Moçambique tornou-se um importante centro de trânsito de cocaína, seguindo o mesmo padrão da heroína e metanfetamina. A droga chega por via marítima directamente do Brasil, sobretudo "embarques de várias toneladas que chegam em contentores descarregados nos portos de Pemba e Nacala", segundo um estudo publicado a 15 de Dezembro pela Iniciativa Global Contra o Crime Organizado Transnacional (GI-TOC).
“Os portos da Beira e Maputo também registam chegadas de carga de cocaína. Os carregamentos chegam também através de trocas offshore de um 'navio-mãe' para embarcações de pesca mais pequenas, que depois transportam as cargas de cocaína para as praias” nas províncias de Cabo Delgado e Nampula, nota GI- TOC.
A cocaína é transportada para armazéns para armazenamento, onde é muitas vezes reembalada em carregamentos mais pequenos para distribuição por camiões que circulam por Nampula. "Joanesburgo é um destino regional primário, pois abriga o City Deep Container Depot e o Aeroporto Internacional OR Tambo. Ambas as instalações são notórias por altos níveis de corrupção e como locais de onde cargas regulares de cocaína moçambicana são transportadas para mercados no exterior", relata GI -TOC. Outras remessas seguem para o oeste, para Malawi e seus aeroportos internacionais – Kamuzu em Lilongwe e Chileka em Blantyre.
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