ter levantado o embargo que proibia a países vender armas ao governo do Congo.
Kagame está agora isolado e sem brilho, excepto para o seu amigo Felipe Nyusi que também não tem nenhum brilho e os seus amigos da Frelimo.
Vejam