STV-Noite Informativa 06.02.2023(video) (2)
Por Francisco Nota Moises
Kabla ya kusema hiki na kile, lazima niawape hongera wapiganaji na mashujaa ambao wanapambana na serikali ya kiHimmler ya Frelimo kule kaskazini ya Msumbiji kwa kuelendelea kupata ushindi kamili ju ya askari jeshi, askari polisi wa adui Frelimo na majeshi ya kukodiswa kutoka kwa Ceryl Ramaphosa wa Afrika Kusini na inchi zengine za kusini ya Afrika na majambazi ya Paul Kagame wa Rwanda. Tawapa hongera, mashujaa! (Swahili para dizer: "Antes que eu diga isto ou aquilo, devo saudar os heroicos combatentes que de armas nas mãos enfrentam o regime cruel da Frelimo no norte de Moçambique pelos contínuos êxitos contra os soldados e os policias inimigos da Frelimo e forças mercenárias enviadas por Ceryl Ramaphosa da Africa do Sul e por outros países da Africa austral e contra os terroristas de Paul Kagame de Ruanda. Felicitações, o heróis!"
Quando alguém em guerra como Felipe Nyusi contra os rebeldes nortenhos agora diz que conhece o nome do chefe dos rebeldes do norte e que ele e moçambicano e se chama Bin Omar e que esse conhecimento é importante para se poder negociar o fim do conflito em Moçambique, tal conversa da boca dum homem curto e barrigudo com uma cabeça em forma duma abobora é um facto significante. O que leva o grande do regime terrorista da Frelimo a fazer esta conversa?
Se alguém fizer esta pergunta a Ossufo Momade, o grande barrigudo da Renamo dira: "sim, o meu irmão Nyusi sempre acerta nas suas palavras, mas nunca cumpre com o acordado. Será que esse homem como o seu antigo chefe, o malogrado Afonso Dhlakama, não tem a inteligência de ler e entender o que faz com que Nyusi faca esta conversa. Nyusi encontra-se em desespero da causa por causa das profundas derrotas que a sua soldadesca sofre, soldadesca esta que nada faz mais do que fugir das suas posições ao som dos tiros do inimigo e deixa armas atras para os rebeldes ou rende-se aos rebeldes nortenhos que agora operam em 16 dos 17 distritos de Cabo Delgado e estão presentes nas províncias de Nampula e de Niassa.
Espero que os chefes rebeldes perceberão a mensagem do Nyusi de que ele reconhece que as suas forças estão em debandada apesar da presença das tropas matsotsis da Africa do Sul e doutros países da Africa austral, incluindo da Zâmbia cujos soldados sofreram baixas no norte de Moçambique. Estou em crer que os chefes rebeldes entenderão que este é o momento para eles intensificarem os seus esforços contra um inimigo que ontem não queria reconhecer a sua existência e que mais tarde veio aliciar forças terroristas e mercenários de alguns países africanos e doutros quadrantes do mundo incluindo os terroristas Wagner do infamoso Vladimir Putin da Rússia.
Quando Chissano disse que queria conversar com a Renamo, Afonso Dhlakama logo declarou-se vencedor, pensando que a Frelimo reconheceria a sua derrota e deixaria que a Renamo impunha os seus desejos sem imaginar que Chissano iria ganhar politicamente contra ele depois de não o ter conseguido militarmente. Em vez de entrar numa ofensiva sem precedentes, Afonso Dhlakama, ate mesmo contra a vontade dos seus generais e comandantes que não queriam ouvir falar de negociações por não confiarem na Frelimo, decidiu unilateralmente negociar com a Frelimo e acabou por vender a vitoria da Renamo à Frelimo numa bandeja de pau preto.
Mas os rebeldes do norte são diferentes da sacanice de Afonso Dhlakama. Não negociarão com os terroristas da Frelimo. Para eles, "hi ni vita kamili ya kufa na kupona (swahili: e guerra até ao fim)."