Por Francisco Nota Moisés
Os grandes da Frelimo, Nyusi, o grande deles todos; Mangrasse, o grande do estado maior das forças armadas da Frelimo, e Cristóvão Chiume, o grande da defesa deles, não cessam de alegar que os rebeldes já não tem bases em Cabo Delgado e que eles estão de fuga e que montam ataques por onde passam durante a sua fuga desesperada.
Essa fantasia é também repetida por Paul Kagame de Ruanda que disse durante a sua recente visita ao seu amigo Nyusi que ele tinha enviado mais dos seus terroristas ruandeses para perseguirem os rebeldes em fuga no norte de Moçambique.
O ditador ruandês repete o que ele ouve dos seus amigos da Frelimo que não lhe dizem a verdade e para Ossufo Momade, Elias Dhlakama, e José Manteigas da Renamo ouvirem e ficarem satisfeitos. Elias Dhlakama, irmão do malogrado grande da Renamo Afonso Dhlakama, diz estar mesmo preparado para ir lutar e acabar com os rebeldes do Norte, enquanto que o tal José Manteigas critica a Frelimo por falar só por falar sem apresentar planos para combater os rebeldes.
Por outro lado, a reportagem Mozambique News Reports & Clippings 610 de 04 de Dezembro 2022 de Joseph Hanlon diz o contrário do que afirmam os grandes da Frelimo. Esta reportagem diz mesmo que os rebeldes estão a intensificar as suas operações em Cabo Delgado incluindo nos dois distritos onde os bravos franceses da Total gostariam de operar para obter o gás, mas que eles tem medo de regressar a Afungi depois de lá terem saído a correr com pavor nos seus corpos e nas almas. Eles enfaseam que só regressarão quando houver paz em Cabo Delgado, que é uma ideia de que esta edição da reportagem do Joseph Hanlon se rie.
A Total já disse que não gostaria de operar com homens armados e o povo em volta das suas actividades petrolíferas. Todavia, Joseph Hanlon diz que os bravos franceses poderão se verem obrigados a regressar a Afungi por causa da pressão europeia que precisa do gás que já não obtém da Rússia do Putin que conduz uma guerra de agressão contra a Ucrânia.