Quase um ano depois, a dívida do Estado às empresas petrolíferas triplicou, tendo saído de 120 milhões, para cerca de 450 milhões de USD, o que está a deixar o sector numa situação financeira insustentável. Quem o diz é a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), a voz das empresas do sector privado.
Entretanto, se por um lado o sector exige a liquidação da dívida, bem como o reajuste em alta do preço de combustível, por outro, a sociedade exige ao Estado a queda do custo do produto, para acompanhar a redução do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), de 17% para 16%, no âmbito do Pacote de Medidas de Aceleração Económica (PAE), anunciado pelo Governo em Agosto de 2022.
O grito de socorro pelas empresas petrolíferas foi apresentado na semana finda pelo Presidente da CTA, Agostinho Vuma, numa cerimónia que contou com a presença do Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane.
“Uma outra preocupação prende-se com a recente interrupção no fornecimento de combustíveis, devido à situação financeira insustentável da maioria dos fornecedores. Gostaríamos, assim, de ouvir de Vossas Excelências que medidas estão a ser tomadas para colmatar esta situação e evitar uma ruptura de stocks, com todas as consequências imprevisíveis que possam daí decorrer”, afirmou Vuma, depois de apresentar outros problemas que minam o ambiente de negócios em Moçambique.
Leia mais em Dívida do Estado às petrolíferas sobe de 120 para 450 milhões de USD (cartamz.com)
NOTA: O Governo está falido. Que fazer?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE