O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou ontem através da Agência Amaq, que na passada segunda-feira (10.07) protagonizaram mais uma incursão armada na região de Quiterajo, no distrito de Macomia, na província de Cabo Delgado, onde assassinaram supostamente três militares e feriram outros.
Segundo consta num comunicado escrito em árabe e traduzido pela nossa reportagem e acompanhado de fotos de corpos de militares mortos, tendas ou trincheiras incendiadas e armamento diverso saqueado, a Agência Amaq avança que os terroristas do Estado Islâmico “infligiram novas baixas às forças moçambicanas com novo ataque na província nortenha de Cabo Delgado, Moçambique.”
De acordo com a agência Amaq os terroristas “surpreenderam as forças nacionais no seu quartel, onde começaram por alvejar e matar três militares, ferindo outros e outros tendo se afastado do local.
Conforme consta no comunicado veiculado pela Amaq, os terroristas queimaram o que sobrava na posição, onde antes apreenderam armas e equipamentos militares, incluindo: metralhadoras médias, lançadores de foguetes, morteiros e munições diversas.
De referir que a Amaq afirmou que o ataque surge na sequência do último ataque ocorrido no dia 30 de junho contra forças moçambicanas e as aliadas que deixou cerca de “13 mortos e 3 presos” durante o ataque em “Macomia”. No entanto, fontes da “Integrity” revelaram que no ataque do final de junho, vários militares ficaram feridos e outros corpos não foram recuperados após a incursão terrorista.
Contudo, as FADM e as forças amigas continuam a realizar várias operações nas matas de Macomia, onde se acredita que seja um do último reduto das operações terroristas. (O.O.)