Salomão Muchanga, Presidente da Nova Democracia (ND) atacou duramente no sábado (06.05) durante uma conferência de imprensa realizada em Maputo que Filipe Nyusi, actual Presidente da República e do partido Frelimo desorganizou o País, por isso, é imprescindível que vá descansar, uma vez que os ideais defendidos na 1ª República por Samora Machel, retiraram o povo do centro das prioridades, passando a vigorar o individualismo e a corrupção.
Diante da situação, Salomão Muchanga entende que uma vez no próximo dia 25 de junho, o País completará 48 anos após a proclamação da independência nacional, facto este que a ND realizará por 48 dias um forte activismo político pela liberdade e culminará com uma marcha no próximo dia 24 de junho de 2023. Muchanga disse que “marcharemos porque há décadas, o povo espera pela independência real. As novas gerações sabem o que é estudar ao relento e de estômago vazio. Entoar vivas ao regime, com olhos cheios de esperança para ver e viver o Moçambique proclamado em 1975.”
Segundo Muchanga as nossas gerações foram traídas pelo regime do dia, pois a independência não beneficiou o povo, mas sim a um “pequeno grupinho”, uma vez que os “cabritos foram amarrados nas empresas do Estado que comem de forma sistemática e faliram as indústrias, esvaziaram os cofres do Estado, criaram bancos e empresas privadas onde produzem fome, miséria e exportam uma imagem de três refeições diárias para o ocidente.”
Para Salomão Muchanga e seus correligionários, “este regime já nos provou que não tem agenda para conquistar a independência económica. A agenda deste regime é de semear o medo, a censura, a exterminação do adversário político, acorrentar as liberdades e eliminar a marcha. Então, marcharemos e lutaremos pela liberdade, enquanto fim prioritário da democracia.” (O. Omar)