Por Francisco Nota Moisés
O embaixador francês está sendo corrido da Assembleia Nacional por um grupo de congoleses e congolesas puxando e vaiando-o. O Congo acusa a França de estar ao lado e de apoiar Kagame e Ruanda e o movimento M-23 que Ruanda alegadamente apoia na guerra de desestabilização do Congo no lado daquele país centro-africano.
O Congo acusou o país europeu de armar o movimento terrorista M-23 quando um avião militar francês voando dum país do Sahel a caminho da Reunion, um território sob a jurisdição da França no Indico, aterrou num aeroporto do Congo no leste do Congo devido a uma avaria.
Infelizmente, a França, está sendo detestada em certos países africanos, principalmente no Sahel, por alegadas atitudes colonialistas.
A Radio 24 francesa agiu como agente provocador por avançar que o avião aterrado entregava armas ao M-23, o que parecia ser falso visto que a radio não mostrou armas a ser descarregadas para o grupo terrorista e o aeroporto não está sob o controle do M-23, mas sim sub o controle do governo congolês.
Na equação do conflito congo-ruanda, a diplomacia do presidente Tsisekedi do Congo parece ter conseguido isolar Kagame e o Ruanda, tendo já conseguido apoio militar da Africa do Sul, do Malawi, do Burundi, o vizinho do Ruanda, do Quénia.
Até Uganda disse que ia contribuir para essa coligação para desarmar o movimento terrorista M-23. As relações entre Kagame e Museveni de Uganda não são bem vistas pois que os dois ditadores tem tido contratempos.
Algumas duas semanas atrás, aviões da Força Aérea angolana apareceram no céu de Kinshasa a convite do governo congolês. Os americanos acusam Kagame e Ruanda de armar o M-23. E Vladimir Putin da Rússia está decididamente ao lado do Congo
Veja o embaixador francês a ser vaiado e corrido em Kinshasa.