Este é o posicionamento do Presidente da RENAMO, Ossufo Momade, que não entende como em pleno dia de festa da cidade de Nampula, na capital Provincial, o edil Paulo Vahanle, sofre uma tentativa de morte por um agente identificado como da Polícia da República de Moçambique (PRM), que estava à paisana. Segundo Momade, o referido agente, veio a ser confirmado pelas autoridades policiais como sendo da corporação.
Contudo, “não percebemos como um agente da polícia é destacado para proteger um presidente sem que o referido dirigente ou então a segurança directa tenha conhecimento. Está claro que houve uma intenção deliberada de eliminar fisicamente o nosso edil Vahanle”, afirmou Momade.
Prosseguindo, Ossufo Momade disse “não é a primeira vez que isto acontece. Ainda este ano, na cidade de Chimoio, os nossos guardas desarmaram um agente da polícia à paisana, armado, no local onde estávamos hospedados. Estas acções da polícia minam a paz e a reconciliação nacional”.
Ossufo Momade afirmou que “não nos esquecemos dos esquadrões de morte que assassinaram muitos quadros e membros nossos, daí que, a nossa resposta para estas ameaças será à medida da gravidade das ameaças e vamos parar este país.”
Para Ossufo Momade, “o facto de termos entregue as armas não significa que não tenhamos forças para continuarmos a lutar. A polícia não deve ser um instrumento de manipulação do partido Frelimo.”
Na ocasião, Ossufo Momade, exortou a comunidade internacional para que intervenha nessas “brincadeiras” da Frelimo.
No entanto, até ao momento o Partido Frelimo, ainda não reagiu em relação as acusações que pesam sobre si, num atentado que a Polícia da República de Moçambique em Nampula, através do seu Porta-voz, Zacarias Nacute, diz tratar-se de um “mal-entendido”.