O Sr. Nelson Belmonte e a Sra. Advogada Neusa Adade, são os gerentes e proprietários dos postos de combustivel da Total em Nacala da Baixa e Belmonte a caminho de Fernão Veloso.
Depois de uma denuncia, a Sra. Neusa Adade lá fez os contratos de trabalho com os funcionários, a todos eles paga o salário mínimo "teoricamente", mas não contente em pagar o salário mínimo quando chega a altura do pagamento no final do mês há sempre o desconto de 2 000 a 3 000 meticais mensais, quando se pergunta a razão de tais descontos a Senhora Neusa Adade, diz que não tem tempo para explicar, anda sempre muito ocupada.
É assim todos os meses não há folhas de pagamento assinadas pelos funcionários porque todos se negam a assinar a folha de recebimento do salário completo, nenhum funcionário recebe o salário completo.
Os horários de trabalho são desumanos, é 24 sob 24 horas, dorme-se na loja, não há direito nem a um prato de comida, trabalha 24 horas, descansa 24 horas.
Pessoas que trabalhavam há uns anos na loja foram mandadas de férias compulsivas, quando regressaram para trabalhar já estava outra pessoa no lugar a fazer o mesmo trabalho, sendo despedidas sem perceber a causa.
Vagamente explicava que essa pessoa tinha uma divida para com ela, valores delirantes, 41 000 Meticais e outras baboseiras.
Fazer queixa na Delegação de Trabalho de Nacala não merece a pena.
A delegação de trabalho de Nacala está controlada pela Sra. Neusa Adade é advogada do IPAJ em Nacala a Velha, o Instituto de Apoio Judiciário.
Não se compreende como uma empresária ao mesmo tempo é funcionária publica do IPAJ.
Recorrer e fazer queixa à Delegação de Trabalho, o seu Director de Nampula, o Sr. Niconte foi transferido recentemente por corrupção, os seus funcionários estiveram presos e chamados à responsabilidade pelo Tribunal de Nampula, mas o Niconte foi simplesmente transferido ficou impune.
A Total como uma empresa da União Europeia e com obrigação de vigilância dos seus trabalhadores, contra práticas de escravatura e trabalho forçado, segundo legislação Europeia, não pode permitir que nos seus postos de gasolina se pratique Escravatura dos seus próprios funcionários.
Obrigar trabalhadores a trabalhar 24 sob 24 horas, a dormir na loja e não dar um prato de comida é escravatura.
Ter contratos assinados e depois descontar no final do mês 2 000 a 3 000 meticais é escravatura.
Despedir trabalhadores por telefone sabendo que depois a delegação de trabalho e o tribunal são manipulados pelo patrão é escravatura.
Não pagar férias ou décimo terceiro mês é escravatura.
A Total uma petrolífera de renome com grandes investimentos em Moçambique não pode permitir casos de escravatura em Nacala, basta, basta, chega, a legislação Europeia tem que ser cumprida, a Total tem que ser punida por não efectuar a vigilância do trabalho forçado.
Um dia Moçambique será livre e independente.
(Recebido por email)