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Posted on 30/04/2023 at 23:13 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Cabo Delgado:
+ 'Moçambique implora de novo à Total'
+ CEO da Total: 'Não temos pressa'
+ Sem ajuda para a reconstrução
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Três declarações contraditórias na semana passada destacam o não conseguir chegar a acordo sobre a retoma do projeto de gás de Cabo Delgado.
Isto aponta para a continuação de negociações muito difíceis, o que exigirá concessões sérias da Frelimo. Parece que a TotalEnergies está se movendo em direção a um enclave de segurança e desenvolvimento dos distritos de Palma e Mocímboa da Praia, onde tanto os insurgentes quanto as elites gananciosas são mantidos à distância.
A primeira das três declarações foi na quarta-feira (26 de abril) do Presidente Filipe Nyusi. Isto ganhou a manchete "Por favor, volte, Moçambique implora Total Again" no boletim informativo da indústria Africa Oil + Gas Report (27 de abril). Estava a relatar o discurso de Nyusi na Conferência de Minas e Energia de Moçambique em Maputo, onde disse que "O ambiente de trabalho e a segurança no norte de Moçambique tornam possível a Retomada da Total suas atividades a qualquer momento".
No dia seguinte, a TotalEnergies rejeitou o apelo de Nyuisi. "Não temos pressa" para regressar a Moçambique, disse Patrick Pouyanne, presidente e CEO da Total Energies, num "telefonema de ganhos" com Investidores. Acrescentou que é "prematuro" falar de um regresso a Cabo Delgado. https://news.alphastreet.com/ total-sa-tot-q1-2023-earnings-call-transcript/
A terceira declaração foi feita a 23 de Abril por Thibault Lemaire, economista do departamento africano do FMI. Disse à Lusa que espera os consórcios liderados pela TotalEnergies, de França, e pela ExxonMobil, dos EUA. para iniciar a produção de gás n 2027 e 2029, respectivamente. Isso só seria possível se o trabalho já tivesse começado no terminal de Afungi.
Há três razões para a falta de pressa de Pouyanne. Primeiro, ele insiste que os empreiteiros só podem retornar se cobrarem o mesmo preço de quando o projeto foi interrompido por dois anos e não aumentarem seus preços. Pouyanne • "Comentei recentemente que precisamos ter empreiteiros a bordo. Alguns deles não são, então vamos relicitar alguns dos pacotes", disse ele. "Não vemos por que devemos pagar mais". Em segundo lugar, ele está convencido de que pode vender esse gás, mesmo com um atraso. (veja mais abaixo).
Mas há uma terceira razão. Pouyanne sublinhou repetidamente que o regresso está condicionado à segurança e ao regresso à vida normal nos distritos de Palma e Mocímboa da Praia, com o fim da corrupção e da vida humana. violações de direitos e retomada dos serviços governamentais. Isso claramente não estava acontecendo. Desde o início do ano, Pouyanne teve seu representante pessoal Jean-Christophe Rufin em negociação com o governo. A Total teve um período significativo no terreno participação na ajuda ao regresso das pessoas deslocadas e das empresas, em especial em Palma.
Nada foi dito publicamente, mas a questão parece ser a do controlo do dinheiro e do desenvolvimento e que parte de qualquer dinheiro vai para a elite da Frelimo.
As indicações são de que a TotalEnergies está a manter um controlo apertado sobre o seu dinheiro e gastos no seu projeto de reconstrução, e a tentar manter a Frelimo à distância. Líderes da Frelimo e autoridades locais estão perdendo poder e dinheiro, enquanto a população local está ganhando voz.
Jean-Christophe Rufin falou com muitas pessoas em Cabo Delgado e noutros locais de Moçambique. Parece que ele e o CEO da TotalEnergies, Patrick Pouyanne, perceberam que só pode haver paz e segurança para o projeto de gás se as pessoas e empresas locais também beneficiarem, e não apenas pessoas-chave na Frelimo.
Continue reading "Mozambique News Reports & Clippings 629 - 01 May 2023 por Joseph Hanlon" »
Posted on 30/04/2023 at 22:01 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Como já era esperado, a boa notícia que eu posso dar para você[s] é que, o Volodymyr Zelensky até com certa 'decepção' face ao mundo imperialista ocidental, afirmou que a NATO nem fechou o espaço aéreo quis para supostos ataques da Rússia, o Zelensky hoje não vê a 'possibilidade' de entrar para NATO era uma das exigências do Presidente Vládimir Putin.
Vou-lhes lembrar, que o Presidente Vládimir Putin afirmou para 'aceitar' um cessar-fogo e consequente paz com a Rússia, a Ucrânia tem que reconhecer a Crimeia como território russo, tem que reconhecer Lugansk e Donetsk como territórios independentes, tem que mudar a Constituição, decretando que a Ucrânia nunca vai entrar para NATO e…também tem que se 'desmilitarizar completamente'.
Sem dúvida que esses [3] primeiros; o reconhecimento da Crimeia, Lugansk e Donetsk e…a questão da não entrada para NATO, o Zelensky disse que ele 'autoriza' uma negociação. Ele, acha importante 'negociar' para ter um cessar-fogo e…até entendo que… 'desmilitarizar completamente' a Ucrânia o fantoche não vai querer novamente estar do lado da Rússia e da NATO, porque um país 'completamente desmilitarizado' é muito perigo.
Com certeza, qualquer país que seja 'desmilitarizado', ele está na mão de um outro que é + militarizado vide, o que está a acontecer a Ucrânia frente a Rússia nesse momento. Portanto, isso já mostra pelo menos um princípio, uma tentativa para paz para Ucrânia.
Por um, por outro lado, o Presidente Vládimir Putin, afirmou que as sanções que o mundo imperialista ocidental está fazendo praticamente obriga-o a não ter + o 'reconhecimento' da Ucrânia como um Estado oficial. Por isso, espero que o Zelensky consiga 'convencer’ bastante a Rússia e o Presidente Vládimir Putin a fazer uma espécie de negociação.
A seguir, vejamos alguns ‘detalhes' dessas declarações do fantoche ucraniano.
“Estou pronto para um diálogo. Não estamos prontos para uma rendição, porque a decisão é só minha, mas também das pessoas que me elegeram. Sobre a NATO, eu 'esfriei' sobre essa questão há um longo tempo, depois que entendemos que a Rússia não…que a NATO não está preparada para aceitar a Ucrânia” (Volodymyr Zelensky).
“Eu continuo dizendo que poderia negociar sobre as Províncias separatistas, classificando-as como “pseudo-Repúblicas”. Essas Repúblicas que não foram reconhecidas por ninguém além da Rússia, podemos discutir e encontrar um meio-termo sobre como esses territórios irão continuar” (Volodymyr Zelensky).
Manuel Bernardo Gondola
Maputo, aos [30] de Abril, 20[23]
Posted on 30/04/2023 at 21:25 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 30/04/2023 at 21:14 in Geral, Publicidade | Permalink | Comments (0)
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Posted on 30/04/2023 at 20:51 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Jovens de Moçambique, Presos de Moçambique do Rovuma ao Maputo,revoltem-se chega de Tirania, chega de Opressão, chega de Cães de Raça, chegou a vossa hora de combater contra o Nazi, o Fascista do Nyusi, do Paul Kagamé do Ruanda,do Putin da Rússia,
Posted on 30/04/2023 at 13:23 in Opinião | Permalink | Comments (0)
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ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
O Sudão é palco de combates sangrentos entre Forças leais a dois Generais, que 'disputam' o poder no pais, um conflito que no primeiro momento parece interno, mas que tem potencial para se 'espalhar' para toda a região e que é, de interesse também de grandes potências como; a Rússia.
Hoje, vou tentar explicar, porquê o conflito no Sudão é + importante do que parece.
Primeiro, é preciso entender quem está lutando. O conflito tem dum lado o General Abel Farha Al-Burhan, ele é o líder de facto do Sudão e Comanda as Forças Armadas com [300] mil homens, do outro lado, está o Vice dele o General Mohamed Hamdan Dagalo + conhecido por Hemedt, ele Comanda o grupo paramilitar as Forças do Apoio Rápido [RSF], que hoje é uma espécie de Exército paralelo no Sudão com cerca de [100] mil combatentes.
O General Burhan e o General Hemedt lutam pelo controlo do país, isso apenas [2] depois de terem se unido para 'executar' um golpe de Estado em [25] de outubro de 20[21]. Vou-lhes lembrar, naquela época o Sudão era comandado por um Governo civil-militar de transição isso, porque em 20[19] 'manifestações' pela democracia haviam levado a queda do General Omar El-Bashir, que governou o suado por [3] décadas. A queda do Bashir deu inico a uma frágil transição rumo a democracia 'interrompida' de forma abrupta em 20[21] por um golpe militar.
O General Burhan como Chefe das Forças Armadas assumiu como líder de facto do Sudão, depois do golpe e o General Hemedt que se tornou uns dos homens + ricos do país com mineração de ouro assumiu como o número dois.
E porquê o conflito eclodiu agora? Bom…recentemente, negociações estavam em curso para um retorno a transição democrática e acabar com a crise política iniciada com o golpe de Estado de 20[21], mas um 'tópico' acabou dificultando essas negociações; as tentativas de integrar as RSF nas Forças Amadas do Sudão. Analistas dizem, que a 'discórdia' gira em torno de quanto tempo essa integração vai durar, e como ela vai-se dar; se dentro da estrutura vigente ou de uma nova estrutura e principalmente quem vai ficar 'subordinado' a quem e… esse foi o 'estopim' para o conflito que eclodiu no dia [15] de Abril.
Posted on 30/04/2023 at 13:15 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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O governo disse que 1.888 britânicos foram resgatados do Sudão
Um ministro do governo disse que a evacuação de pessoas do Sudão foi “muito bem-sucedida”, já que o Reino Unido concluiu a evacuação.
O Ministério das Relações Exteriores disse que o último voo deixou a capital, Cartum, às 22h00 locais (21h00 GMT) de sábado.
“Não podemos ficar lá para sempre nessas condições perigosas”, disse o secretário de Relações Exteriores, Andrew Mitchell.
Um cessar-fogo de 72 horas entrou em colapso no sábado, quando facções armadas intensificaram sua batalha pelo controle da capital.
Bombardeiros e artilharia pesada têm como alvo partes de Cartum, enquanto o exército sudanês afirma estar atacando a cidade em todas as direções para tentar expulsar as Forças de Apoio Rápido paramilitares.
Dezenas de milhares de pessoas fugiram do país desde que os combates varreram o Sudão há duas semanas.
Acredita-se que o número de mortos seja muito maior do que o último número oficial de 459, e as Nações Unidas temem que centenas de milhares possam ser deslocados se o conflito continuar.
Outros países evacuaram freneticamente seus cidadãos, enquanto alguns fugiram por rotas não oficiais de barco e ônibus.
Na noite de sábado, o governo dos EUA disse que havia concluído sua primeira operação de resgate para seus cidadãos. Ele acrescentou que cidadãos americanos e residentes permanentes foram levados em um comboio para Port Sudan e estavam cruzando o Mar Vermelho de barco para Jeddah, na Arábia Saudita.
O governo britânico disse que 1.888 pessoas foram evacuadas em 21 voos e que “não estava mais operando voos de evacuação”.
O governo do Reino Unido, que iniciou as evacuações na última terça-feira, enfrentou críticas por não responder com rapidez suficiente para ajudar seus cidadãos depois que iniciou o transporte aéreo depois que outros países europeus salvaram centenas.
Ela também enfrentou pressão para evacuar apenas os cidadãos britânicos e excluir os médicos do NHS – mas depois deu meia-volta e decidiu deixá-los embarcar nos voos.
No fim de semana passado, forças especiais foram enviadas para evacuar diplomatas britânicos de Cartum após o início dos combates em torno da embaixada, mas os portadores de passaporte britânico só foram resgatados alguns dias depois.
Falando à BBC em Nairóbi, Mitchell disse que os voos de evacuação estavam corretos.
Ele disse à BBC: “Não acho que haja um único britânico em Cartum que não saiba sobre a evacuação e o fluxo de pessoas chegando ao aeroporto indica que isso é verdade.”
Ele disse que o governo do Reino Unido está “analisando cada opção individualmente para ajudar os cidadãos britânicos apanhados nesta terrível crise”.
Ele acrescentou que estava preocupado que a situação pudesse se tornar “incrivelmente perigosa” a menos que houvesse um cessar-fogo permanente.
Ele disse: “Todo o sistema internacional está procurando maneiras de interromper essa luta e, afinal, são dois generais que o estão destituindo do poder.”
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores disse que a evacuação do Reino Unido do Sudão foi “a maior de qualquer país ocidental”.
Milhões de pessoas ainda estão presas em Cartum, onde sofre com a escassez de alimentos, água e combustível.
BBC – 30.04.2023
Posted on 30/04/2023 at 13:03 in África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Casa do Ministro do interior de Angola, Eugénio Laborinho, o autor da frase, “Bolachas e rebuçados” foi alvo de assalto ontem por voltas das 7:30m da manhã em Lisboa/Odivelas.
O Laboratório SAKATINDI, teve a informação que foram três angolanos encapuzados, e empunhando de armas de fogo (caçadeiras), estes entraram na residência do Ministro Laborinho, no Condomínio Amorosa Place 1, Travessa Casal da Amorosa no prédio n°4, 1°C. Código postal- 2675-338 Odivelas.
Segundo as investigações do Laboratório, está é a casa onde reside a terceira mulher do Ministro do Interior Laborinho, com três filhos, a sogra do Ministro, uma sobrinha e a empregada.
Os assaltantes ficaram dentro da residência das 7:30 até as 10:45 minutos. Porém, os três filhos menores do Ministro, foram trancados num quarto, ao passo que; a mulher do Ministro, a sobrinha de 17 anos, a sogra, e a empregada foram colocados fita cola á boca e amarrados os braços e as pernas.
Os assaltantes levaram, jóias, valores monetários e as chaves da casa. Segundo fontes, os meliantes angolanos, deixaram aviso; “ ESTAMOS CANSADOS”.
A fonte, disse ao Laboratório SAKATINDI, que o Ministro Laborinho, orientou a esposa e a sogra, para não informarem ás autoridades que a casa roubada pertence à família do Ministro, angolano… razão pelo qual, quem está a responder é a sogra como proprietária para evitar escândalos.
O Laboratório SAKATINDI, sabe que o Ministro Laborinho, por além dessa casa em Odivelas, também tem outras duas casas, que estão localizadas na cidade de Oeiras e Cascais.
A Polícia Judiciária está a investigar o caso, até aqui, ninguém foi detido.
🗞️: Salazar José (É Sakatindi).
(Retirado do WhatsApp)
Posted on 30/04/2023 at 12:33 in Angola - Cabinda, Justiça - Polícia - Tribunais, Portugal | Permalink | Comments (0)
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Por António Zefanias
Na semana passada, escrevi algumas linhas(Ementa) para o nosso Presidente da República, explicando-lhe como a malta estava a viver aqui na Zambézia. Não sei se foi azar meu ou dele, infelizmente, sobre a parte que falava da estrada de Luabo que se encontra intransitável, houve um naufrágio mortal. Meu rapaz, Ivan Sidique, o qual conheci desde Mocuba, Deus te receba, tu não foste culpado desta triste sina. Allah lhe dê Jannat e até breve.
Hoje, dedico-me aos professores, alguns deles meus amigos, por causa das histórias que tenho vindo a seguir, tudo em torno do recenseamento eleitoral. Não são todos professores, que fique bem claro, porque há professores com consciência no lugar, que amam a sua profissão e, sobretudo, que sabem o que fazem no seu dia a dia. Aliás, conheço professores que separam o Estado dos partidos. A estes, antes de avançar muito, vai o meu reconhecimento. Quero mesmo agradecer-lhes por saberem valorizar a profissão.
Agora, existem estes outros que em seguida vou lhes lembrar algumas coisas.
Professores, será que vocês se esqueceram que para entrar nos IFP, foi por esforço próprio ou dinheiro que os vossos pais, maridos, namorados, etc, pagaram para fazerem o curso? Onde estavam esses que hoje, querem vos usar, como fizeram outrora?
Sabem vocês professores que, durante a vossa formação, alguns de nós, não sendo nada, ajudamos a vos dar material didático na fé de que, estavam a formar-se para ajudar a construir um país digno?
Professores, será que esqueceram-se rapidamente que, alguns de vocês quando se graduaram, ficaram anos e anos sem emprego, daí que, algumas pessoas conhecidas tiveram de procurar maneiras para hoje, estarem a trabalhar?
Esqueceram-se, vocês professores que, os alunos que lecionam, alguns deles, os pais não são deste lado onde vocês pensam que estão?
Esqueceram-se que lá na comunidade onde estão, quando foram afectados, comiam farinha destes pais que hoje, vocês querem lhes tirar o direito de votar?
Tem memória curta vocês, que andaram alegres por dois meses com a TSU, mas hoje, todos foram reduzidos a nada e até, foram aconselhados a beber água e não incomodar o governo? Não foi há pouco tempo isso?
Será que os senhores professores vocês não sabem mesmo que, mais uma vez, serão papeis higiénicos de quem vos manda fazer isto? Custa-vos tanto assim, deixar que o processo eleitoral decorra sem que vocês sejam os culpados, mais uma vez? Parem e pensem. Ser professor é uma profissão nobre e de respeito.
Por isso, façam-se respeitar também.
Na próxima semana, vamos falar de um outro grupo, certamente que já sabes qual é.
Tempo e Paciência. Não Falei Nada.
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 27.04.2023
Posted on 30/04/2023 at 12:11 in Opinião | Permalink | Comments (0)
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Por Adelino Buque
Há uma ameaça latente contra os Partidos Libertadores de Africa, parece que todos sabem mas, não tem havido coragem de apontar as causas dessa ameaça, esteve, entre nós, a dias, um dirigente do ANC que trouxe-nos a superfície, as causas dessa ameaça, desde já, fica claro que, as razoes não são exclusivas de que esses partidos foram libertadores mas, as causas são internas e ao alcance desses partidos de resolver, a saber:
1) Distanciamento entre os Partidos Libertadores e o Povo;
2) O neocolonialismo latente promovido e patrocinado pelos Libertadores e colonos.
De acordo com esse alto dirigente do ANC que esteve entre nós, estas duas causas são as que mais ameaçam os partidos que estiveram na vanguarda libertária de ontem, são as razoes que tornam os atuais dirigentes pessoas menos desejadas do povo, comparado com o período das independências nacionais que, o povo tolerava quase tudo que viesse deste grupo de cidadãos, hoje, estes dirigentes, estão cada vez mais distantes do povo porque, no lugar de defender os interesses do povo, que foi a causa da luta, defendem mais interesses umbilicais e de grupo!
O politico do ANC até identificou, para quem quis ouvi-lo, as razoes de sucessos temporários desses partidos, o facto de manterem o discurso original da luta de libertação nacional em períodos eleitorais e, depois vitoria, enveredarem por politicas de exclusão e de individualismo, que mais se confunde com o enriquecimento a custa dos lugares do poder que outra coisa, diz o dirigente do ANC que, os dirigentes desses partidos conhecem a linha politica porque se cozem os partidos e as causas da luta mas, usam exclusivamente para ganhar votos e que, depois disso, as coisas voltam a estaca ZERO!
De acordo com o raciocínio deste alto dirigente, não se pode defender as causas do povo com o enriquecimento ilícito, porque, a segunda, constitui a opção dos atuais dirigentes dos partidos libertadores, se for a contabilizar as pessoas mais ricas em Africa, notar-se-á que, essas pessoas tem com origem politica os partidos libertadores, ora, a riqueza é contraria a formas sociais de distribuição da riqueza, se alguém pretende ser rico, olha para si e as pessoas do seu circulo, o que é penalizador.
Em relação ao neocolonialismo, as portas são abertas pelos membros dos partidos libertadores, são eles que se encontram em lugares chaves, lugares que permitem uma cooperação económica com ganhos mútuos e, no lugar de olhar para uma cooperação que beneficie o povo, os dirigentes, preferem o enriquecimento individual, grosso modo, esse enriquecimento provem da exploração dos recursos naturais e sua exportação em bruto, os atuais dirigentes, não estão capazes de negociarem com o ocidente a transferência de tecnologias para Africa, mantendo a velha forma de exploração, onde os recursos vão para o ocidente e retornam como produto acabado para a venda em Africa.
O exemplo mais flagrante podemos encontrar na exploração de madeira, na verdade, a industria madeireira encontra-se em “falência” em Moçambique, as marcenarias e carpintarias estão no ponto zero mas, em contra partida, recebemos mobiliário de madeira de vários lugares do estrangeiro, com destaque para a Republica da China, não tenho nada contra a China, faço é constatação de factos, a China, hoje, é o maior exportador de material de Construção para Moçambique. Moçambique importa inclusive tabuas e pranchas de madeira, mas, somos donos de extensas áreas de florestas e exportam quantidades enormes de toros de madeira em bruto!
Escusado questionar sobre com quem se relacionam, esses estrangeiros do ocidente para a exploração dos nossos recursos naturais porque, logicamente, se relacionam com aqueles que se encontram no poder e, por aquilo que é publico, ate hoje, são os partidos libertadores que governam os nossos Países, logo, são as suas gentes que se encontram em frente de todos esses negócios lucrativos, que na madeira, na exploração de ouro, rubis e outras pedras preciosas dos nosso países, talvez aqui, recordar aos nossos dirigentes sobre as causas da nossa luta de libertação nacional, não propriamente porque esqueceram, como disse aquele dirigente, de cinco em cinco anos eles encarnam as causas libertarias para pedido de voto, o importante, neste momento, é que esse encarnar não sirva exclusivamente para o pedido de voto, sirva para o bem-estar da população como um todo.
Conhecendo as causas das ameaças, julgo ser o primeiro passo para se conseguir desenhar uma estratégia de reaproximação do povo com os partidos libertadores, é um passo mais importante para que, haja uma reconciliação genuína entre o povo e seus libertadores, seria isto, pedir muito! Penso que não.
(Retirado do WhatsApp)
Posted on 30/04/2023 at 12:05 in Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/04/2023 at 23:49 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Foi através de uma nota que o Ministério do Interior comunicou que "informamos que a 1 de Maio de 2023, entra em vigor o Decreto nº 10/2023, de 31 de Março, que isenta cidadãos nacionais de 29 países da obrigatoriedade de apresentação de visto de entrada para República de Moçambique, quando a deslocação se destine para turismo ou negócio ficando temporariamente suspensa a necessidade do cadastramento por 48 horas antes do embarque."
Segundo consta na nota acima citada, “os cidadãos dos Países constantes no decreto (Canadá, Suíça, Emirados Árabes Unidos, Israel, EUA, Rússia, Japão, Arabia Saudita, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Noruega, Suécia, Países Baixos, Reino Unido e República da Irlanda, República da Costa do Marfim, Finlândia, Indonésia, República da Irlanda, Singapura, Gana, Senegal, Alemanha, França, Itália, China, Portugal e Ucrânia são autorizados a deslocar-se para a República de Moçambique sem prévio cadastramento.”
De acordo com as autoridades moçambicanas, para tal, “no acto de entrada, deve efectuar o pagamento da taxa equivalente a 650 Meticais e apresentar os seguintes documentos: passaporte ou documento equiparado com validade não inferior a seis meses; Bilhete de voo de vinda e regresso, para os que viajam por via aérea e comprovativo de local de hospedagem.”
Posted on 29/04/2023 at 21:24 in Cooperação - ONGs, Emigração - Imigração - Refugiados, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/04/2023 at 21:03 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Ao fim de 49 anos de independência, Moçambique está em risco de voltar a perder a independência, um milhão de Moçambicanos morreram durante a guerra civil de 16 anos em que a Renamo lutou contra a Frelimo, hoje essa frágil democracia está em risco de se perder, os acordos que foram assinados com o falecido Dhlakama, a Frelimo, os neo colonialistas de Moçambique estão a rasgar esses acordos, as eleições distritais, já nem se pergunta ao povo, faz-se uma comissão de uma dúzia de pessoas e essa gente iluminada decide que não há condições para fazer as eleições.
O mesmo se faz com a constituição duas dúzias de deputados da Frelimo, eleitos de modo fraudulento se reúnem no Parlamento e decidem alterar a constituição e o Sr. Nyusi tem carta branca para fazer um terceiro mandato e se torna ditador de Moçambique.
Se iniciou o recenseamento e nada mais é que um espetáculo de corrupção distribuindo contratos pelos camaradas do partido, falsificando e matrecando cartões eleitorais, já sabemos que no dia das eleições a fraude vai ser generalizada.
Tudo isto debaixo das barbas da comunidade internacional, sedeada em Maputo, tudo às ordens dos assessores do Ruanda, comandados pelo Sr. Paul Kagamé, que estão a criar uma guarda Pretoriana em Maputo para protegerem o Sr. Nyusi, 2 800 soldados do Ruanda já estão em Cabo Delgado, a descerem de Cabo Delgado para Maputo, são esses Ruandeses que estão por trás de todas essas medidas de repressão do povo Moçambicano, foi a repressão da manifestação pacifica do falecido Azagaia, é a repressão de um professor pacifico que faz um exame de língua Portuguesa e que o acusam de estar a fazer Golpe de Estado, é a lei de controle das ONG's de modo ao governo controlar os seus movimentos, é o assassinato de cidadãos pacíficos do Ruanda que vivem refugiados em Moçambique fugidos da tirania do ditador Paul Kagamé, é o afastamento do Comandante da Policia de Quelimane que se negou a enviar as suas forças para reprimir uma manifestação pacifica.
Posted on 29/04/2023 at 12:11 in Opinião | Permalink | Comments (0)
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ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
O Presidente dos Estados Unidos [EU], alertou a Coreia do Norte, que 'enfrentaria' uma resposta nuclear e o fim do seu Regime se Pyongyang usa-se seu próprio arsenal. Vejamos alguns 'detalhes' dessas declarações.
Nos últimos anos, a Coreia do Norte tem 'testado' mísseis regularmente, embora isso seja proibido pelas sanções das Nações Unidas. Por exemplo, em [14] de Abril o país realizou o primeiro lançamento de um [ICBM], míssil balístico intercontinental de propelente sólido Hwasong [18]. Segundo Kim Jon-Un, isso aumentará a 'prontidão' do país para um ataque nuclear de contra-ataque e permitirá restruturar drasticamente a composição das Forças Estratégicas de dissuasão.
E poucas horas, após esse anúncio as Forças Aéreas Sul coreana e dos EU realizaram um exercício envolvendo bombardeiros americanos B [52] e cacas F [36], F [15] e F [16]. Neste contexto, nesta Quarta-feira, dia [26] falando na Casa Branca após as negociações no salão oval, o Presidente dos EU, Joe Biden e seu homólogo Sul coreano, Yoon Suk Yeol alertaram a Coreia do Norte, de que, enfrentaria uma resposta nuclear e no fim de sua liderança se Pyongyang usa-se seu arsenal contra o Sul ou os EU. Nesse discurso eles deixaram claro que, se a Coreia o Norte atacar o Sul, os EU a resposta será devastadora.
“Um ataque nuclear da Coreia do Norte contra os EU ou seus aliados resultará no fim de qualquer Regime que tome tal acção”. Disse Biden a repórteres em entrevista colectiva conjunta com Yoon.
Por sua vez, o Presidente da Coreia do Sul, disse que sua prioridade era garantir a paz por meio da 'superioridade' de Forças esmagadoras e não a falsa paz baseada na vontade do outro lado. E que Biden, lhe prometeu protecção na forma duma resposta atómica no caso dum ataque nuclear de Pyongyang. “Nossos países concordaram em consultas presidências imediatas no caso dum ataque da Coreia do Norte. Foi feita uma promessa de responder de forma conjunta, dura e incisiva usando toda força da aliança incluindo as armas nucleares dos EU.” Disse Yoon.
Também acrescentou que além disso, será criado um grupo consultivo sobre dissuasão nuclear. “Com sua ajuda os EU, informarão os seus aliados sobre os planos americanos para as grandes contingências incluindo àquela relacionadas ao uso de armas nucleares”.
E, Biden esclareceu que, Washington não vai implantar armas nucleares na Península, mas enviara regularmente submarinos com essas ogivas para suas Costas. Tal Acordo foi alcançado pela primeira vez em + de [40] anos e, segundo o líder dos EU, “a dissuasão nuclear é especialmente importante à luz das ameaças crescentes e das violações flagrantes das sanções por parte da Coreia do Norte.”
Além dos submarinos, deverá haver uma 'cadência regular' de outras plataformas importantes incluindo bombardeiros ou Porta aviões. Note-se que, o programa nuclear e de mísseis da Coreia do Norte é apresentado como um dos 'maiores desafios' para segurança dos EU e seus aliados no pacífico, uma vez que, Pyongyang está constantemente expandindo suas capacidades.
Manuel Bernardo Gondola
Maputo, [28] de Abril 20[23]
Posted on 29/04/2023 at 12:02 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Na noite da última quinta-feira (29), foi flagrada uma equipa de recenseadores do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), a imprimir cartões por volta das 22h, num armazém daquela instituição que conserva o material de recenseamento após o término diário do processo.
O facto que viralizou através de um vídeo nas redes sociais e em certos órgãos de Comunicação Social, foi denunciado pelo Director-adjunto do STAE no Conselho Autárquico da Cidade de Gúruè (CACG) à norte da Província da Zambézia.
Neste sábado, Domingos Baessa, disse à “Integrity” que uma equipa da Comissão Provincial de Eleições (CPE) da Zambézia, encabeçada pelo respectivo Presidente Provincial, fez-se ao Distrito autárquico de Gúruè para se inteirar do assunto, sendo que “do relatório que até esta manhã de sábado (29), estava a ser produzido, a equipa da CPE constatou ter havido violação da Lei”, disse Director-adjunto do STAE em Gúruè, autarquia com 67 postos de recenseamento eleitoral.
A nossa fonte acrescentou que “o STAE já participou o caso a PRM através do seu Comando Distrital, e levaremos ao Tribunal”, garantiu Domingos Baessa.
Refira-se que, estas anomalias acontecem desde que arrancou o processo de recenseamento eleitoral nas autarquias da Zambézia, a começar pela não impressão de cartões de recenseamento, avarias constantes das máquinas e até abandono dos postos de recenseamento eleitoral por parte dos brigadistas do processo que iniciou a 20 de Abril e vai até 03 de Junho próximo. (Gil Namelo, em Quelimane para à Integrity)
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Posted on 28/04/2023 at 23:22 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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A organização Human Rights Watch considera que a decisão, oficializada pelo voto parlamentar, coloca o país num "caminho perigoso".
A legalização da chamada força local, grupo de voluntários que se juntaram para combater o terrorismo na província moçambicana de Cabo Delgado, continua a dividir opiniões dentro e fora do país.
A legalização, oficializada em Dezembro passado, através da aprovação pelo Parlamento, da revisão da Lei das Forças Armadas de Defesa e Segurança, que passou a dar às milícias circunscritas a algumas zonas de Cabo Delgado, compostas, na sua maioria por veteranos da luta de libertação nacional ou descendentes, parte dos direitos atribuídos ao exército regular, nomeadamente, o acesso a arma do Estado e subsídio, é vista com desconfiança por parte da organização não-governamental Human Rights Watch (HRW).
HRW critica legalização de mílicias locais em Moçambique, um "caminho perigoso"
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 27, aquela organização classifica a medida de um "caminho perigoso", apontando como um dos motivos, o facto de ser “milícia destreinada e aparentemente incontrolável”
Na mesma linha está Albino Forquilha, especialista em assuntos militares, quem aponta o descontrolo do armamento como um dos perigos.
“Não é por acaso que o militar pertence a um quartel e tem instruções claras do que deve ser a sua conduta e o Estado tem o controle de todos os meios que atribui, não é o caso das milícias” disse o analista, que não para por aqui", aponta Forquila.
Aquele especialista acrescenta se que "se os terroristas sabem que em certa comunidade, qualquer um tem armas atribuídas pelo Estado para os combater, há então o risco dos ataques começarem a ser indiscriminados".
Human Rights Watch pede investigação a denúncias de abusos do exército
De forma mais comedida, o jurista e analista político Édson Manassés, olha para a situação e salienta que o país não tinha outra saída, senão adoptar aquela medida.
“Esta não é uma situação adequada, mas é necessária. Faz parte de um desafio político-militar que deve sempre ser acautelado em função de cada situação. Na minha opinião, não é que o país desejasse que a situação fosse assim, mas foi necessário, porque as pessoas estavam a morrer e não tínhamos exército preparado para enfrentar a situação", frisa Manassés.
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Posted on 28/04/2023 at 21:33 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Principais tendências
Desde que os combates eclodiram entre as Forças Armadas sudanesas e as Forças de Apoio Rápido paramilitares em 15 de abril, o ACLED registrou aproximadamente 90 eventos de batalha em todo o país.1
Durante a primeira semana do conflito, de 15 a 21 de abril, os confrontos aumentaram mais de 1600% em relação à média semanal do ano anterior.
O epicentro da violência política no Sudão mudou de Darfur para Cartum, que foi responsável por quase 50% de todos os incidentes registrados desde o início do conflito.
Dois terços dos combates entre as Forças Armadas sudanesas e as Forças de Apoio Rápido durante a primeira semana de confrontos ocorreram em cidades de mais de 100.000 pessoas.
As batalhas fora de Cartum centraram-se em áreas urbanas ao longo das principais estradas, especialmente corredores leste-oeste de Kassala a Darfur Ocidental.
Visão geral
Em 15 de abril, eclodiram combates no Sudão entre as Forças Armadas Sudanesas (SAF), alinhadas com o general Abdel Fattah al-Burhan, e as Forças de Apoio Rápido (RSF), lideradas por Mohamed Hamdan Dagalo, popularmente conhecido como Hemedti. Os confrontos representaram um colapso definitivo no delicado acordo de poder que se desenvolveu entre al-Burhan e Hemedti desde a remoção do ex-líder do Sudão, Omar al-Bashir, em abril de 2019.2 As recentes hostilidades ocorrem menos de cinco meses depois de um novo acordo-quadro relançar o processo político de transição do Sudão para um governo civil. A SAF e a RSF mostraram pouca disposição para aderir à estrutura, não conseguindo chegar a um acordo sobre a partilha de poder, estabelecendo um governo civil e integrando a RSF às forças armadas até o prazo.3
O aumento dos exercícios militares e o aumento das tensões entre os soldados da SAF e da RSF prenunciaram os combates em Cartum nas semanas que antecederam o confronto.4 Novas medidas de segurança também foram postas em prática antes do início do conflito, incluindo a construção de muros ao redor da base militar da SAF em Cartum, o aumento das inspeções civis e o fechamento frequente de estradas e pontes.5 Tanto al-Burhan quanto Hemedti fizeram missões diplomáticas rivais para países vizinhos nos últimos meses para solicitar apoio – um indicador claro das crescentes fissuras, apesar da fachada pública de unidade.6 A fachada desmoronou violentamente sob o peso dessas tensões em 15 de abril: durante a semana seguinte, a violência política no Sudão atingiu níveis mais de quatro vezes superiores à média semanal do ano passado.
Civis são apanhados no fogo cruzado da escalada dos combates entre a SAF e a RSF
Os confrontos entre a SAF e a RSF constituíram 85% de todos os eventos de violência política registrados no Sudão desde 15 de abril. Embora os ataques com explosivos e violência remota tenham sido incomuns no Sudão, representando menos de 2% da violência política nos últimos 12 meses, os combates mais recentes incluíram ataques aéreos frequentes, bombardeios e outros incidentes explosivos contra infraestruturas militares e civis, como hospitais. Por exemplo, os ataques aéreos da SAF atingiram bases da RSF na área de Kafouri, em Cartum, e na cidade de Omdurman.
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Posted on 28/04/2023 at 21:26 in África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/04/2023 at 20:35 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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A retoma do projecto de gás da TotalEnergies em Moçambique é considerada “prematura” nesta fase, devido a “desacordos sobre os custos relacionados com o reinício do projecto”, disse quinta-feira o CEO da TotalEnergies, Patrick Pouyanné.
Ainda esta semana o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, tinha assegurado que estavam reunidas as condições para permitir à major francesa retomar o seu projecto de gás natural no País, suspenso desde 2021 na sequência de um ataque terrorista em Afungi.
“Penso que, ao dia de hoje, ainda é prematuro (assumir o regresso), porque a nossa equipa local ainda está a trabalhar com o Governo moçambicano e parceiros com vista a poder reiniciar o projecto, mas isso só acontecerá se os custos estejam sob controlo, isso é fundamental para nós”, assinalou Pouyanné, questionado por analistas financeiros numa conferência telefónica, esta quinta feira, 27 de Abril.
“Disse recentemente que precisamos que os empreiteiros sejam razoáveis. Alguns deles não o são, pelo que vamos voltar a apresentar propostas, porque não podemos aceitar custos indevidos”, disse também o CEO da TotalEnergies, por ocasião da divulgação dos resultados financeiros da empresa para o primeiro trimestre de 2023. No entanto, considera que se estará já na “última fase” antes do recomeço.
Há vários meses que a TotalEnergies se mostra prudente quanto à possibilidade de retomar as suas actividades em Moçambique. O seu CEO visitou o país em Fevereiro e reuniu-se com o presidente moçambicano.
No mês passado, o subcontratante italiano do gigante francês, a Saipem, anunciou que estava a preparar-se para retomar os trabalhos, afirmando ter sido informado de que “a segurança tinha melhorado”.
Posted on 28/04/2023 at 20:32 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
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EUREKA por Laurindos Macuácua
Cartas ao Presidente da República (137)
Esta semana pode ser decisiva para a capacidade de Moçambique processar o Credit Suisse e a Privinvest em Londres, O juiz da causa deve avaliar os últimos desenvolvimentos- ou a sua falta-, que Maputo fez no fornecimento de importantes documentos processuais.
O julgamento deste processo, relativo ao vergonhoso calote de mais de dois biliões de dólares, deverá ter lugar em Outubro. Todavia, corre o risco de não acontecer por culpa do Presidente da República que teima em fornecer documentos sobre os pagamentos que lhe foram feitos- e também provas de instituições próximas da Presidência- no âmbito do calote.
A pergunta é: vai ou não o Presidente entregar os documentos que o tribunal de Londres solicita há já muito tempo? llá quem diga que esconder a verdade só atrapalha a própria vida. A mentira sempre aumenta o buraco onde caímos.
Ainda que este Governo fosse formado por pessoas completamente virtuosas, a nódoa que o Presidente deixa suja qualquer pano!
Quer dizer, parece que aos poucos vai ficando cristalino que somos governados por um império da mentira! Equem mente também rouba... Rouba o direito do outro de saber a verdade!
Seja como for, se o Presidente continuar a obstruir o fornecimento de provas, o julgamento pode desmoronare sertotalmente cancelado. Que interesse tem o Presidente no fracasso do julgamento de Londres? Nós, o povo moçambicano, fomos roubados e precisamos de saber quem foram esses gatunos. O Presidente, ao que se diz, está à procura de um terceiro mandato presidencial. Como lho vamos legitimar com esta desconfiança?
E diz-se que a Procuradoria-Geral da República tem tentado atender os pedidos do tribunal de Londres- pressionar o Presidente para cooperar-, mas sem sucesso. O Presidente não quer cooperar.
Bom: a inacção da PGR põe em risco a democracia; é preciso reagir, até pela própria sobrevivência.
DN – 28.04.2023
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Posted on 28/04/2023 at 10:58 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/04/2023 at 10:54 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/04/2023 at 10:31 in Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/04/2023 at 23:45 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Por Edwin Hounnou
Aquilasse Kapangula era o Comandante Provincial da Polícia da República de Moçambique, PRM, na Zambézia até bem pouco tempo. Foi transferido para vice-comandante das forças fluviais e marítimas, considerado um cargo de menor importância se comparada com o de comandante provincial. No dia 18 de Março passado, a polícia descarregou forte sobre pessoas que foram à manifestação de homenagem a Azagaia.
Em Maputo, houve mortos, um ficou sem um olho e outros tantos ficaram feridos. Noutras cidades como Beira, Nampula, os manifestantes foram impedidos. Em Quelimane, não foram molestados. Tiveram um acompanhamento policial. Ninguém foi preso nem detido nem não houve distribuição de chambocadas.
Em Quelimane, a manifestação decorreu como prevista na Constituição que diz que é um direito que assiste aos cidadãos e não carece de nenhuma autorização para a sua efectivação (artigo 51/CRM).
As autoridades policiais, depois de informadas, têm a obrigação de acompanhar a caravana ao longo do trajecto previsto, para que haja ordem e respeito pelas instituições. Noutras cidades, houve uma verdadeira guerrilha urbana protagonizada pela polícia que fez um cocktail de violações de direitos humanos e um autêntico vandalismo.
Em Maputo, a polícia não poupou nem os manifestantes prostrados ao chão em sinal de rendição. Para justificar a violação dos direitos humanos, o Comando-Geral da PRM, na pessoa do seu vice-comandante geral, General Fernando Tsucana, convocou uma conferência de imprensa para dizer que a sua corporação agiu de tal modo brutal porque tinha descoberto ou visualizado a preparação de uma tentativa de golpe de estado. Só podia ser uma mentira monumental!
Um golpe de estado intentado por manifestantes que não traziam nem uma arma, nem uma fisga ou qualquer outro instrumento contundente. Seria pela primeira vez na história da humanidade em que manifestantes pacíficos derrubariam um regime que tem uma polícia bem armada e com cães à altura de esquartejar qualquer indivíduo que se atravesse aproximar à linha vermelha, forças armadas modernas e perigosos agrupamentos de esquadrões da morte que tanto dizimam a oposição e outras vozes que expressam um pensamento diferente ou alternativo.
O golpe de estado foi visto só pela polícia através de "ordens superiores" de sempre. As fontes, em Quelimane, dizem que deve ter sido a razão que pesou para que o comandante Kapangula fosse "despromovido" por não ter cumprido "ordens superiores" (artigo 80/CRM) para inviabilizar a manifestação. Ele não ordenou que os manifestantes fossem espancados ou detidos. A polícia acompanhou-os e os protegeu.
Kapangula, garantiram-nos as fontes, que estaria a pagar pela sua "moleza" por ter cumprido o estatuído na Constituição. Se Kapangula tivesse mandado bater e prender nos manifestantes, como aconteceu em Maputo e nas demais cidades, Kapangula teria continuado no seu gabinete sem chatices. Como não cumpriu as ordens superiores, baixou de nível mesmo que não lhe tivesse reduzido o número de estrelas.
Kapangula foi punido por não ter aceitado chicotear os manifestantes, como fizeram outros comandantes de outras províncias que cumpriram à risca tais ordens superiores.
Entre nós, as coisas funcionam, muitas vezes, dessa maneira - a voz do chefe é mais forte que a lei. Essa postura não é só de hoje, mas é de há várias décadas. É desde que somos país independente. O chefe é a própria lei. "L'État c'est moi" - O Estado sou eu, como dizia Louis XIV, rei da França (1638-1715).
No nosso país, não é nada fácil cumprir a Constituição que diz que as ordens ilegais não devem ser cumpridas, venham elas de quem vier, mesmo que venham de um grande chefe instalado em Maputo. Se são ordens ilegais não se tornam legais por terem sido emanadas por grande chefe. Este é o dilema de muita gente que se vê obrigada a cumprir ordens ilegais por virem de quem provêm.
As ordens superiores, se forem ilegais, jamais mudarão de natureza por força de quem as emite.
Em Moçambique, na nossa pátria amada, onde todos os moçambicanos cabem no coração do seu presidente - camarada Filipe Nyusi - , as ordens superiores estão acima da Constituição. O povo, como no passado, não pesa quase nada na acção governativa. É assim em todos os regimes autoritários como o vigente no nosso país.
Os que tomaram a decisão de transferir Kapangula permitiram, depois das confusões que a polícia andou a fazer, a especulação por não terem tomado em conta o timing dos acontecimentos.
Eles ainda julgam que o povo não pensa, que nao seja incapaz de entender este fenómeno político. O povo pensa muito bem sobre o alcance que pretendem a atingir - chamar a atenção sobre a impetuosidade do cumprimento das ordens superiores que tramaram Kapangula.
VISÂO ABERTA – 27.04.2023
Posted on 27/04/2023 at 23:33 in Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/04/2023 at 23:22 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/04/2023 at 20:47 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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RESUMO DA SITUAÇÃO
Os insurgentes voltaram à sua estratégia de 'corações e mentes' na semana passada após o ataque a Miangalewa a 15 de Abril, mas a aparente falta de resposta a estes movimentos está a contribuir para uma crescente desconfiança em relação às autoridades do Estado, sobretudo nas zonas costeiras do distrito de Macomia.
Uma fonte informou que os insurgentes chegaram a pernoitar em algumas aldeias próximas de Quiterajo, distrito de Macomia, e na aldeia de Ntoni, alguns combatentes prepararam iftar para os aldeões durante a semana para quebrar o jejum do Ramadão. Convidar as pessoas para o iftar é uma prática muito utilizada na África Oriental para reforçar as relações entre indivíduos e grupos. As Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) estacionadas em Mucojo raramente perseguem os insurgentes, disse a fonte – uma afirmação também relatada pelo Integrity a 24 de Abril.
Um grupo de cinco insurgentes apareceu em Nazimoja, cerca de 15 quilómetros a sul de Mocímboa da Praia, a 19 de Abril para comprar alimentos e distribuir dinheiro entre alguns dos locais, cerca de 250 Meticais (cerca de 4 dólares americanos) por pessoa, disse outra fonte ao Cabo Ligado. No dia seguinte, cerca de 30 insurgentes chegaram a Pangane, em Macomia, confraternizaram com os pescadores durante várias horas, e compraram alimentos para as celebrações do Eid al-Fitr, segundo o serviço noticioso online Carta de Moçambique.
Leia aqui Download Cabo-Ligado-140 23.04.2023
Posted on 27/04/2023 at 19:13 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas | Permalink | Comments (0)
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Por Edwin Hounnou
As empresas subordinadas ao Ministério dos Transportes e Comunicações, MTC, foram alvos de um diagnóstico profundo. As doenças de aparecem são múltiplas desde da falta de clareza nos objectivos à ausência de estratégia empresarial.
Na tarde da última quinta-feira, 05 de Abril corrente, Mateus Magala, o titular do Ministério dos Transportes e Comunicações, convidou um vasto leque de sensibilidades desde parceiros, empresários, jornalistas e fazedores de opinião pública para com eles partilhar a visão de como se podem ultrapassar os grandes problemas por que passam as empresas a si tuteladas. As dificuldades deste transversal sector exigem soluções urgentes. Os caminhos de saída já deviam ter sido encontrados ontem e não hoje.
Os problemas que apoquentam o sector dos transportes e comunicações não sao novos. São do domínio público. São sobejamente conhecidos. A novidade está na sua abordagem e na busca de soluções. Nunca antes isso havia acontecido. Convidar pessoas de vários quadrantes para reflectirem sobre como ultrapassar as dificuldades deixou a gente valorizada.
Na verdade, a busca de soluções dos problemas candentes da comunidade nunca deveria ser segredo de uns "eleitos", especialistas que, fechados em grandes gabinetes, vão cuspindo pela janela o que sabem, numa governação verticalicalizada. As chamadas massas têm a capacidade de pensar como os seus problemas podem ser ultrapassados, quando as portas sem abrem sem precedência.
Falamos com alguns dos presentes se haviam antes participado num debate da busca de soluções de um sector público e a resposta foi unânime de que era pela primeira vez. De todos os quadrantes colocaram-se das mais diversas perguntas e ouviram-se respostas, não só do ministro, mas de todos os dirigentes presentes no encontro que foram chamados a responder e a esclarecer as dúvidas.
Significa tudo isso que cada um de nós tem o seu ponto de vista que pode contribuir na busca de soluções dos nossos problemas. Ninguém se deve considerar caixa de pandora onde se encerra todas as soluções dos problemas. Foi assim que o ministro chamou as mais diversas vozes para discutir soluções. Todos podem pensar bem desde que tenham a oportunidade.
Magala ensinou que nós próprios podemos trazer, dentro de nós, o potencial de soluções dos problemas que enfrentamos no dia-a-dia. Aprendemos que a humildade permite aprender coisas novas e administrar coisa pública implica encontrar soluções para os problemas de ontem e de hoje.
Todos têm um pouco de si para ensinar e todos têm um pouco para aprender. Desejaríamos de participar em mais momentos iguais a esse para nos sentirmos parte da solução e não apenas vítimas dos problemas acumulados ao longo de décadas de uma governação sofrível.
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Posted on 27/04/2023 at 18:23 in Opinião | Permalink | Comments (0)
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Tal como foi a revolução dos cravos, no dia 25 de Abril de 1974, em Portugal que precipitou a libertação das colônias sob égide dos lusos. Eis que um Professor da disciplina de Português e afecto à Escola Secundária de Massinga, na Província de Inhambane decide elaborar uma avaliação trimestral contendo um texto do género literário crítico, com um conteúdo centrado no actual contexto que o País vive.
Entretanto, uma fotografia da avaliação viria a parar nas redes sociais, o que acabou tornando a escola num campo de concentração e local de uma reunião de emergência, como se de uma calamidade natural se tratasse.
Rapidamente as avaliações foram recolhidas e os professores retidos numa sala para uma reunião multissectorial, onde a educação e os conhecimentos dos professores estivessem no banco dos réus. No local, viaturas de todas as direcções do sector de educação distrital, provincial, sectores castrenses e governamentais lotaram a Escola Secundária de Massinga. Segundo fontes locais ouvidas pela “Integrity”, ontem a escola acordou com um aparato jamais visto, tendo inclusive as avaliações apreendidas como provas de uma tentativa de golpe de Estado e o delegado de disciplina colocado entre a espada e a parede.
Segundo dados colhidos pela “Integrity”, a elaboração da avaliação não envolveu o grupo de disciplina, muito menos, outros elementos da estrutura pedagógica da instituição, uma vez que o delegado de disciplina depois de receber a orientação de que as provas trimestrais seriam produzidas nas escolas pelos respectivos grupos de disciplina, imediatamente elaborou a avaliação sozinho e solicitou que os colegas elaborassem uma outra variante. Sucede que após ter as duas variantes em sua posse, o delegado de disciplina aprovou a avaliação por si elaborada, pois embora a mesma não tenha passado pelo sector pedagógico da escola.
O escândalo viria a rebater já na sala de aula quando todos os professores e alunos receberam as avaliações que viriam a viralizar nas redes sociais e levantado diversos debates. Entretanto, de acordo com fontes devidamente posicionadas, a avaliação foi anulada e recomendada a Direcção da escola a elaborar uma outra avaliação, enquanto isso, as provas feitas pelos alunos estão na posse das autoridades inspectivas e castrenses avaliando a tentativa de golpe de estado.
No entanto, os posicionamentos sobre o caso divergem, havendo aqueles que acham que as autoridades estão a violar os princípios da produção de conhecimento e outros que o texto ou a prova foi uma encomenda. Contudo, uma fonte da Instituição revelou a “Integrity” que o delegado de disciplina e autor da avaliação pediu desculpas, mas diz estar de consciência tranquila, uma vez que o texto em questão é um objecto de estudo nas matérias lecionadas ao longo do primeiro trimestre naquela unidade de ensino. (O. Omar)
Posted on 27/04/2023 at 12:51 in Ensino - Educação - Juventude, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/04/2023 at 12:35 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/04/2023 at 12:30 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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A capacidade de Moçambique de processar o Credit Suisse e a Privinvest em Londres está a ser avaliada com audiências de gestão de processos relativas ao caso que a PGR moveu contra o banco e a construtora naval franco-libanesa.
Concretamente, o juiz do caso está a avaliar os últimos progressos - ou falta de - que Moçambique fez no fornecimento de provas documentais.
Um julgamento está marcado para outubro deste ano, mas corre actualmente o risco de não acontecer, em grande parte devido ao incumprimento do Presidente Filipe Nyusi em fornecer provas sobre os pagamentos que lhe terão sido feitos, e também provas de instituições próximas da presidência. A Procuradoria-Geral da República está tentando atender aos pedidos do tribunal, mas parece impotente para obrigar o presidente a cooperar, escreve o Zitamar.
Se Nyusi continuar a obstruir o fornecimento de provas, o julgamento pode desmoronar e ser totalmente cancelado, diz aquela publicação. Este é um momento delicado para o presidente, que busca um terceiro mandato.
Posted on 27/04/2023 at 12:18 in Dívidas ocultas e outras, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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STV-Jornal da Noite 20.04.2023(video) (2)
Não editado pela STV-SOICO
Por Francisco Nota Moises
Tal como acontecia, e ainda acontece, na Frelimo, uma organização terrorista, quem não concordasse, ou não concorda, e não dançasse e, não dança, ao tom de agradar os chefes terroristas da Frelimo, devia, e ainda deve, ser morto à paulada, à enxadada, à faca ou deve ser queimado ou enterrado vivo, o mesmo acontece agora com a Renamo sob a liderança do sheik Ossufo Momade. O sheik transformou a Renamo numa outra organização totalitária de líder único com ele na cadeira. A Renamo já exibia um caracter fascista durante a guerra dos 16 anos quando o seu caudilho Afonso Dhlakama se fez de dirigente único e imutável com o apoio de alguns senhores que tinham desertado da Frelimo por razões de varias ordens tais como o medo de serem liquidados por Samora Machel ou a procura do poder que a camarilha na liderança da Frelimo não lhes concedia por serem chingondos ou homens do sangue impuro não sulista.
Quando Mariano Nhongo se insurgiu contra a liderança do Ossufo Momade, ele tinha razão. O novo caudilho que sucedeu a Afonso Dhlakama é um homem apolítico com as mesmas características como as do seu antecessor que agia sozinho e até chegou de fazer uma paz com muitos buracos com Joaquim Chissano depois dos seus generais e comandantes lhe terem dito que eles não estavam a favor dum fim negociado com a Frelimo que eles não confiavam e que a Renamo tinha praticamente derrotado.
Os seus chefes militares tinham razão. Os acordos nos quais Chissano embrulhou Dhlakama tinham buracos de que a Frelimo se aproveitou para agir desonestamente até ao ponto de hoje ter desfeito a Renamo que não é mais do que Ossufo Momade.
Foi ainda mais fácil para a Frelimo desmantelar a Renamo sob Ossufo Momade, que, como Dhlakama antes dele, agiu sozinho com a Frelimo que redigiu um acordo que ele assinou sem tê-lo submetido aos generais e comandantes para análise, discussão, debate, alteração de conteúdo e votação antes dele assiná-lo com o fascista Felipe Nyussi.
Não há dúvida que não existe uma atmosfera democrática na Renamo, o que fez com que agora surja uma nova insurreição contra Momade depois da do Nhongo contra o caudilho Ossufo Momade. A nova revolta é liderada pelo General Maquinze que é nominalmente ainda o chefe do Estado Maior da Renamo. Os rebeldes acusam o sheik de perseguir e montar esquadrões da morte contra aqueles que o criticam ou não o apoiam.
Se é verdade que o sheik persegue e manda matar os seus oponentes na Renamo, não há dúvida que a Renamo sob Momade já se tornou numa outra autentica organização terrorista. E aqueles que o acusam de desmandos têm razão de querer vê-lo fora da cadeira da liderança da Renamo.
Posted on 27/04/2023 at 12:08 in Opinião | Permalink | Comments (0)
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ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Hoje, vou falar sobre a possibilidade da Ucrânia entrar para NATO que está sendo ventilada e… parece que o Stoltenberg está levando essa pauta a série e… alguns países concordariam.
Bom…eu acho precisamos olhar as etapas que isso pode acontecer e a maneira como essas coisas vão funcionar se, é que vão funcionar. O facto, dele propor não quer dizer automaticamente que a Ucrânia vai entrar, os países membros teriam que concordar e se eles conseguem. Agora, os Estados Unidos [EU] conseguem uma 'costura política', uma vez que, eles têm Governos que lhes são completamente favoráveis, eu já vi isso com a entrada da Finlândia na NATO. Essa é uma coisa, conseguir anuência de todos os países, embora eu ache que não vai ser tão fácil em virtude da situação que a guerra da Ucrânia já se encontra. A Finlândia não está em guerra, a Ucrânia sim! E outra coisa seria, caso ela fosse admitida se NATO enviaria suas tropas para defender a Ucrânia, seria provavelmente o início da terceira guerra mundial, pois, a Rússia já mais iria permitir isso, e provavelmente reagiria com armas nucleares.
Mas, o que é mais importante disso tudo, isso é uma prova cabal que a Ucrânia está muita mal, que a situação está muito difícil, porquê? Porque é desespero você em plena guerra aceitar um país numa aliança militar. A meu ver, se a NATO quisesse efectivamente que a Ucrânia entrasse deveria tê-lo feito em 20[21], aí talvez não houvesse a “invasão” Rússia, agora eu acho muito tarde, isso provavelmente é uma aposta ou uma prova cabal, de que, o exército da Ucrânia está tendo dificuldades enormes em ‘enfrentar' a Rússia, não obstante toda ajuda do imperialismo e dos EU.
É verdade, que a imprensa coloca que existe um 'impasse' na guerra da Ucrânia, ou seja, há uma possibilidade disso, em virtude da demora da batalha por Bakhmut, mas há uma outra interpretação também, que os russos estariam conduzindo essa guerra de forma 'bastante lenta' propositalmente em virtude da reacção que eles sabem que os ucranianos têm, que é de colocar cada vez mais tropas no 'moedor' de carne que se transformaram os campos de batalha ucranianos, então é bastante discutível essa história do impasse.
O facto, de que, a NATO pretender 'acolher' a Ucrânia as pressas indica, que não há bem um impasse é uma provável e futura 'debacle' das forças amadas da Ucrânia, não obstante, toda ajuda que os EU e os países imperialista da NATO deram a mesma na forma de armas, dinheiro, apoio diplomático e…etc.
Vou-lhes lembrar, todas as gestões que os EU e seus aliados imperialistas fizeram se revelaram 'infrutíferas' até hoje, colocaram mais de [14] mil sanções sobre a Rússia, a Russia não parou sua economia, e parece que alguns países já vão voltar a comercializar o petróleo com a Rússia, na falta de alternativas, porque a demanda pelo petróleo é muito maior, do que, a oferta hoje em dia principalmente devido aos cortes da Organização de Países Produtores de Petróleo [OPPP] e a Rússia está por traz disso.
Então, o imperialismo ocidental se encontra numa situação bastante difícil, se eles não conseguirem com sanções e já deu para provar que não vão conseguir nada! No campo de ajuda militar, também essa solução tem se provado 'infrutífera' e…talvez eles tentem uma cartada desesperada que é aceitar a Ucrânia na NATO e… a Ucrânia, depois poderiam invocar o artigo [5º] que; agressão de um dos membros isso provavelmente daria pretexto a NATO para enviar tropas para Ucrânia, ou, ao que sobrar dela.
Posted on 27/04/2023 at 11:52 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Director do CIP, Edson Cortez, diz que a campanha tem como fim explicar que qualquer cidadão pode ser candidato à Assembleia Municipal das autarquias, bem como desconstruir o mito de que a política cabe apenas aos políticos.
O Centro de Integridade Pública (CIP) DE Moçambique lançou nesta quarta-feira, 26, uma campanha cívica para mobilizar os munícipes organizados em grupos ou associados a candidatarem-se a membros das Assembleias Municipais nas próximas eleições autárquicas.
A campanha arranca um dia depois de os bispos católicos fazerem um apelo para evitar actos de violência que têm caracterizado os pleitos eleitorais no país.
O director do CIP, Edson Cortez, diz que a campanha tem como fim explicar que qualquer cidadão pode ser candidato à Assembleia Municipal das autarquias, bem como desconstruir o mito de que a política cabe apenas aos políticos.
“Queremos mostrar aos moçambicanos que nas eleições autárquicas os cidadãos se podem constituir em grupos ou associados para se candidatarem a membros das Assembleias Municipais, e isto tem como pressuposto a ideia de que , melhor do que ninguém, só as pessoas que vivem no município podem resolver os seus problemas”, afirma.
Moçambique: Ciclo eleitoral arranca com recenseamento que terá alguns constrangimentos
Cortez anota que os cidadãos, juntando-se, podem concorrer e participar activamente na tomada de decisões que dizem respeito aos seus municípios e realça ainda que, com esta campanha, o CIP pretende incentivar a sociedade a contribuir para a mudança.
“Queremos mostrar aos moçambicanos a necessidade de deixarmos de reclamar dos políticos”, enfatiza o director do CIP.
Entretanto, os bispos católicos de Moçambique dizem-se preocupados com a violência que tem ocorrido antes, no decorrer e depois das eleições.
“Como pastores e como cidadãos vivemos dois sentimentos; por um lado, o sentimento de que as eleições sejam um autentico momento festivo e de exercício democrático, e o outro, o receio de eclosão da violência”, afirmou na terça-feira, 25, o presidente da Conferência Episcopal de Moçambique, Dom Inácio Saure.
Por seu turno, o antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, apelou a que tudo seja feito para evitar os recorrentes casos de violência que têm marcado os pleitos eleitorais, sublinhando que os moçambicanos não querem violência.
Moçambique vai a votos no dia 11 de Outubro, marcando o inicio de um ciclo eleitoral que terminará em Outubro de 2024, com a realização das eleições legislativas e presidenciais.
VOA – 26.04.2023
Posted on 26/04/2023 at 23:18 in Eleições 2023 Autárquicas, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 26/04/2023 at 23:07 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Posted on 26/04/2023 at 21:26 in Dívidas ocultas e outras, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 26/04/2023 at 21:22 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 26/04/2023 at 20:46 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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O Conselho de Ministros, reunido na sua 14.ª Sessão Ordinária, aprovou esta terça-feira, 25 de Abril, o reajuste de salários mínimos nacionais nos oito sectores de actividade, com efeito a partir de 1 de Abril corrente, depois de ter sido submetido pelo Conselho Consultivo do Trabalho (CCT).
No fim da sessão, a ministra do Trabalho e Segurança Social, Margarida Talapa, explicou que os novos salários mínimos são os possíveis e não os desejados, pois reflectem “o resultado da actual conjuntura socioeconómica do País”. E continuou: “é resultado dos consensos alcançados do OCT, órgão tripartido no qual estão representados os interesses dos trabalhadores, empregados e do Governo”.
De acordo com a nova tabela, no sector da Agricultura, Pecuária, Caça e Silvicultura, o salário mínimo passa dos actuais 5200 para 5800 meticais, um aumento de 11,5%, e na Pesca Marítima, Industrial e Semi-indústria sai dos actuais 5820,75 para 6220,75 meticais, um incremento de 6,9%.
No subsector da Pesca de Kapenta, o aumento foi de 4,4%, o que significa que o salário mínimo passa dos 4591,68 para 4791,68 meticais.
Para a Indústria de Extracção de Minerais nas grandes empresas, o actual salário mínimo é de 10 353,58 meticais e com o reajuste sobe para 12 020,2 meticais, um aumento em 16 %.
Quanto ao subsector de Pedreiras e Areeiros nas médias empresas, a remuneração sai de 6830 meticais para 7380 meticais, o que significa um aumento de 8,5%. Já na Salina, para micro e pequenas empresas, o salário passa dos actuais 5759 meticais para 6034 meticais, um incremento em 47,8%.
Na Indústria Transformadora, o reajuste foi na ordem de 10,10%, passando o salário dos actuais 7945 meticais para 8747,50 meticais.
No subsector de Panificação, o salário mínimo em vigor é de 5710 meticais e com o reajuste anunciado passa para 6300 meticais, um aumento na ordem dos 10,33%. Já no caju, o salário passou dos 5310 meticais para 5853,21 meticais, um aumento de 10,12%.
Os trabalhadores do ramo de Produção e Distribuição de Electricidade, Gás e Água nas grandes empresas viram o salário mínimo subir de 9325 meticais para 10 475 meticais, um reajuste em 12,33%. Para as Pequenas e Médias Empresas, o aumento foi na ordem dos 12,33%, o que significa que o vencimento mínimo passou dos actuais 7566,72 para 8500 meticais.
Em relação ao sector da Construção, o salário sobe dos actuais 6700 para 7409 meticais, o que representa um aumento de 10,6%.
No sector de actividades dos Serviços não Financeiros, o aumento do salário mínimo foi de 10,28%, significando isto que o ordenado mensal sobe de 7774,50 para 8574 meticais.
Com o novo reajuste, o salário mínimo no subsector de Hotelaria, Turismo e Similares, que era de 6950 meticais, sobe para 7715 meticais, o que corresponde a uma mexida em 11%.
O sector da segurança Privada viu o salário a ser reajustado em 3,98%, passando dos actuais 7525 meticais para 7825 meticais. No subsector de Retalhistas de Combustíveis, o reajuste foi 8,87%. Assim, o salário passa dos actuais 7774,50 para 8464,50 meticais .
Enquanto isso, o sector de actividades dos Serviços Financeiros, Bancos e Seguradoras, o salário mínimo sai dos 14 340,85 para 16 061,32 meticais, o correspondente a 12%. O salário mínimo no subsector das Micro Finanças e Micro Seguradoras, a remuneração sobe dos actuais 12 741 para 14 241,29 meticais, um aumento na ordem de 11,77%.
In Governo Anuncia Novos Salários Mínimos • Diário Económico (diarioeconomico.co.mz)
Posted on 26/04/2023 at 16:03 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Trabalho - Formação profissional | Permalink | Comments (0)
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Relembro turmas só com filhos de retornados porque a “turma dos bons alunos” não se podia imiscuir connosco. Rotulados com o que tínhamos (nada) rapidamente mostrámos que não importa ter, mas sim ser.
É reconfortante para todos nós, esquecidos no tempo, ouvir falar dos retornados.
Hoje o programa Conta-Corrente, na Rádio Observador, dedicou parte da sua emissão ao tema “Quem são os nossos retornados”. Foi uma emissão de partilha, cheia de emoção e memórias de quem deixou África, mas onde para sempre o seu coração permanecerá.
Agradeço à Helena Matos e ao José Manuel Fernandes o tempo dedicado. Relembrou-nos África do espírito livre e inconformado, cores e cheiro da terra molhada.
Quem não tem no seio familiar pelo menos um retornado?
Foram milhares os retornados e milhares os refugiados das províncias ultramarinas.
Foram milhares aqueles que utilizaram as famigeradas pontes áreas onde os dias de espera por um lugar se transformavam em anos, a tristeza em revolta e a dor em gigante Adamastor.
Durante anos, a palavra Retornado foi utilizada de modo segregacionista e acutilantemente perversa, com sentido depreciativo para quem se queria dirigir aos… “brancos de segunda” e àqueles que… “vieram tirar-nos o trabalho”.
Vítimas de discriminação e bullying de uma sociedade decadente, na maioria pouco culta, e que via nos retornados uma ameaça nunca dissimulada, mas também nunca verificada.
Foram anos de segregação, ressentimento e discriminação. Anos difíceis para quem é jovem e para quem escolheu que a vida deixasse para trás os amigos, a família, a casa, o seu povo.
Recordo vagamente estes brindes, na memória guardo apenas o que me aquece a alma e o coração; para a minha África, para o meu povo e cheiro da terra molhada.
Relembro turmas só com filhos de retornados porque a “turma dos bons alunos” não se podia imiscuir connosco. Rotulados com o que tínhamos (nada) rapidamente mostrámos que não importa ter, mas sim ser e, poucos fomos os que não venceram na vida.
Mostrámos quem éramos e donde viemos, refugiados de uma guerra para a qual não tínhamos sido consultados e sobre a qual nada ou pouco sabíamos, acordos de Lusaka, 25 de Abril e pouco mais.
Exceções à parte fomos respeitadores dos costumes e tradições de cada povo, amámos e fomos amados, demos, mas também recebemos, sobretudo amor dos povos que era o também o nosso.
Posted on 26/04/2023 at 12:34 in 25 de Abril de 1974, História, Portugal | Permalink | Comments (0)
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África precisa de satisfazer a crescente procura de energia, garantindo simultaneamente que é suficiente, acessível e sustentável.
A China está atualmente dominando o mercado africano de energia com investimentos em grandes projetos de energia e capacidade significativa de fornecer energia aos países africanos.
O interesse internacional em projetos africanos de energia renovável levanta preocupações sobre a sustentabilidade da dívida, o impacto ambiental e a exploração de abundantes recursos africanos.
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Eletrificar a África será um dos maiores desafios (e oportunidades) da era da energia limpa. A fim de construir uma economia livre de carbono, a África tem que "saltar" sobre o que é normalmente a próxima fase de desenvolvimento na jornada econômica de uma nação. Atualmente, 600 milhões de pessoas em todo o continente africano ainda não têm acesso à energia. Mas, em vez de procurar fontes de combustíveis fósseis baratas e abundantes para impulsionar o desenvolvimento econômico, como outras nações fizeram historicamente, os líderes africanos estão enfrentando o passo necessário e praticamente sem precedentes de pular direto para tecnologias verdes de ponta.
Não vai ser fácil. A África enfrenta um trilema energético desafiador: à medida que a demanda por energia cresce, eles devem garantir que o fornecimento de energia seja 1) suficiente, 2) acessível e 3) sustentável. Isso será difícil à medida que a população do continente continuar a crescer, e atender à demanda por meio de qualquer tipo de produção de energia – limpa ou não – será um desafio. As projeções mostram que, até 2050, um em cada quatro seres humanos em todo o mundo estará na África Subsaariana. Este crescimento populacional, juntamente com a industrialização em curso, significa que a procura de energia africana deverá aumentar em um terço nos próximos dez anos. Isso exigirá um aumento de dez vezes na capacidade de geração de energia até 2065.
A boa notícia é que o continente africano tem um enorme potencial de energia renovável. A riqueza de recursos do continente para energia solar, eólica, hidrelétrica e geotérmica, bem como sua enorme e crescente demanda, o tornam um imóvel privilegiado para investidores que desejam entrar no térreo do que certamente será um mercado emergente importante e de rápido crescimento. Os investidores estrangeiros já estão a inundar os sectores energéticos africanos que tentam estabelecer influência nestes primeiros dias do que poderia ser uma indústria muito lucrativa.
A China e a Rússia têm enfrentado o domínio da indústria de energia nuclear africana há anos, e a União Europeia começou recentemente a entrar nos mercados do norte da África em busca de espaço e sol suficientes para atender às suas próprias necessidades de energia solar. Agora, os Estados Unidos estão tentando se estabelecer na energia africana também, mas já pode ser tarde demais.
A russa Gazprom prepara-se para aumentar as exportações de gás natural para a China em quase 50%
De acordo com um relatório recente do Nikkei Asia, a China já detém a vantagem no que está se desenvolvendo para ser uma batalha com os Estados Unidos pela energia da África. As empresas chinesas já estão fortemente envolvidas no financiamento e construção de grandes projetos de energia em toda a África, incluindo o Projeto Hidrelétrico de Mambila, na Nigéria, e a Grande Represa do Renascimento Etíope, na Etiópia. "As empresas chinesas já garantiram acordos para fornecer energia a mais de 15 países africanos, com uma capacidade total de mais de 10.000 MW", informa o Nikkei Asia. "Por outro lado, os EUA só conseguiram acordos para fornecer energia a três países africanos, com uma capacidade total de pouco mais de 1.000 MW."
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Posted on 26/04/2023 at 12:16 in Europa - União Europeia, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
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Posted on 26/04/2023 at 11:53 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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