Por: Arlindo Chissale
O ambiente e convívio tinha mudado, ao longo do caminho entre Cabo Delgado e Nampula e eu não sabia definir, aonde exatamente a coisa começou a feder mas já estava preta, de verdade. Tendo chegado em Nampula, assim que ela dependia de mim, tínhamos que trocar algumas impressões para ver, em que estação ou companhia de transportadora ela quereria, aonde pernoitar, o que comer, talvez, aonde tomar banho enfim, essas coisas, fizeram com que ela se redimisse. Caso ela tivesse meios pessoais para o efeito, já teria lha perdido.
Do outro lado, quando abri dados, encontro uma mensagem, bem simples, dos americanos a qual, recordo-me muito bem, como estava escrita: "Why Nampula?".
Na verdade, me recordei que eu tinha o estatuto de consultor, mas me esquecia que tinha gente ao lado e atrás de mim para dar satisfações. Dai, tive de despistar aos dois que estavam comigo, para escrever ou falar com eles mas o melhor seria, falar, naquele momento. Mas antes, lhes enviei uma breve mensagem escrita, que lhes ligaria de volta e com brevidade: "I'll call you soon".
Havia tanta gente já ali a pernoitar e antecipar a viagem do dia seguinte e tive de priorizar ao meu homem que estava de olhos em mim, para fazer companhia a ela e eu, em plena Cidade de Nampula e bem movimentada, poderia sair e ir à procura de algo para se comer. Antes de eu partir para pequenas compras e para lhes despistar, aleguei que tinha que chegar à um ATM mais próximo, para levantar mais dinheiro mas na verdade, eu tinha dinheiro liquido e suficiente para tudo, ali comigo. – Eles concordaram e lhes deixei.
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