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Ruandeses abandonam Moçambique em massa por temer perseguições políticas

Há famílias ruandesas a abandonarem Moçambique, devido à pressão e perseguições políticas, alegadamente protagonizadas pela Embaixada Ruandesa em Moçambique. A informação foi avançada ontem, em Maputo, por Albert Bikorimana, refugiado ruandês, à margem da conferência de imprensa conjunta concedida pelo Instituto Nacional de Apoio aos Refugiados e o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, no âmbito da celebração, hoje, do Dia Mundial do Refugiado.

Sem precisar o número de ruandeses que fugiram do país, Bikorimana afirma que muitos procuraram exílio em outros países africanos, por temer a sua deportação para Kigali, enquanto outros regressaram ao Ruanda, com forma de salvar as suas famílias que se encontram na capital moçambicana.

Refira-se que Moçambique abriga refugiados tidos como opositores de Paul Kagame, no Ruanda, e de Recep Tayyip Erdoğan, na Turquia, que são caçados há anos pelos dois regimes ditatoriais. Porém, a aproximação de Moçambique ao Ruanda, fortificada pelo combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado, terá escancarado as portas do regime de Kagame na caça aos seus opositores que se encontram no país.

Leia mais aqui https://cartamz.com/index.php/politica/item/14026-ruandeses-abandonam-mocambique-em-massa-por-temer-perseguicoes-politicas

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STV-Má recepção em Portugal(video)

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Notícias Maputo 20.06.2023

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“A Frelimo está acabada e Filipe Nyusi já perdeu o norte”, disparou Ossufo Momade

O Presidente da Renamo, Ossufo Momade afirmou ontem durante um comício realizado no bairro da Soalpo, na cidade de Chimoio, província de Manica que "a Frelimo está no fim e Filipe Jacinto Nyusi já perdeu o norte".

Segundo Ossufo Momade, as falhas detectadas na implementação da Tabela Salarial Única (TSU) é um exemplo claro de como a Frelimo está em via de extinção e seu presidente encontra-se desnorteado.

 “É só verem o problema que a TSU trouxe no seio do funcionário público, logo no primeiro mês, os salários dispararam e os funcionários começaram a partir pratos antigos, contraíram dívidas no banco, arranjaram novas e várias esposas, mas logo depois os salários começaram a baixar, mês pós mês e agora o polícia, o professor, o médico,  entre outros agentes de Estado, já não sabem quanto auferem no fim do mês isso deixa a nu a extinção da FRELIMO e desnorteamento do seu chefe”, disparou Momade, tendo perguntando aos presentes, “já viram um Presidente inaugurar uma fonte de água e não beber da fonte? Não!! Responderam em coro os membros e simpatizantes da perdiz, presentes no encontro.

Como é possível o Presidente ir inaugurar uma fonte de água e desconfiar do precioso líquido e mandar o administrador ser  rebenta mina? Quer dizer que o povo deve morrer de cólera e ele não!! Exclamou Ossufo Momade para quem a melhor opção é o seu partido governar o País nos próximos anos. (Pedro Tawanda, em Manica)

In https://integritymagazine.co.mz/arquivos/12913?amp=1

A prática de mendigar

Por Edwin Hounnou

Mendigar é pedir esmola. É prática de implorar aos outros que concedam um favor, muitas vezes, um presente em dinheiro ou em bens materiais, sem expectativa de retribuição, segundo Wikipédia. A prática de pedir esmola não se limita, apenas, a indivíduos que ficam em esquinas das ruas das cidades e vilas, mas, igualmente,  o fazem governos africanos, incluindo o do nosso país que se socorre de andar a pedir tudo.

Os sucessivos governos do nosso país pedem aos seus parceiros de cooperação e a outros amigos tudo quanto precisamos para a nossa sobrevivência tanto como quanto como nação e não sentimos vergonha por esse modo de ser e de estar. Até assumimos que o mundo tem muita pena de nós, por isso, vale a pena estender a mão.

Andamos a pedir quando precisamos de construir uma latrina melhorada, um furo de água, para construirmos uma sala de aulas, um posto de saúde ou para melhorarmos a rede viária. Estamos de mão estendida para pedir tudo e a todo momento. Não nos vergonhamos por tal prática enquanto outros povos ficariam corados de vergonha com isso.

Não temos ou perdemos orgulho de nós próprios. O orgulho bem colocado envergonha mendigar quando o nosso país tem tudo para dar certo. As nossas autoridades ainda não descobriram que o nosso país é um verdadeiro diamante por lapidar. Já passam 48 anos que ascendemos à independência, porém, ainda continuamos a mendigar mesmo aquilo que bem poderíamos produzir na nossa terra.

Não nos cansamos de atravessar a fronteira para comprar batata, cebola, tomate, cenoura, pimento, alho e verduras ainda que tenhamos muita terra e água que baste, mas os nossos campos andam cheios de capim e ratazana. Comemos frango da África do Sul, Brasil e Argentina ainda que uma certa propaganda diga que somos o segundo maior produtor de frango na região da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) como, também, dizem que as populações moçambicanas já têm três refeições por dia e outras baboseiras/asneiras que até corroem os nossos tímpanos.

A comparação entre dois competidores em que um produz 6000 dúzias de ovos por dia e outro produz apenas 20 dúzias por dia,  esse último, não se sabe se por loucura ou não, sai cantando pelo bairro todo que é o segundo maior produtor de ovos quando nem consegue alimentar o suficiente à sua família. Há, infelizmente, quem esteja a apoiar, com todo fulgor, essa anedota. Precisamos de comer muito sal para chegarmos ao patamar de auto suficiência alimentar. Por enquanto, ainda estamos muito longe.

Quando um país com extensas terras aráveis (36 milhões de hectares), com várias dezenas de rios (mais de 60) com curso de água permanente ainda busca alimentos básicos no estrangeiro, é, de forma inequívoca, um país falido em toda a sua extensão. Um país que importa agulha e linha para pregar botão na camisa, que importa pregos e ferro de construção para o seu povo levantar casas de habitação, tem o futuro obstruído.

Semanário Dossier&Factos 516 19.06.2023

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Semanário Ngani 19.06.2023(A partir de Nampula)

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Semanário Público 645 19.06.2023

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SERNIC em Macomia para investigar laços entre nativos e insurgentes

Uma equipa do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) encontra-se, desde 6 deste Junho, em Macomia, para investigar a suposta colaboração entre as famílias deslocadas que retornam às suas aldeias e os insurgentes radicais armados que actuam em Cabo Delgado desde o segundo semestre de 2017.

Todavia, alguns nativos receiam que esta démarche possa descambar em sevícias contra civis inocentes. Aliás, já há relatos de que algumas famílias deslocadas que regressaram a Macomia voltaram a deixar as suas casas por medo de serem acusadas de colaborar com os insurgentes, de acordo com uma publicação que segue com minúcia os acontecimentos políticos, sociais e militares em Cabo Delgado.

A mais recente edição do boletim Cabo Ligado fala de uma relação inquinada entre os residentes de Macomia e Muidumbe e alguns elementos das Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas.

Diz aquele meio que os insurgentes continuam a intimidar as comunidades nos distritos de Macomia e Muidumbe, enquanto elementos das FDS chegam a causar fatalidades no seio dos residentes, dando como exemplo a morte de um professor de nome Arlindo Camisa, alegadamente liquidado no bairro Pamunda, em Mocímboa da Praia, a 9 de Junho.

Fonte do Cabo Ligado refere que Camisa foi alvejado mortalmente por um agente da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), da Polícia da República de Moçambique (PRM), na sequência de uma discussão em que outras duas pessoas também foram mortas.

Há, igualmente, desinteligências entre elementos da UIR e da milícia Naparama, composta quase integralmente por nativos e que colabora com a tropa governamental na perseguição e combate aos insurgentes presumivelmente de inspiração islâmica.

Consta que, no distrito de Ancuabe, as tensões entre a UIR e a milícia Naparama vieram à tona quando os membros da UIR se recusaram a cumprir o recolher obrigatório das 23h00, imposto pelos Naparama aos estabelecimentos comerciais, argumentando que não têm autoridade para impor ordens às forças de segurança.

Esta questão foi levantada numa reunião entre os Naparama, a UIR e as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, na aldeia de Salaue, a 12 de Junho, para avaliar a conduta da UIR na área. Alegações de brutalidade da UIR contra civis inocentes também foram abordadas, e representantes da Polícia prometeram investigar todos os casos de infracção, de acordo com uma fonte local citada pelo Cabo Ligado.

Presença e circulação de terroristas nas aldeias de Mucojo

Já se fala de números que assustam

O aumento da frequência de circulação e também do número de elementos que compõem grupos terroristas que têm sido vistos em várias zonas do distrito de Macomia, província de Cabo Delgado, continuam a preocupar a população regressada depois de muito tempo refugiada na sede distrital e em outros pontos da província.

Naquilo que, aliás, era previsível, nos últimos tempos relata-se muito o que se considera “aumento” do número de terroristas que compõem cada grupo que é visto a circular nas aldeias dos postos administrativos de Chai, Mucojo e Quiterajo.

Os grupos que circulam continuam a espalhar mensagens de paz, tentando ganhar corações e confiança da população local. E o recado de fundo continua a ser a necessidade de a população não colaborar com as Forças de Defesa e Segurança (FDS) e, nisto, posicionar-se como “olheiro” para dar, aos terroristas, os passos das forças governamentais.

O grande receio é que assim que os grupos alcançarem agrupamentos consideráveis do ponto de vista numérico, estes iniciem ataques de grande envergadura contra as posições das Forças de Defesa e Segurança que, em Macomia, têm alguns aquartelamentos.

Nisto, na semana passada relatou-se a movimentação de grande número de bandos terroristas na zona de Ntoni, entre Quiterajo e Pangane.

“O que criou mais agitação nas pessoas é o grande número dos efectivos por parte destes [terroristas] que cresce dia após dia.

Fez com que muitos comerciantes informais que se dedicavam à compra e pesca de produtos marinhos naquela zona abandonassem para a sede do distrito [Macomia] e cidade de Pemba” – descreveu uma fonte local, classificando a situação como de muita preocupação.

Há uma semana, recorde-se, o governador da província de Cabo Delgado fez uma visita a Mocímboa da Praia e Macomia, tendo, nesta última, passado por Pagani, em Mucojo. Naquela região costeira, Valige Tauabo ofereceu apoios em insumos de pesca.

MEDIA FAX – 19.06.2023

Suposta carta de terroristas sobre novo ataque a Mocímboa da Praia preocupa famílias regressadas

Uma carta supostamente deixada pelos terroristas, na semana passada, em algumas mesquitas do bairro Milamba, arredores da vila de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado, está a criar uma grande agitação social, não obstante a presença das FDS moçambicanas e ruandesas. Muitas famílias regressadas estão com medo e temem o surgimento de novos ataques.

A suposta carta, escrita em língua árabe, anuncia o retorno de ataques nos próximos dias, aos bairros da Mocímboa da Praia, a serem protagonizados pelos terroristas, também conhecidos por "Babus" ou "Mababu" (plural) em língua Kimuani. Em português, o termo pode significar os "senhores", embora o verdadeiro significado de "babu", seja "avô" ou "mababu" os "avós.

O termo "babu" ou "mababu" é usado pela população local para designar os terroristas como forma de contornar a palavra "alshabab ou mashababi", para não chamar atenção aos agentes do Estado sobretudo forasteiros, nomeadamente, as unidades do exército e dos serviços secretos que, entre 2019/2020, chegaram à vila de Mocímboa da Praia.

Outras fontes consultadas pela "Carta" afirmam que a informação sobre a suposta carta dos terroristas circulou durante a semana passada, mas os denunciantes não mostraram a mesma, limitando-se a dizer que alguém removeu das paredes.

As fontes, algumas delas residentes no bairro Milamba, apontam que a carta dos "Mababus" teria sido colada em duas mesquitas, uma maioritariamente frequentada por pessoas da aldeia Ulo, vulgarmente conhecida por mesquita de "wa Ulo" actualmente dirigida pelo sheik Daba e outra na zona residencial de Pamporo orientada pelo sheik Rachide.

Leia mais aqui https://cartamz.com/index.php/politica/item/14007-suposta-carta-de-terroristas-sobre-novo-ataque-a-mocimboa-da-praia-preocupa-familias-regressadas

Um jornal digital de quando em vez

VERTICAL

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CIP-Branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo: Análise crítica dos progressos de Moçambique para sair da lista cinzenta

RESUMO

Este texto apresenta e analisa criticamente os progressos alcançados por Moçambique com vista a sair da lista cinzenta do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI), lugar em que o país foi colocado, em 2022, devido a deficiências estratégicas na prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo e a proliferação de armas de destruição em massa. Moçambique registou progressos em apenas 7 das 15 recomendações submetidas para a avaliação do Grupo de Combate ao Branqueamento de Capitais da África Oriental e Austral (ESAAMLG). Todos os progressos alcançados são resultado da aprovação da nova legislação de prevenção e combate ao branqueamento de capitais, financiamento ao terrorismo e proliferação de armas, bem como da realização da Avaliação Nacional de Risco. A grande fragilidade do país continua a ser a incapacidade das autoridades de aplicação da lei em investigar e responsabilizar crimes de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo. Outra fragilidade prende-se com a não realização de uma avaliação sectorial de risco das organizações sem fins lucrativos (confissões religiosas, ONGs, organizações da sociedade civil) para o financiamento ao terrorismo. A análise destaca, ainda, que o Ministério das Finanças está a realizar contratações de bens e serviços de consultoria sem obedecer às regras de contratação pública, justificando-se na pressa para retirar o país da lista cinzenta. O texto é resultado de pesquisa documental.

Leia aqui Download CIP-Branqueamento-de-capitais-e-financiamento-ao-terrorismo

Notícias Maputo 19.06.2023

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STV-Noite Informativa 18.06.2023(video)

Não editado pela STV-SOICO

Quase 60 mil soldados ucranianos treinados para participar da (contra)ofensiva[Elementos de Autocrítica]

ten-coronel Manuel Bernardo Gondola

Os países imperialistas treinaram quase [60] mil soldados militares ucranianos para participar da [contra]ofensiva de Kiev. Isso, foi anunciado pelo Chefe do Estado-Maior dos Estados Unidos [UE] o General Mark Milley, durante a colectiva de imprensa após uma Reunião do Grupo de Coordenação para Fornecimento de Armas a Ucrânia em Bruxelas.

O General Milley, acrescentou que o ocidente continuará a apoiar a Kiev com o 'fornecimento' de armas e dados de inteligência. “Actualmente seis mil soldados ucranianos, também estão sendo treinados em quarenta Bases militares em e trinta e três Estados”. Disse o General.

Ele, disse que os EU treinaram + de [11] mil soldados ucranianos ou [12] Batalhões desde o iniciou da Operação Militar Especial russa. “Actuamente estamos treinando mais de três Batalhões: um Batalhão de tanques e dois Batalhões de defesa territorial”. Especificou o General Milley.

Documentos mostram quatro países imperialistas 'forneceram centenas' de mísseis antiaéreos para a Ucrânia: a Inglaterra, a Dinamarca, os Países Baixos e os EU estão se associando para fornecer a Ucrânia recursos de defesa aérea o + rápido possível.

De acordo com uma Declaração conjunta dos quatro países as entregas já começaram e serão concluídas nas próximas semanas. A iniciativa, prevê a 'transferência' de sistemas e armas de defesa aérea, bem como centenas de mísseis de curto e médio alcance acrescentou o Comunicado.

O objectivo é 'proteger' as principais infraestruturas e garantir, oiçam bem isto; o 'sucesso' dos contra-ataques ucranianos nos próximos meses, porquê armas trazem paz. É isso que nós estamos apreendendo nos últimos meses constantemente.

Desde Abril, que a União Europeia [UE], entregou munições no valor de [900] milhões de euros para Ucrânia e, fará pedidos para produção de novas munições para Ucrânia até o final de Julho.

O Enviado de Relações Exteriores da EU, o incendiário Josep Borrell como convidado especial em uma Reunião dos Ministros da Defesa da NATO em Bruxelas, disse textualmente; “já recebemos pedidos de reembolso no valor de [900] milhões de euros para munições para Kiev. Essa é a primeira parte do nosso plano fornecimento de munições, a partir dos stocks existentes. Até final de Julho assinaremos Contrato com a Indústria para a compra conjunta de novas munições, que serão organizados pela Agência Europeia de Defesa”.

E… + uma coisa muito 'legal', o Parlamento Europeu [PE] votou à favor da 'adesão' da Ucrânia a NATO. Ou seja, membros do Parlamento Europeus adoptaram uma Resolução pedindo a integração da Ucrânia a NATO o + rápido possível após o fim do conflito. A Resolução foi adoptada por [425] eurodeputados, com [38] votos contra e [42] abstenções. [425] imperialistas a favor, apenas [38] contra e [42] em abstinência.

“Adesão da Ucrânia a NATO”, escutem bem isto: “a adesão da Ucrânia a NATO aumentará a segurança regional e global”. Realmente, essa gente do PE ainda continua com mentalidade colonial.

Como segurança regional e global!? Se…vários países fora da NATO pesam de forma totalmente diferente da, da NATO! Gostaria de saber desses quase [200] países que existem no mundo inteiro quantos iriam subscrever essa lorota.

Mas, para tudo tem sempre uma explicação. No momento, de acordo com os eurodeputados os países membros da UE devem 'trabalhar' em estreita colaboração com a Ucrânia para definir os prazos para suas garantias de segurança.

E…enquanto isso, você que vive aí na Europa tem o mesmo sentimento? Eu sintome cada vez + inseguro, quando [eles] falam em a 'adesão' da Ucrânia na NATO, o medo vem aumentando.

Manuel Bernardo Gondola

Maputo, aos [18] de Junho 20[23]

STV-Jornal da Noite 18.06.2023(video)

Não editado pela STV-SOICO

CDD-REVIMO prepara-se para facturar: Mais um sacrifício para o povo de Chókwè, Macia e Praia de Bilene

As quatros portagens já estão praticamente montadas, estando neste momento a decorrer pequenos trabalhos. As placas informativas também foram instaladas, faltando apenas a fixação das taxas a pagar. São quatro portagens, sendo que duas estão na estrada Macia – Chókwè, onde a REVIMO fez obras de reabilitação em toda a extensão de 61,7 quilómetros. Na estrada que liga a vila da Macia (junto à EN1) e a Praia de Bilene, o único investimento da REVIMO foi montar uma portagem a pensar no fluxo de turistas. A quarta portagem está na estrada Chókwè – Macarretane, com apenas 21,8 quilómetros. Dentro de dias a REVIMO vai começar a cobrar pela circulação nas três estradas, agravando o já elevado custo de vida para os residentes de Chókwè, Macia e Praia de Bilene.

Leia aqui Download CDD-REVIMO-prepara-se-para-facturar-Mais-um-sacrificio-para-o-povo-de-Chokwe-Macia-e-Praia-de-Bilene

A QUEDA DO AVIÃO PRESIDENCIAL MOÇAMBICANO EM 1986 E OS CANOS DE ESGOTO COM CIMENTOEM MAPUTO por António Botelho de Melo

Cruzei-me ontem quase por acaso com o sítio "Histórias do Almirante Cloudberg", quase exclusivamente sobre acidentes aéreos, e que em 3 de Abril de 2021 publicou um interessante relato sobre a queda do avião que transportava o então presidente de Moçambique e a sua comitiva, no regresso de uma viagem à Zâmbia.

Se bem que eu considere que a autoridade em língua portuguesa sobre o assunto seja o João Cabrita, que publicou um longo e detalhado texto sobre o assunto, num contexto em que voavam as mais fascinantes teorias da conspiração em redor do evento, o texto e as imagens de Cloudberg, que é mais uma versão "para burros", mais sucinta e debruçada sobre o evento em si, é mais acessível e fácil de compreender, se o Exmo. Leitor fôr, como eu, alguém que não domina bem o complexo lado técnico que ajuda a explicar o que aconteceu. Pena é que o texto esteja na língua inglesa.

No essencial, penso que o que Cloudberg conclui alinha com as conclusões de Cabrita: aquilo foi borrada pura e simples da tripulação russa.

Leia aqui Download A QUEDA DO AVIÃO PRESIDENCIAL MOÇAMBICANO EM 1986 E OS CANOS DE ESGOTO COM CIMENTOEM MAPUTO

Leia aqui (Traduzido) do sítio "Histórias do Almirante Cloudberg", quase exclusivamente sobre acidentes aéreos, e que em 3 de Abril de 2021 publicou um interessante relato sobre a queda do avião que transportava o então presidente de Moçambique e a sua comitiva, no regresso de uma viagem à Zâmbia.

Download O avião do Presidente está desaparecido

Reveja ou actualize-se sobre Moçambique em THE DELAGOA BAY WORLD | Temas de ABM, principalmente Moçambique (wordpress.com)

STV-Noite Informativa 17.06.2023(video)

Não editado pela STV-SOICO

“temos mais armas nucleares do que a NATO” (Vládimir Putin) [Elementos de Autocrítica]

ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
O Presidente Russo, Vládimir Putin, afirmou que os caças [F-16] a serem entregues pelos países imperialistas a Ucrânia irão 'queimar' tal como está acontecendo com os tanques leopardos já entregues. Além disso, o Presidente enfatizou mesmo que os caças sejam 'baseados 'fora da Ucrânia se este forem usados contra a Rússia opções para atingir os mesmos serão consideradas.
Vejamos alguns detalhes destas declarações.
Até agora pelo menos [5] países europeus teriam indicado em particular que estão prontos para fornecer [F-16] a Kiev e [2] a Holanda e a Polónia já começaram o 'treinamento' de pilotos ucranianos. Os Estados Unidos, que muito tempo opuseram-se as transferências de caças a Ucrânia deram luz verde ao fornecimento de caças que estão a serviço dos países da NATO. E de acordo com o Instituto Internacional Britânico de Estudos Estratégicos [IISS], estes países são capazes de fornecer pelo
menos [125] caças [F-16] em plena prontidão de combate + Kiev pede de [24] / [36] dessas aeronaves.
Sobre este assunto ontem, Sexta-feira [16] de Junho, falando em uma Reunião no Fórum Economico Internacional de São Petersburgo, o Presidente Russo, Vládimir Putin, disse que tal situação 'cria um sério perigo' de maior envolvimento da NATO no conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia.
Segundo o Presidente, “estão sendo feitas tentativas de incursões no fronte usando tanques e estes estão sendo destruídos incluindo os leopardos”. Em sua palavras, eles estão pegando fogo e os [F-16], também vão queimar sem dúvida.
Ao mesmo tempo de suas palavras podemos 'extrair' que Moscovo não exclui ataques no território de países da NATO, se os caças entregues a Ucrânia forem 'implantados' em suas Bases e usados contra o seu país. “Se eles estiverem localizados em Bases Aéreas fora da Ucrânia e forem usados em hostilidade, a Rússia examinará como e aonde podemos atingir as armas usadas em hostilidades contra nós”. Disse, o Presidente Putin.
Nesta mesma ocasião, o Presidente Putin disse que a Rússia não precisa atingir a Ucrânia com uma bomba nuclear. Durante a secção plenária do Fórum o moderador Dimitri Simes, perguntou ao Presidente Putin como ele se sentia sobre a ideia de usar armas nucleares tácticas. “Negativamente!” Respondeu o Presidente russo.
O Chefe de Estado prometeu usar armas nucleares 'apenas em caso de ameaça' a integridade territorial, independência, soberania ou 'existência da Rússia’, conforme explicitado em sua doutrina militar nuclear.
“As armas nucleares são criadas para garantir nossa segurança no sentido mais amplo da palavra e a existência do Estado russo. Mas…nós em primeiro lugar não temos essa necessidade e, em segundo lugar, o próprio facto de raciocinar sobre
esse assunto já diminuí a possibilidade de baixar o limite para o uso de armas”. Acrescentou o Presidente.
O Presidente, também disse que a Rússia tem + armas nucleares do que a NATO.
Ao mesmo tempo disse, que as primeiras armas nucleares já haviam sido entregues a Bielorrússia e segundo o Presidente o processo será concluído antes do final do ano.
O Presidente enfatizou que este é um elemento de 'dissuasão' para que todos 'pensam em nos infligir uma derrota estratégica' não se esqueçam desta circunstância. Explicou o Presidente.
Anteriormente, o Presidente Putin disse que a 'construção de instalações especiais' para o armazenamento de armas nucleares na Bielorrússia seria concluído entre [7] / [8] de Julho. “Só depois disso, teria sido planejado começar a implantar armas nucleares tácticas no país vizinho”.
Por sua vez, o Presidente da Bielorrússia, Aleksandr Lukashenko anunciou o iniciou de transferência para o território da Bielorrússia em [25] de Maio. “Tivemos que preparar áreas de armazenamento e assim por diante, nós fizemos isso. Então, o movimento de armas nucleares já começou”. Disse, o Presidente Lukashenko.
Mas, apesar das palavras do Presidente Putin, desde o ano passado ‘figura' como o Vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitry Medvedev, tem afirmado que uma escalada nuclear na Ucrânia é possível em certas condições, por exemplo, um 'comportamento' que os países imperialistas chamaram de retorica ou chantagem nuclear do Kremlin.
Manuel Bernardo Gondola
Maputo, aos [17] de Junho 20[23]

STV-Jornal da Noite 17.06.2023(video)

Não editado pela STV-SOICO

A REPúBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO DIZ QUE PAUL KAGAME ESTÁ À BEIRA DO FIM DO SEU PODER POLÍTICO EM RUANDA

Por Francisco Nota Moisés

Queiramos ou não, Paul Kagame inseriu-se na história moçambicana. Isto faz com que qualquer coisa que se diz sobre ele seja escrutinada.  O vídeo abaixo contem o comentário na integra do Congo em tradução portuguesa do francês que agora segue:

O reino de Kagame vacila. O pânico e a instabilidade circulam em Ruanda. Durante vinte anos Paul Kagame reina como mestre absoluto sobre Ruanda.

Todavia, a chegada de Antoine Tsisekedi como chefe do estado no Congo trouxe uma nova era. Kagame começou a sentir uma profunda instabilidade e o pânico amparou-se de seu campo. Pouco a pouco, ele perdeu a confiança nos seus generais, como revela uma recente entrevista do chefe dos serviços secretos do Burundi. O fim do regime de Kagame vislumbra-se no horizonte. A sua insegurança começou a crescer a partir do tempo que Antoine Tsisekedi tomou conta dos destinos da Republica Democrática do Congo. As relações entre os dois vizinhos (Congo e Ruanda) deterioraram vertiginosamente.

Acostumado a reinar como mestre e a exercer uma influência sem igual sobre a região, Kagame viu-se confrontado com um clima de incerteza e de insegurança. Os recentes acontecimentos no seio das suas forças armadas revelaram o fracasso do seu regime e sacudiram a sua confiança nos seus generais.

Face a crescente insegurança, o pânico instalou-se no seu campo.

Depois de algumas décadas do poder absoluto, Kagame vê-se confrontado com desafios de grande tamanho. As recentes mexidas no seio das suas forças armadas, como revela a fonte dos serviços secretos burundeses, demonstram que a situação de Kagame é precária.

Paul Kagame desconfia os seus generais cada vez mais e tenta reforçar o seu controle do aparelho militar. A sua perda de confiança nos seus generais, o entrevistado dos serviços secretos do Burundi revela, mostra a fragilidade do seu regime.  Segundo o entrevistado, Kagame continua a perder a confiança nos seus generais e tem medo de traições no seio das suas forças armadas.  A sua falta de confiança é um sinal da sua inquietude. O presidente ruandês anda rodeado por um punhado de fieis. O fim do regime de Kagame aproxima-se e uma nova era está a chegar.  O fim do regime de Kagame em Ruanda parece estar cada vez mais próximo.

A entrada de Antoine Tsisekedi na presidência da República Democrática do Congo desestabilizou o equilíbrio regional e enfraqueceu o poder de Kagame. O pânico e a instabilidade ampararam-se do seu campo e causaram uma erosão na sua confiança nos seus generais. Os próximos meses serão decisivos para o futuro de Ruanda que se prepara para uma transição histórica.

Vejam o vídeo

https://youtu.be/s7f2n-QNpC8

Notícias Maputo 17.06.2023

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Semanário Canal de Moçambique 721 14.06.2023

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STV-Noite Informativa 16.06.2023(video)

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Semanário Savana 1536 de 16.06.2023

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STV-Jornal da Noite 16.06.2023(video)

Não editado pela STV-SOICO

Eleições Autárquicas: “Manter o resultado deste recenseamento eleitoral é adiar a paz” – avisa Ossufo Momade

Continua duro e incisivo o discurso do Presidente da Renamo, Ossufo Momade, em torno dos resultados do recente recenseamento eleitoral, que teve lugar entre os dias 20 de Abril e 03 de Junho corrente, nos 65 distritos e cidades autárquicos do país.

Falando ontem na Serra da Gorongosa, província de Sofala, na cerimónia de encerramento da base militar de Vunduzi, no âmbito do Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos homens da Renamo, Momade defendeu a necessidade de se corrigir os erros verificados durante o recenseamento eleitoral, como forma de se evitar os conflitos pós-eleitorais, que ciclicamente afectam o país.

Segundo Ossufo Momade, as guerras cíclicas que têm assolado o nosso país são consequência das sucessivas fraudes eleitorais, pelo que as autoridades competentes devem proceder com a correcção das irregularidades, pois, “manter o resultado deste recenseamento é adiar a paz que temos vindo a conquistar duramente”.

Entre as irregularidades detectadas pela Renamo está o impedimento de inscrição dos membros da oposição; o transporte de cidadãos de distritos não autárquicos para se recensearem nas autarquias; o roubo de mobiles ID; o recenseamento de eleitores na calada da noite, nas casas dos Secretários dos bairros, grupos dinamizadores e de líderes comunitários; e o envolvimento de Directores Distritais do STAE (Secretariado Técnico da Administração Eleitoral) e de brigadistas em actos ilícitos.

“Infelizmente, estas e outras irregularidades, denunciadas e participadas tempestivamente às autoridades competentes, não mereceram o devido tratamento, um sinal de ensaio de mais uma fraude eleitoral e criação de um ambiente fértil para um conflito pós-eleitoral”, atirou Momade, para quem “é de interesse do poder político instituído continuar a pôr em causa as eleições”.

Leia mais em https://cartamz.com/index.php/politica/item/13999-eleicoes-autarquicas-manter-o-resultado-deste-recenseamento-eleitoral-e-adiar-a-paz-avisa-ossufo-momade

Os neocolonialistas da Frelimo cleptocratas de Maputo controlam completamente o corredor de passagem da droga de Nacala para a África do Sul

O Padrinho Nyusi é quem controla esse corredor juntamente com os militares estacionados em Nacala Porto e que se movimentam livremente na zona costeira de Nampula.

A Heroína chega ao Porto de Nacala vinda em contentores de arroz ou outras mercadorias diretamente do Paquistão, importada por famílias de Indianos, no Porto de Nacala os contentores são analisados por RX da Kudumba, uma empresa cujos proprietários pertencem à elite Frelimista lá do Maputo, os contentores sinalizados com Heroína o RX é desligado e o respectivo refresco é pago aos operadores das máquinas e claro à Kudumba.

Os cães de raça que os neo colonialistas sabem ensinar para morder o povo esfomeado que se manifesta contra a cleptocracia constante da Frelimo que já dura há 49 anos, não existem em Nacala, 2 ou 3 cães de raça em Nacala para cheirar os contentores de Heroína, são muito mais efectivos e suficientes, saem mais baratos que os RX da Kudumba, mas claro aos Frelimos ter cães de raça para cheirar a Heroína que entra no Porto de Nacala não interessa.

A Heroína também chega em pequenas embarcações vindas directamente do Paquistão, transportando de cada vez uma tonelada, não desembarcam na Tanzânia, nem no Quénia porque ali há pena de morte para o tráfico de droga, o colono Português e muito bem, conseguiu que em nenhuma ex-colónia exista pena de morte, Moçambique ainda não mudou a lei felizmente.

Essa heroína é descarregada em Quissimanjulo ou Relanzapo com proteção dos militares, a base militar dos FADM's fica perto das zonas de desembarque da Heroína.

O ex-presidente do Município de Nacala Porto, neo colonialista, Frelimista o Sr. Rui Chong Saw, era o pseudo proprietário dos camiões que faziam o transporte da Heroína de Nacala Porto até à África do Sul, o verdadeiro proprietário desses camiões era o ex-ministro da economia o Sr. Chang que comprou os mesmos, com o dinheiro que roubou ao povo de Moçambique das chamadas dívidas pseudo ocultas.

Depois a heroína é embarcada nos contentores na África do Sul e espalhada pelo mundo todo.

Em Nacala Porto a Procuradoria e o Tribunal eram completamente controlados pelo Procurador Tonela, que fez fortuna nos poucos julgamentos dos casos de tráfico de Heroína que foram aparecendo, ilibando os traficantes, o Sr. Tonela foi afastado da Procuradoria de Nacala Porto recentemente, mas o seu património imobiliário que acumulou lá na sua terra de origem, assim como as contas bancárias deveriam reverter a favor do povo de Moçambique.

O Advogado Simouco, fazia parelha com o Procurador Tonela a ilibar os traficantes de droga, também acumulou um patrimônio imobiliário significativo, ambos comiam da mesma majedoura.

A razão principal porque os Americanos querem o Sr. Chang em Nova York, não são as dívidas pseudo ocultas, mas sim o tráfico de Heroína e Cocaína em Moçambique liderado pela elite dos neo-colonialistas da Frelimo, nomeadamente o Padrinho,o Sr. Filipe Jacinto Nyusi.

No Brasil os americanos já ouviram o Sr. Fuminhos, o líder do PCC, o Primeiro Comando da Capital, sócio do Sr. Florindo Nyusi no negócio da Cocaína, que chegava ao Maputo de avião ou de navio e seguia para a África do sul, entrava dentro dos contentores.

O Sr. Fuminhos viveu 11 anos em Maputo numa residência ao lado do Palácio da Ponta Vermelha e foi detido às ordens da DEA, a agência de investigação de tráfico de droga Americana, num hotel muito perto do Palácio da Ponta Vermelha.

Os neo colonialistas, lá do Maputo controlam todo o circuito de passagem da Heroína e Cocaína por território Moçambicano, tornando Moçambique num narcoestado e envergonhando todo o povo Moçambicano, é vergonhoso um moçambicano viajar pelo mundo e lhe perguntarem se o seu país é um Narcoestado.

A Velha Chica sabia mas não dizia, a razão de tanta pobreza e tanto sofrimento.

Che minino não fala política, não fala política.

Pedro Mesquita

Última Hora: Manuel Chang já foi transferido para os EUA(2)

Afinal foi boato:

E o ex-ministro das Finanças Manuel Chang não foi extraditado para os Estados Unidos, como foi hoje noticiado na comunicação social moçambicana, citando uma "fonte anónima nos EUA".

Chrispin Phiri, porta-voz do Ministério da Justiça da África do Sul, disse a Zitamar que Chang permanece sob custódia na África do Sul - e repreendeu a publicação em questão por fazer "uma alegação tão sensacional sem sequer tentar verificá-la".

ZITAMAR - 16.06.2023

Jornal HOJE MACAU 5272 16.06.2023

Leia aqui

Download Hoje Macau_5272 16.06.2023

Conheça aqui a verdade sobre o Massacre de Mueda(16.06.1960)

As verdades e as mentiras

https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/massacre_mueda_16061960/

Última Hora: Manuel Chang já foi transferido para os EUA

O antigo Ministro da Finanças, Manuel Chang, já foi transferido para os Estados Unidos da América (EUA), onde deverá responder sobre o seu alegado envolvimento na contracção de dívidas sem o aval do parlamento e dos doadores.

O mozambiqueinsights, que cita fonte familiarizada com o assunto, avança que as informações sobre a sua transferência ainda são escassas, mas, para já, sabe-se que Chang é mantido em custódia em uma prisão de Nova Iorque.

A transferência de Chang pode ter sido o que levou o seu advogado, Ford O’Brien, a apresentar uma moção se rejeitar a acusação feita contra Chang. A iniciativa da defesa é vista como uma estratégia para forçar a mão do tribunal. Na base da moção, está o facto de Chang ter passado mais de quatro anos numa prisão sul-africana, e a defesa gostaria de usar isso para reduzir a sua pena, caso seja condenado, lê-se na notícia.

Seria interessante saber quem está a pagar os honorários legais de Chang, uma vez que O’Brien é um advogado nova-iorquino muito caro, escreve o portal.

De resto é o que já se escreve nos media há vários anos, a saber:

[reproduzimos o texto-fonte]

Chang foi detido em Dezembro de 2018 no Aeroporto Internacional OR Tambo, em Joanesburgo, a caminho do Dubai, na sequência de um mandado de captura dos EUA, o que levou a uma longa batalha de extradição entre Moçambique e os EUA, que terminou quando, a 25 de Maio de 2023, o Tribunal Constitucional da África do Sul decidiu a favor dos EUA

Os EUA indiciaram Chang pelo seu papel no escândalo das “dívidas ocultas” de 2,2 mil milhões de dólares que três empresas moçambicanas obtiveram dos bancos Credit Suisse e VTB Russia, com o único contratante e fornecedor, o grupo Privinvest, sediado em Abu Dhabi, a vender-lhes barcos de pesca, equipamento militar, estações de radar e outros activos a preços excessivamente inflaccionados, entre 2013 e 2014.

Enquanto Ministro das Finanças, Chang assinou garantias de empréstimo, comprometendo-se o Governo a pagar aos bancos em caso de incumprimento das empresas, o que acabou por se verificar.

In https://mznews.co.mz/ultima-hora-manuel-chang-ja-foi-transferido-para-os-eua/

Um jornal digital de quando em vez

REDACTOR

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"Pela primeira vez na História de Moçambique teremos um Presidente da República, em exercício, no banco dos réus"

EUREKA por Larindo Macuácua

Cartas ao Presidente da República (144)

Pela primeira vez na História de Moçambique teremos um Presidente da República, em exercício, no banco dos réus.

E eu não sei se haverá algum orgulho em reclamar esse feito. Por outro lado, soube de fontes imbatíveis que, depois de meses a esquivar-se de ser notificado com documentos legais, o Presidente instruiu advogados em Londres a defenderem que, como Presidente de Moçambique, o senhor está imune a processos na Inglaterra.

E parece que em Agosto, à porta, haverá uma audiência especial para decidir sobre esse ponto. Mas o juiz Robin Knowles já disse ao Presidente e aos seus advogados para se prepararem para participar do julgamento.

Bom: parece que o Presidente terá que viajar para Londres; não para beber chá no Palácio de Buckingham com o novo rei, mas para The High Court of Justice.

Longe da família, longe dos aduladores que sabem muito bem fingir-se de amigos, quando, na realidade, vivem à custa de quem os escuta.

E a imprensa estará lá em peso, exactamente para, sem filtros, reportar tudo o que estará a acontecer. Far-lhe-ão perguntas embaraçosas que, respondendo ou não, cairá na sua armadilha. E repara que lhe não estou a acusar de nada. Essa é a função do juiz Robin Knowles.

Mas uma coisa é certa: se já lhe notificaram, como soube que o fizeram na semana finda, é que o caso é forte. É obrigação moral do Presidente apresentar-se no tribunal de Londres. Tem que limpar a sua imagem. Tem que acabar, de uma vez por todas, essa suspeição de que tem algo que ver com as dívidas ocultas.

Chega de evocar imunidade e tais.

Quer dizer, enquanto Manuel Chang luta para evitar um dia no tribunal, a partir da sua cela na cadeia de Modderbee, o Presidente fá-lo a partir do palácio presidencial. Até dá para o roteiro de um filme de muita procura!

Somos ou não um País onde grande parte dos ocupantes de cargos electivos ou por indicação são, na sua maioria, ou ladrões ou imorais?

Salvo uma ou outra citação a alguma personalidade que não preenche o perfil que habita o inconsciente colectivo, a parte maior que circula junto ao poder, no entendimento dos ouvidos, cuida mais de abastecer as suas contas bancárias do que em prestar um serviço colectivo de qualidade.

Esta constatação, confesso, não tem carácter científico, e nada traz de muito novo, apenas reafirma o quadro de um País imerso na corrupção, desmando e mazela que por mais que prenda, investigue, fiscalize, mais parece que brotam nichos de corrupção activa e passiva que drenam finanças dos cofres públicos.

Somos um País onde o que parece se vislumbrar, mesmo a olho desarmado, é o crescimento assustador da prática dilapidadora do bem público navegando entre indicações de apadrinhados, comissionados, contratação de empresas suspeitas e exposição de rápido e vertiginoso enriquecimento dos ocupantes do poder.

Somadas estas situações a lentidão da justiça, a prática do engavetamento, o suborno a magistrados, o clima é, se não for de total impunidade, de punição selectiva. E o povo marcado, vida de gado, vai vendo tudo da arquibancada e quando instado a falar, quase em coro, mostra que tem certa consciência de que é governado por ladrões e imorais.

E cabe a quem, Presidente, mostrar ao povo de que não é governado por indivíduos que não passam de gangsters fantasiados de uma autoridade?

DN – 16.06.2023

Notícias Maputo 16.06.2023

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Cabo Ligado 145 11.06.2023

RESUMO DA SITUAÇÃO

Enquanto os insurgentes continuam a intimidar as comunidades nos distritos de Macomia e Muidumbe, o único homicídio de civis confirmada na semana passada foi cometido pelas forças de segurança: um professor chamado Arlindo Camisa, que foi morto no bairro Pamunda, em Mocímboa da Praia, a 9 de Junho.
A Carta de Moçambique noticiou que ele foi atropelado por uma viatura militar, mas uma fonte disse ao Cabo Ligado que ele foi alvejado pela Unidade de Intervenção Rápida (UIR) da polícia na sequência de uma discussão em que outras duas pessoas também foram mortas.
No distrito de Ancuabe, as tensões entre a UIR e a milícia Naparama vieram à tona quando os membros da UIR se recusaram a cumprir o recolher obrigatório das 23h00, imposto pelos Naparama aos estabelecimentos comerciais, argumentando que não têm autoridade para impor ordens às forças de segurança.
Esta questão foi levantada numa reunião entre os Naparama, a UIR e as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, na aldeia de Salaue, a 12 de Junho, para avaliar a conduta da UIR na área. Alegações de brutalidade da UIR contra civis inocentes também foram abordadas, e representantes da polícia prometeram investigar todos os casos de infracção, afirmou uma fonte local.

Leia aqui Download Cabo-Ligado-Portuguese-145 11.06.2023

"Poderá haver dissidentes que não aderiram ao DDR"

À DW, o analista político Aunício da Silva acredita que, apesar do fecho da última base da RENAMO, poderá haver ex-guerrilheiros que não entregaram as armas. Mas "é preciso acreditar no calar definitivo das armas", diz.

A cerimónia em Vunduzi, distrito de Gorongosa, na província central de Sofala, simboliza o início de uma nova era, mais de três décadas depois do fim da guerra civil moçambicana, salientou o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi.

"Podemos afirmar com segurança que o encerramento desta base demonstra determinação inabalável do meu Governo e da RENAMO em não mais voltar às hostilidades militares e consolidar a paz duradoura em Moçambique", disse Filipe Nyusi durante a cerimónia, em que também participou o líder da RENAMO, Ossufo Momade.

Em entrevista à DW África, o diretor do jornal Ikweli, Aunício da Silva, comenta que o encerramento da última base da RENAMO é um ato histórico para a pacificação do país. No entanto, acredita que ainda poderá haver ex-guerrilheiros que não tenham aderido ao processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR), por contestarem a liderança de Ossufo Momade.

DW África: Como avalia este encerramento da última base da RENAMO?

Aunício da Silva (AS): Penso que é um bom acontecimento, na perspetiva de construirmos uma sociedade mais coesa, inclusiva, e acima de tudo, pensarmos numa paz definitiva. O ato está feito, agora esperemos que a inclusão e a reintegração [dos desmobilizados da RENAMO] aconteça como se espera. Este é um grande marco para a história multipartidária de Moçambique e do calar das armas no país.

DW África: O desmantelamento da última base da RENAMO já tinha sido anunciado várias vezes, com avanços e recuos. Acha que a RENAMO desta vez cumpriu? Não há qualquer homem armado?

AS: Tenho as minhas dúvidas que, de facto, todos os homens da RENAMO tenham sido desmobilizados e desarmados. Mas é preciso dar o benefício da razão às entidades e às pessoas, é preciso acreditar que há um calar definitivo das armas em Moçambique.

DW África: Ossufo Momade tem o controlo de todos os homens que se dizem da RENAMO ou há fações dissidentes que não aceitam a sua liderança?

AS: Essa é a grande questão. Durante todo este período, houve sempre grupos de homens armados da RENAMO que vieram a público dizer que não concordavam com a liderança de Ossufo Momade, nem com o modelo do processo de DDR. Não seria novidade se houvesse um grupo de dissidentes que não tenham aderido ao processo.

DW África: A questão que causou mais discordância foi o pagamento das pensões aos militares da RENAMO que entregam as armas. É algo que está resolvido, como alega o Governo moçambicano?

AS: Dizem que as questões estão ultrapassadas e que estão reunidas as condições de pagamento. Neste momento, a RENAMO é que mostrou grande vontade em acabar com os movimentos bélicos no país, ao entregar a sua base. Agora, esperemos que, do lado do Governo, as pensões sejam pagas.

DW África: Ossufo Momade disse que as "ilegalidades" no recenseamento eleitoral e o incumprimento da data prevista para as eleições distritais poderão pôr em causa a paz entre a RENAMO e a FRELIMO. Resta-lhe algum poder para fazer avançar as suas reivindicações?

AS: Acho que sim. Se ele for mesmo um líder carismático e com aceitação dos seus membros - e com a grande aceitação da RENAMO em regiões do centro e norte do país - Ossufo Momade pode muito bem mobilizar o eleitorado para reivindicar eleições justas, livres e transparentes, que é o que o povo espera.

DW – 15.06.2023

A REPúBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO DIZ QUE PAUL KAGAME DE RUANDA É UM MOLEQUE DO IMPERIALISMO E UM CÃO DE GUARDA DO PROJETO DO GAS DO TOTAL ENERGIES NO NORTE DE MOÇAMBIQUE

Por Francisco Nota Moisés

A declaração congolesa contra Paul Kagame no vídeo abaixo citado começa por dizer que "Paul Kagame tornou-se num moleque do Imperialismo, particularmente do imperialismo anglo-saxone ou seja britânico-americano. Ele mete-se onde não devia estar como enviou os seus soldados para Moçambique não em solidariedade com o povo moçambicano e nem por idealismo do Panafricanismo, mas sim para agir como CÃO DE GUARDA da Total Energies na zona costeira do norte de Moçambique."

A declaração diz que antes de se meter em Moçambique, Kagame enviou as suas tropas para a República centro-africana para saquear pedras preciosas daquele país.  No leste do Congo, reza a declaração, as ações das tropas de Paul Kagame contra os congoleses são tao atrozes que os seus mestres imperialistas estão agora embarracados e vem se obrigados a não querer lhe dar mais mimos.

Mais além a declaração diz que Paul Kagame é um ditador corrupto que não se interessa do bem-estar do povo ruandês e que só se preocupa com a questão da sobrevivência do seu poder politico e em controlar os seus generais. A declaração enfasea que o ditador ruandês é um grande criminoso e um agente inconsciente do imperialismo.

Mais à frente a declaração deplora os crimes contra a humanidade que a sua soldadesca comete no Congo em colusão com o Movimento terrorista M23 que o seu regime de Kigali apoia.

A declaração diz também que a organização de direitos humanos The Human Rights Watch da Nova Iorque anda preocupada com a presença dos soldados de Kagame em Moçambique e diz que os ruandeses devem ser monitorados para não empreender operações que possam culminar em massacres dos moçambicanos.

Vejam o vídeo em francês abaixo

https://youtu.be/Cv9TgATN05s

STV-Noite Informativa 15.06.2023(video)

Não editado pela STV-SOICO

Algo como o modelo israelita para adesão de Kiev à NATO [Elementos de Autocrítica]

ten-coronel Manuel Bernardo Gondola

Para alguns países membros da NATO a única maneira de eliminar ameaça da Rússia no longo prazo é pôr a Ucrânia na NATO, através de um processo de adesão acelerado.

Vejamos alguns dos detalhes desta informação.

Um mês ante duma cúpula da NATO que será realizada em Vilnius, na qual 'decisões importantes' devem ser tomadas sobre as futuras relações entre a Ucrânia e NATO.

Muitos membros do bloco, principalmente na Europa Oriental estão exigindo um plano claro com 'objectivos específicos' para garantir que a Ucrânia tenha uma entrada 'acelerada' na NATO após o fim da invasão russa. Disseram funcionários da Casa Branca ao New York Time.

Segundo esses países esta é única maneira de eliminar a ameaça da Rússia a longo prazo, e eles estariam pressionando Administração Biden o qual por um lado, quer manter a unidade na NATO e por outro, está agindo com 'cautela' não cancelando instruções dada se Administração de 'evitar' a terceira guerra mundial.

O Secretário-geral da NATO, o Jens Stoltengerg reuniu-se com o Presidente Biden nesta Terça-feira e a questão da 'adesão' da Ucrânia seria um dos tópicos centrais da discussão. Escreveu o Jornal.

Um alto funcionaria da Administração Biden, disse ao meio que, Stoltengerg 'elaborou uma proposta’ deque a Ucrânia cuja as tropas são treinadas por instrutores imperialista já emprega tecnologia da NATO no campo de batalha, não teria que seguir o 'caminho patrão' que os candidatos da NATO normalmente seguem.

O New York Time, não fornece 'detalhes' sobre esta 'proposta’ + observa que Administração Biden está-se perguntando como o processo padrão pode ser substituído. Além disso, a Casa Branca, também está discutindo maneiras de garantir a segurança da Ucrânia a longo prazo e os assessores do Biden disseram ao Congresso americano que 'desejam criar algo' como o modelo israelita para Kiev.

O Israel não é membro da NATO + as relações entre o Israel e os Estados Unidos [EU] são fixadas em Acordos de [10] anos sendo que o actual prevê 'alocação' de [38] bilhões de dólares em assistência militar entre 20[19] / 20[28]. Um Acordo semelhante com a Ucrânia quase certamente será + curto + a ideia segundo funcionários da Administração Biden é de 'mostrar' ao Presidente Vládimir Putin que o apoio militar a Kiev não ira acabar.

Além disso, tal o Acordo evitará 'disputas situacionais' sobre alocação da próxima parcela. Uma decisão sobre garantias de segurança de longo prazo para Ucrânia pode ser tomada na cúpula de Vilnius, escreve o Wall Street Journal citando autoridade imperialistas e o subserviente Presidente polonês o Andrzej Duda. Este estará ligada ao 'processo de preparação' da Ucrânia para futura 'adesão' a NATO + por agora a NATO mantendo-se alheio ao conflito com a Rússia continuará a fornecer apoio militar a Ucrânia.

Mas, Kiev e vários países da NATO 'acreditam' que isso não é suficiente e na opinião deles apenas a 'participação' da Ucrânia na NATO que fornecera a protecção de todos os países do bloco é 'capaz de dissuadir' a Rússia de novas agressões no futuro.

Porém, de cordo com a Primeira-ministra estoniana, Kaja Kallas, é 'improvável' que a Ucrânia seja convidada a ingressar na NATO na cúpula de Vilnius, embora ela deva ser oferecida ainda a possibilidade de 'adesão' quando as condições necessárias estiverem reunidas, ou seja, após o término das hostilidades. Já o seu colega letão, Krisjanis Karins, disse em uma Conferência em Rhiga, na Quarta-feira que a única 'chance de paz' na Europa é quando a Ucrânia estiver na NATO, caso contrário em suas palavras; “a Rússia retornará”.

A questão da 'adesão' da Ucrânia na NATO é uma das + discutidas na Europa e na Administração Biden, escreve o New York Time, citando um alto funcionário da Administração Biden que está activamente envolvido em tais negociações.

Manuel Bernardo Gondola

Maputo, aos [15] de Junho 20[23]

Semanário IMPERDÍVEL 184 15.06.2023

Leia aqui

Download IMPERDÍVEL 184 15.06.2023

Semanário Luz do Pensamento 59 15.06.2023

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Download Luz do Pensamento 59 15.06.2023

Semanário ZAMBEZE 1056 15.05.2023

Leia aqui

Download Zambeze 1056 15.06.2023

STV-Jornal da Noite 15.06.2023(video)

Não editado pela STV-SOICO