- O qualificado Savana publica na sua capa desta 6af, 23.02, o processo disciplinar sobre Caifadine o, até Setembro, pertencente há um selecto grupo que semanalmente privava com o todo poderoso Dono de Moçambique, o baixinho estiloso e que as boas línguas dizem "não deixa escapar nenhuma preza", seguindo o refrão do Maboazuda do Zico que monhê apanha e até albina leva.
- Degustando do canto reservado a essa matéria constata-se questões gravosas, incluindo o assunto super badalado pelo puto Venâncio na denominada casa do barulho: existência de um Deputado ligado ao tráfico de droga no tao esperado Porto de Macuse que tira sono ao cota Buda, ou melhor, Abdul Carimo que foi 1º Vice Presidente da AR na 1a Legislatura multipartidária, e a uma fila de zambezianos a espera do take off daquele empreendimento.
- A acusação que pesa sobre Caifas, grande pupilo e amigo do Jaime Neto, pode pegar de surpresa a certos incautos, mas a nós, que acompanhamos os bastidores da política e de politiquices, sabemos que aquilo com que acusam o Caifas é, senão, a ponta do Iceberg de uma luta intestinal entre dois camaradas, outrora irmãos, mas agora desavindos por conta de poder.
- É sabido por qualquer zambeziano que a dupla Caifas e Injojo era imbatível na Zambézia, pela influência do voto tribal que impingiram naquele ponto de Moçambique. Por ambos serem lomwes, o Caifas de Pebane e Injojo de Maganja da Costa, fizeram campanha tribal para nunca mais serem dirigidos por chuabo, etnia dominante politicamente na época do todo-poderoso Gruva, ou simplesmente, Bonifácio Gruveta Massamba.
- Conseguindo afastar os chuabos, a dupla logrou sucessos, com um a chegar ao Secretariado do CC, com estatuto de ministro, e o outro no cargo folclórico de 1º Vice Presidente, da AR. Folclórico porque quando chegou a esse cargo de 1o VP e de Presidente do Conselho de Administração, apesar de nunca ter sido escolha da Bias que queria Ana Dimitri, a tetense que sacrificou para cadeia seu antigo director João, que Deus o tenha, para ter dinheiros infindáveis sob capa de machambas, Injojo exigiu um carro de campo 4x4. Pretensão mandada passear pela senhora das meias de jogador até ao joelho, de estilo guengue do "ando com calma" e arrotos curandeiriscos.
- Uma vez chegados a aqueles lugares, a dupla queria atingir o céu no Partido. Mas aí, só um deles é que teria chances de chegar longe. É dai que começa o queima queima entre eles. Primeiro, o Caifas ao ser integrado na 5ª Comissão como membro qualquer, exigiu que fosse retirado daquela Comissão porque não queria ser dirigido por um zambeziano sem expressão política que ele, o Momade Juízo que hoje se vê na acusação levantada pelo VM.
- De seguida, como parte de uma estratégia de "assalto a Comissão Política (CP)", Caifas investiu viagens semanais a sua província donde de lá movia o xadrez partidário, até aos Comités Distritais do Partido para garantir a sua eleição para o Comité Provincial e manutenção do Comité Central.
- Na altura prontificava, na Zambézia, o Jaime Basílio Monteiro, Comissário da Polícia, Membro da Comissão Política (MCP) da poderosa e sexagenária FRELIMO e nome forte a candidato à presidência do país pela FRELIMO. Com esse condimento, era unanime nos zambezianos de que General Basílio Monteiro, que drenou (e drena) rios de dinheiro em prol da FRELIMO na Zambézia e não só, devia manter a hegemonia na CP devendo, portanto, ser votado de forma esmagadora. Restava então sacrificar Conceita Sortane, Zambeziana de Inhassunge, que navega em águas calmas e que não se notam, mas com muita força dos carungos.
- Havendo só uma vaga para CP, os amigos desavindos cerraram ainda mais fileiras à ponto de nas vésperas do Congresso ter circulado nas redes sociais uma carta anonima de supostos funcionários da AR, em que garantiam que Injojo, em suas reuniões, cavaqueiras e saias, destilava veneno contra a antiga membro do Destacamento Feminino (DF), amicíssima da falecida zambeziana Tita, irmã da sempre catorzinha Edna de Andate Namitete, apesar de sessentona. Dizia-se que Injojo chamava a sua chefe de Hipopótamo ruminante e muito mais. Dizem os da boa língua que Injojo assevera que aquela missiva foi obra orquestrada de Caifas, coadjuvado pelo verdadeiro intruso Pitersburgo, apoiados por jovens funcionários da AR aliciados com cargos de chefias a nível departamental. No círculo de Injojo, apontam-se nomes como do Lelo Opincai e seu amigo Traquino como sendo os tais funcionários que fizeram devassa do Injojo.
- Descoberta o ataque do Caifas contra Injojo, este jurou de pés juntos que Caifas não renovaria no Comité Provincial e nem no CC. Portanto, Injojo moveu toda sua artilharia pesada para abater o amigo, tendo conseguido ao nível do Comité Provincial e gorado no CC, pois aí, o 1º Secretário Provincial, Paulino Lenço, anterior dono de barraca no mercado de Mocuba e hoje empresário do maior e melhor hotel na Zambézia, o Sumeia, defendeu com unhas e dentes o Caifas uma vez que foi este que suportou desde a 1a hora Lenço na cadeira mais apetecível do partido na Zambézia.
- Portanto, o que vem no Savana não é senão o corolário de um caminho dos dois para “frustrar parte da agenda” do outro e para impulsionar a um deles.
- Para ser claro, Injojo e Caifas tinham selado pacto para chegarem a Comissão Politica, mas esqueceram-se do Damião José que, com estilo matreco e de padre, vai chegando onde outros tantos querem.
- A terminar, diz-se que a dupla desavinda não se prende a “princípios” nos seus apetites pelo Poder.
- Para o Injojo, apesar de ter sido eleito 1o VPAR, com mordomias nos corredores do Poder, é criticado pela ausência de “afinidade” aos princípios conservadores do Partido, pagando rios de dinheiro (que não se sabe donde vem) para manter o partido na Zambézia a seus pés. (Será que o garganta funda tem razão?) Geralmente os impulsos do Injojo, que se diz varredor de todas as secretárias e também de uma tal de Nilza, que já foi do Pantie, são anti-democráticos e gananciosos.
- Mas ixiìi...hoje fico por aqui, é que são tantas as peripécias da dupla garganta funda e hipopótamo que levaria dias a escrever. O bom é que o Partido descobriu a tempo.
Até lá vista.
(In WatsAPP)