Por: Arlindo Chissale
Naquela embarcação que saiu de Palma para Pemba, foi atracar direitinho na praia de Paquitequete. Eram por volta das 15h00 do terceiro dia e o como foi exactamente a viagem, dormida, modo de cozinhar, aonde se atendiam necessidades biológicas, se fez sol ou chuva, deixo ao critério daqueles que são das zonas costeiras de Cabo Delgado e todos sabem como isso se faz ou poderia ser feito e assim que cheguei no bordo da Praia de Paquite, o Nahota esperou que alguém da migração desse ordem para que se descesse e isso levaria muito tempo. Orientei para que alguém me carregasse nos ombros dele e para o caso, era cobrável mas, tratava-se de alguém que nos últimos três dias, comeu à minha custa e com certeza. Antes de me carregar, houve discussão pois, o Nahota não queria problemas com os da Migração alegava que sabia sobre as regras de descida de passageiros e que não poderia se fazer de forma aleatória. E eu disse: Eu desço!
Desci e meu acompanhante também desceu, nos mesmos moldes e chegados à areia da Praia, um dos Policias, ao lado de pessoal da Migração, me interpelou aos berros! – Quem mandou descer!? – Senhor: Volte para a sua embarcação. Você também, volte!
Eu bem calmo, pedi a palavra e lhe mostrei aquela Credencial a qual vos prometi me explicar, com o andar do tempo. – Ele olhou a minha papelada, olhou para mim e acho que ele mesmo não acreditava que o meu tamanho em pessoa, tinha que estar na posse daquele tipo de documento.
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