Vejamos o “durante”. Bom, o durante foi um desastre extenso de amadorismo, oportunismo, ingenuidade (melhor dizendo, ignorância) e idiotice militante. Em primeiro lugar porque se iniciou o dia 25 sem se ter pensado no dia 26. Deve ter sido mais um dos célebres, “depois logo se vê”, como se efectuar um golpe de estado fosse algo parecido como ir beber uma “bica” ao café da esquina.
Depois a própria realização do golpe foi de uma singeleza patética que só resultou porque o Governo, a começar pelo seu chefe - o principal responsável por tudo o que se passou - decidiu render-se, sem sequer esboçar uma reacção.