Já que perguntar não ofende, afinal a quantas anda o processo contra a ex-secretária de Estado da província de Maputo, Vitória Diogo? Lembram-se que em 2020, o Gabinete Provincial de Combate à Corrupção instaurou um processo contra a irmã mais nova de Luísa Diogo, em virtude de ter pago uma soma exorbitante de renda por uma residência protocolar?
Trata-se do processo número 15/10/P/GPCCM/2020, em que Vitória Diogo é acusada dos crimes de abuso de cargo ou função e pagamento de remunerações indevidas. Ela fez com que o Estado pagasse 400 mil meticais de renda mensal durante mais de um ano por um casa protocolar pertencente ao ex-ministro da Agricultura, António Limbau.
A lei determina que o custo da renda de casa para os governantes deve ser, no máximo, de 120.000,00 meticais, e não pode ser durante mais de um ano. Uma vez que Vitória Diogo fez o Estado pagar muito mais do que devia, entende-se que a secretaria de Estado “violou o Decreto 75/2017, de 27 de Dezembro, que aprova as medidas de contenção de despesa pública, ao ocupar uma casa para habitação no valor de cerca de 450.000,00 meticais, pagos pelo Estado”.
Vitória Diogo, com essa renda, fez o Estado gastar cerca de seis milhões de meticais. E de lá para cá é só silêncio. Porquê?
Viram o que aconteceu com o grupo de Walter Danone? Em dois tempos a Procuradoria sentou as crianças no banco dos réus! Julgou o humor e os que escangalham o País continuam impunes: why?
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