RESUMO DA SITUAÇÃO
A intensidade dos ataques insurgentes manteve-se relativamente baixa nas últimas quatro semanas, com a maior parte da actividade concentrada nas proximidades do rio Messalo, nos distritos de Macomia e Muidumbe.
A 12 de Dezembro, os insurgentes lançaram um ataque às aldeias adjacentes de Nova Zambézia e Nkoe, aproximadamente 20 km a norte da sede distrital de Macomia. Um membro das Forças Locais foi morto, bem como cerca de seis insurgentes, informaram fontes locais. Uma testemunha afirmou que os ataques foram realizados simultaneamente por dois grupos separados de combatentes. As imagens publicadas nos canais dos meios de comunicação social afiliados ao Estado Islâmico (EI), supostamente após o ataque na Nova Zambézia, mostram edifícios em chamas e um cadáver em uniformes de camuflagem. O EI também alegou ter apreendido vários tipos de munição em Nkoe.
Grandes quantidades de munições também foram roubadas de uma guarnição das Forças Armadas de Defesa Moçambicanas (FADM) em Chai, cerca de 15 km a norte de Nkoe, a 20 de Dezembro. Uma foto distribuída meios de comunicação social do Estado Islâmico do EI mostrava um estoque de espingardas de assalto, metralhadoras ligeiras, lança-granadas propaladas por foguetes, e munições. Um soldado e três civis também foram mortos de acordo com o EI. mas isso ainda não foi corroborado.
Este ataque foi mencionado pelo Presidente Filipe Nyusi num discurso no Palácio Presidencial a 21 de Dezembro, onde afirmou: “Ontem houve outra tentativa de ataque na zona de Chai, mas foi repelida pelas nossas forças.” Dada a quantidade de equipamento roubado pelos insurgentes, parece pouco provável que o ataque tenha sido repelido, como afirmou Nyusi.
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