Já haviam alertado que nos próximos dias iriam anunciar o reinício da 3ª greve nacional da classe médica.
Eis que na quinta-feira (22.06) através de um comunicado, assinado pelo respectivo Presidente do Conselho de Direcção da Associação Médica de Moçambique (AMM), Milton Ussene Tatia, avança que “no âmbito do processo de monitoria dos diversos acordos firmados entre o Governo de Moçambique e a AMM, a classe médica analisou no passado dia 07 de junho, em reunião nacional, o grau de implementação destes acordos.”
No comunicado, a AMM escreve que “tendo-se constatado um grande incumprimento dos acordos assim como várias irregularidades que culminaram com as reduções salariais no mês de maio, foi mandatado o Conselho de Direcção da AMM para convocar a 2ª fase da 3ª greve nacional da classe médica.”
Portanto, no dia 09 de junho foi enviada uma carta com as várias irregularidades ao Ministério da Saúde, com conhecimento do Presidente da República, 1º ministro, MEF, MAEFP e MITESS. Dando seguimento às recomendações da última reunião nacional, cumpre-nos informar que: a 2ª fase da 3ª greve nacional da classe médica terá o seu início às 07:00 horas do dia 10 de julho de 2023. A greve terá a duração de 21 dias prorrogáveis até que as diversas irregularidades estejam corrigidas e os acordos totalmente implementados.
De referir que o sector da saúde tem sido o mais exemplar em Moçambique quando se trata de reivindicar os seus direitos laborais e profissionais, comparativamente aos outros que se escondem em cartas escritas em anonimato que grande parte delas acabam não tendo o desfecho desejado.