A TotalEnergies publicou esta manhã o relatório de Jean-Christophe Rufin sobre a situação humanitária em Cabo Delgado, e um plano de ação decidido pelos parceiros do Mozambique LNG com base nas recomendações do relatório.
O relatório diz que o conflito em Cabo Delgado tem origens anteriores aos projetos de gás, com raízes em múltiplos fatores.
Regista uma melhoria da situação humanitária no norte de Cabo Delgado, nomeadamente com o regresso das populações deslocadas pelo conflito à vila de Palma e em menor escala à vila de Mocímboa da Praia.
O consórcio Mozambique LNG vai criar uma fundação de $200m para o desenvolvimento sócio-económico local, e vai tomar medidas para remediar falhas no reassentamento de pessoas forçadas a deslocar-se pelo projecto.
A situação de segurança no norte de Cabo Delgado evoluiu positivamente em 2022, refere o relatório, que recomenda a revisão do quadro de relações entre o Mozambique LNG e as Forças de Defesa de Moçambique face a esta situação. O Mozambique LNG iniciou um diálogo com as autoridades moçambicanas para o efeito, informou a TotalEnergies.
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