Finalmente o “depois”.
O 25 de Novembro de 1975 acabou (mas não de vez) com os planos do PCP e da Extrema-Esquerda, de tomar o Poder em Portugal pela via revolucionária e subversiva. No último pico da Guerra - Fria, a OTAN (com os EUA à cabeça) lembrou à União Soviética que a parte europeia de Portugal (o Ultramar nunca esteve incluído no âmbito daquela organização) não estava disponível para sair fora da esfera “ocidental”, pelo que Brejnev informou o “kamarada” Álvaro Cunhal que devia mandar as suas “tropas” recolher a quartéis, deixando os diferentes grupos de extrema - esquerda desamparados na rua adiando que se viessem a enfrentar, mais tarde, caso houvesse sucesso (Posteriormente a maioria destes grupúsculos veio a confluir nesse viveiro de “democratas” que dá pelo nome de Bloco de Esquerda). 1
Porém, aquilo que interessava à União Soviética fazer, estava feito, isto é, os representantes do Estado Português tinham alienado a sua soberania de todo o Ultramar para partidos marxistas. Ainda hoje, os “novos” países – que de países apenas têm o nome - não se recompuseram e como deixaram de poder ser portugueses lá, querem ter a nacionalidade cá…Para onde emigram aos milhares.