Por: Arlindo Chissale
Do nada, recebi uma ligação de um dos meus melhores amigos e jornalista que trabalhava numa outra Província a me convidar para que eu lhe acompanhasse numa das suas primeiras aventuras para Cabo Delgado e em cobertura daqueles mesmos assuntos e eu lhe respondi: "avec plaisir"!
O que ele não tinha me dito era de que ele tinha ganho um Jackpot de uma qualquer empresa americana e que já tinha adiantado enviar meu nome e dados pessoais que ele achava que tinha e a respeito de mim, muito antes de pré-negociar comigo o caché. Mesmo assim, eu me predispus para dois dias depois daquela ligação.
O gajo envia um carro dupla cabine, cor branca e apenas com o motorista para Nacala Porto e em seguida, eu e o motorista tínhamos que ir ao encontro dele, ele que já estava em Pemba, no Caracol. Logo no início da viagem, eu estranhei mas, entendi-lhe muito bem, qual seria minha tarefa que era, lhe mostrar caminhos para uma missão jornalística na qual, apenas ele é que sabia o objetivo dela. Assim que chegamos ao encontro dele, ele já estava a chupar birras e notava-se que já tinha chupado tantas e em garrafinhas. Estava num dos hotéis de Pemba e com a vista com a Praia do Wimbi e percorremos cerca de 500 quilómetros para chegar ao encontro dele, refiro-me de Nacala para Pemba. Eu lhe saudei e ele retorquiu e orientou para que eu estivesse hospedado, num dos quartos que ele já tinha reservado. Me entregou 10 mil meticais como adiantamento, cash, para a missão que eu não sabia qual era e eu aproveitei mandar metade daquele valor, para minha família, via mPesa e não sabia, quanto tempo levaria a viagem e para que destino.
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