Foi há uns 3 ou 4 anos atrás.
Chegaram a pé na maré vazia, eram uns 16 insurgentes, já tinham identificadas todas as casas dos Frelimos, antes tinham lá estado a vender roupas das Calamidades, queimaram todas as casas dos neo colonizadores da Frelimo da Quirimba Grande, só mataram um bêbado que se atravessou no caminho.
Foram às lojas e roubaram tudo o que era de comida e depois de roubar a comida queimaram as lojas.
Usaram 50 carregadores para levar toda a comida na maré vazia para o continente, todos os carregadores foram mandados de volta para a Quirimba Grande.
Dezasseis meninas, namoradas foram levadas com eles, todas foram de boa vontade, nenhuma foi forçada.
Assim aconteceu o ataque dos tão temidos Al Shabab, nada mais expressaram que o seu descontentamento contra os neo colonizadores da Frelimo.
"Fragilizados pelas Forças de Defesa e Segurança e exércitos aliados, os terroristas que actuam em Cabo Delgado decidiram suavizar a forma como tratam as populações locais.
Se antes promoviam um espectáculo de horrores, com decapitações e destruição de residências, hoje adoptam tom reconciliador e asseguram que não são inimigos das comunidades. A estratégia visa conquistar legitimidade e, eventualmente, pautar por uma transformação do movimento extremista para político, tendo em vista possíveis negociações, que também podem estar no horizonte do Governo.
A leitura é do analista Samuel Simango, professor de geopolítica e geoestratégia".
Jornal Dossiers & Factos, ed. 499
Foi assim que ocorreu o ataque, à Quirimba Grande, nessa altura esses Insurgentes eram financiados pelo Qatar.
O gás natural que Moçambique vender o Qatar não vende, o Qatar não queria nem por nada que Moçambique produzisse gás natural.
Entretanto o cenário mudou, com a guerra da Ucrânia a Europa cada vez mais precisa do gás natural para a transição energética, a Total e a Eni chegaram a acordo para grandes investimentos com o Qatar tanto no Mediterrâneo como no Golfo Pérsico, em troca a Total e a Eni negociaram o fim do financiamento dos insurgentes em Cabo Delgado.
Essa a razão porque aparentemente os insurgentes mudaram de estratégia, só que entretanto entrou o Ruanda e o Sr. Paul Kagame no cenário, esse ditador, financiador de facínoras, o M23 na RDC.
Assim como há vários anos não abandona a República Democrática do Congo, também não vai abandonar de livre vontade Cabo Delgado sem roubar tudo o que puder e conseguir dos Moçambicanos.
Esses facínoras do Sr. Paul Kagame logo que entraram em Moçambique disseram áquilo que vinham, vingança, assassinaram e mataram alguns refugiados do Ruanda que viviam pacificamente com as suas famílias em Moçambique, há já vários anos.
O Ruanda está a fornecer armamento e a pagar os salários dos insurgentes em Cabo Delgado, a fazer jogo duplo para parecer que são imprescindíveis e sem eles não há paz em Cabo Delgado, já vieram afirmar que querem uma fatia do Gás Natural, do Rubi e da Grafite de Cabo Delgado, aquilo que é dos Moçambicanos.
Mais grave ainda, é o Sr. Filipe Nyusi se tornar ditador de Moçambique alterando a constituição, negando eleições distritais e eleições municipais, com a ajuda da União Europeia.
A União Europeia e a América não podem estar a dizer na Europa e na Ucrânia que estão a lutar pela liberdade do povo Ucrâniano e na África profunda financiarem um ditador, como o Sr. Paul Kagame, financiar e impor um pseudo ditador, negando a liberdade ao povo moçambicano.
O Sr. Filipe Nyusi termina o seu mandato em 2024, a vontade do povo moçambicano tem que ser respeitada, é mais importante que os negócios do gás natural, do rubi ou da grafite.
A União Europeia e a América têm que ser claros e explicar ao Sr. Paul Kagame que aquilo que está em Moçambique é dos Moçambicanos e esse senhor tem que respeitar essa vontade e não roubar como está a roubar o Coltan e o Ouro da RDC.
Moçambique não é a República Democrática do Congo e os Moçambicanos não querem o Sr. Filipe Nyusi como ditador, nem os neo colonizadores da Frelimo.
Um dia Moçambique vai ser livre e independente.
(Recebido por email)
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