Por: Arlindo Chissale
Já era quase no final do ano de 2020 quando, definitivamente os americanos me anunciaram de que eu estava enquadrado num Projecto e que iria fechar pois, já tinham praticamente recolhido dados suficientes e satisfatórios, pela Província de Cabo Delgado e isso significava que eu voltaria a ser aquele mesmo, sem muito charme de dinheiro em dólar, convertível em meticais. Já que falo também fluentemente a língua Cheua aliás, meus pais são de Angónia – Zuoia, me perguntaram se eu estava interessado em fazer um papel semelhante, pelo Malawi e eventualmente em Tete, pelo facto de estar a aparecer talvez, uma região com algumas manchas semelhantes à de Cabo Delgado, no próximo projecto. Contudo, nunca chegamos à acordos, primeiro, pelo facto de não saber, por quanto tempo estaria eu a fazer este papel. E não demorou pois, assisti alguns vídeos amadores onde reportavam coisas semelhantes e esta tarefa, fica fora do meu radar, deixo para os outros.
Para selar a relação para com os americanos, pedi três ou quatro dias de trabalho e o plano era de eu ir visitar uma mina artesanal à céu aberto, algures em Cabo Delgado. Apenas ir visitar, pois, já tinha o "SIM" de um velho amigo o qual, cresceu comigo e havia me desaparecido e nem sabia de que ele era feito.
Tracei a rotina e era, no mapa, Nacala – Namialo – Metorro – Montepuez – Meluco. Este plano, demorou de ser aprovado e no final, fui dito que foi por um tris que seria um plano eliminado, mas, encontrou-se verba para o efeito e também, eu merecia esta chance por ter cumprido todas as missões pela Província de Cabo Delgado, sem risco e com responsabilidade.
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