Se olharem para os artigos desta pagina, desde o primeiro dia deste julgamento- caso das dívidas ocultas-, vão notar com muita facilidade que sempre condenamos este processo. Os cabecilhas não estão lá. Não foi o Ndambi, Mutota, Nhangumele, Gregório Leão ou António Carlos do Rosário, quem assinou as garantias do Estado. As pessoas que fizeram isso são conhecidas. E Manuel Chang não poderia fazer isso sem ordens superiores.
Portanto, aqui julgou-se e condenou-se quem recebeu subornos. Estamos a falar de qualquer coisa como 100 milhões de dólares. E os mais de dois biliões de dólares onde é que foram parar? Dinheiro não evapora!
Por que o tribunal dificultou- até comportou-se como advogado de defesa- a ida de Filipe Nyusi ao tribunal? Armando Guebuza apareceu como declarante. Dificultaram a audição de Jean Boustani. A senhora que era directora nacional do Tesouro (Isaltina Lucas) não esteve lá. O Gove, antigo governador do Banco de Moçambique, foi passear a classe.
Desde o primeiro dia isto cheirou a esturro!
E mais: feitas as contas, nos termos do artigo 153 do Código Penal, todos os réus saem em liberdade a partir de Fevereiro de 2025, pois terão todos cumprido metade da pena.
É isto que chamamos de justiça. É para isto que queremos arrastar Manuel Chang?
O legislador…
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